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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Ameaça a recursos hídricos na Colômbia

O vídeo que querem censurar. Não deixe que isso aconteça. Para repassar!



Por: Coletivo Dignidad

A coragem de uma jornalista em frente à violência israelita

Um time jornalístico gravava uma manifestação pacífica durante o dia da terra Palestina, quando os manifestantes foram violentamente atacados pelas forças de ocupação israelitas e os colonos que ocupam ilegalmente as suas terras.
Perante a provocação de um colono enquanto a jornalista contava o que aconteceu, ela não se calou e continuou a cumprir com seu trabalho.



Fonte: Pnnenglish
Royanews. TV

Entenda o que é gentrificação urbana e seu impacto no meio ambiente

O processo implica em uma série de transformações positivas e negativas na vida da população local, além de ser um fator prejudicial na conservação ambiental


Criado em 1963 pela socióloga britânica Ruth Glass, a gentrificação urbana é uma expressão que define o processo de grandes transformações, sobretudo, imobiliárias em um determinado espaço (bairro, zona ou até cidade). Proveniente do inglês “Gentrification”, a essência do termo está relacionada à polarização de novos prédios comerciais e residenciais construídos em um novo local.

Analisando o processo economicamente, a gentrificação urbana é responsável pela valorização de toda uma região. A Copa do Mundo de 2014 disputada no Brasil, por exemplo, foi determinante para que a gentrificação transformasse o status quo de muitos bairros vizinhos aos estádios da competição.

Desta forma, habitantes de locais mais distante aos grandes centros comerciais foram “alcançados” com as novas opções de entretenimento implantadas, além da melhoria notória (ainda que não suficiente) de setores como mobilidade urbana e acesso aos serviços públicos. Entretanto, é importante analisar e compreender os aspectos negativos da gentrificação urbana, que, por diversas vezes, também acontece de maneira irracional e acaba prejudicando diretamente a vida de milhares de pessoas.
Problemas gerados pela gentrificação urbana

Uma das principais características do processo, por exemplo, é o assustador aumento no custo de vida, que se eleva para um padrão de valores não condizentes com o local. Como consequência, a população regional se vê pressionada a procurar novos imóveis mais baratos e ainda mais afastados das zonas centrais para sobreviver.

Neste caso, pode se dizer até que [do processo de gentrificação] a desigualdade social é sustentada, desencadeando uma série de outras consequências.

Para o meio ambiente, o processo pode ser também motivo para grande preocupação. Nele, a cidade passa a conviver com impactos como: a formação de novos pontos de poluição atmosférica (prolongação do trânsito, instalação de novas indústrias e empresas etc.) e destruição de espaços verdes (dando lugar a novos empreendimentos).

Em outras palavras, a gentrificação é responsável pela promoção de uma série de problemas graves para o futuro sustentável das cidades.

A solução para o impasse está vinculada à ação do Estado e da constituição. Os dois poderes são responsáveis por determinar projetos que valorizem a revitalização de áreas da cidade com foco no desenvolvimento social e ambiental.

A lei de tombamento imobiliário, por exemplo, é uma boa questão a ser discutida e reformulada, para que não só a cidade seja prejudicada, mas, principalmente, o meio ambiente não venha sofrer com a formação de novos edifícios e destruição de áreas de preservação.

Fonte: Pensamento Verde

STF pede que FBC se pronuncie sobre Lava Jato

A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, determinou a notificação do senador e ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) para que apresente uma defesa prévia sobre a denúncia, de autoria do Ministério Público Federal (MPF), de que o parlamentar teria cometido os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Segundo a acusação da PGR (Procuradoria-Geral da República), Bezerra Coelho recebeu, ao menos, R$ 41,5 milhões em propina de dinheiro desviado da Petrobras em contratos com as construtoras Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa para as obras de construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco.

O dinheiro teria sido destinado à campanha de reeleição de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco em 2010. Bezerra Coelho era na época secretário de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco e dirigente do Porto Suape. Além do senador - que é pai do ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho -, também deverão se manifestar ao STF os outros dois denunciados junto com ele – os empresários Aldo Guedes, ex-presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), e João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, descritos pelo MPF como os operadores que viabilizaram o repasse da propina ao senador pernambucano.

Trata-se de uma das denúncias do MPF originadas de inquéritos da Operação Lava Jato que aguardam avanço no STF. Baseada em depoimentos prestados pelos colaboradores da Lava Jato Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, a denúncia foi oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no início de outubro, mas até agora o relator, ministro Teori Zavascki, ainda não havia determinado a notificação.

Segundo a PGR, Fernando Bezerra Coelho e Eduardo Campos "solicitaram vantagens indevidas de empreiteiras envolvidas na construção de obras da Refinaria do Nordeste ou Refinaria Abreu e Lima, como contrapartida pela viabilização do empreendimento por meio de esforços políticos, principalmente a disponibilização de infraestrutura e a criação de incentivos tributários".

"A propina solicitada a cada uma das construtoras, no montante de cerca de R$ 20.000.000,00, destinou-se à campanha de reeleição ao governo de Pernambuco em 2010", diz a denúncia. Fernando Bezerra Coelho teria solicitado também R$ 20 milhões a Paulo Roberto Costa, então diretor da Petrobras.

Delator da Lava Jato, Costa afirmou que "como os valores tratados para a contribuição da campanha eram muito altos, foram pagos pelas empresas diretamente e não por um operador". Segundo investigações da Polícia Federal, dentro do inquérito, "restou demonstrado que Bezerra participou ativa e substancialmente na solicitação de propina às empresas envolvidas e também se beneficiou de uma parte do montante ilícito".

Segundo a PGR, Bezerra Coelho e os dois empresários denunciados ao STF praticaram ao menos 77 crimes de lavagem de dinheiro. Rodrigo Janot quer devolução à União dos R$ 41,5 milhões supostamente desviados e que paguem uma multa por reparação de danos no mesmo valor.

Ao todo, a PGR identificou 17 doações eleitorais registradas cujos recursos eram oriundos de propina. Outra parte do suborno foi repassada por meio de contratos superfaturados ou fictícios com construtoras menores, que recebiam valores da Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa, numa operação de lavagem de dinheiro, segundo a Procuradoria.


Quando a denúncia foi apresentada pelo MPF, em outubro, a defesa de Fernando Bezerra Coelho afirmou que as acusações eram "descabidas" e baseadas em "ilações e sem qualquer rastro de prova". Senador pelo PSB, Bezerra Coelho também foi ministro da Integração Nacional do governo Dilma Rousseff, entre 2011 e 2013.

Por: Magno Martins

Médicos Populares se posicionam contra quebra de democracia interna na Fiocruz

Ministério de Saúde nomeia segunda colocada como presidente da instituição e causa apreensão em setores da classe médica.


A Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares lançou, nesta sexta-feira, nota de repúdio a ação do Ministério da Saúde e em apoio à nomeação da primeira colocada, a pesquisadora Nísia Maria Trinndade.

Leia na íntegra abaixo.

A Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares vê com extrema apreensão notícia vinculada no Jornal O Globo a qual sinaliza que será publicada no Diário Oficial da União, na segunda-feira (02 de janeiro de 2017), a nomeação, pelo Ministério da Saúde, da segunda colocada na consulta interna da Fundação Oswaldo Cruz como presidente dessa instituição, quebrando a lógica pela qual, desde o início dos anos 2000, nomeia-se o candidato mais votado, no caso, a pesquisadora Nísia Maria Trindade.

A FIOCRUZ é uma entidade destacada na pesquisa, ensino e serviços de saúde no Brasil. Tem uma tradição de excelência e foi de extrema importância no processo de redemocratização do país, onde reuniu diversos pesquisadores progressistas, expulsos ou sem espaço diante da intervenção e arbítrio em diversas outras instituições de ensino e universitárias durante os anos de chumbo da ditadura militar. 

Na verdade, foi uma das primeiras instituições científicas atacadas nos primeiros tempos do Golpe Militar no Brasil nos anos de 1960, em que 10 pesquisadores foram arbitraria e sumariamente afastados da fundação, naquilo que entrou para a história como o “Massacre de Manguinhos”.

Sabemos que tal medida empreendida pelo ministro golpista Ricardo Barros, já famigerado pelo seu apoio sistemático aos planos e seguradoras de saúde, ao complexo médico-industrial-financeiro externo e ao aprofundamento do desmonte do SUS, é nada mais que um ataque a figuras históricas do Movimento da Reforma Sanitária que se aglutinam no âmbito da FIOCRUZ, especialmente depois do posicionamento claro que a mesma tomou contra o golpe institucional em curso no Brasil, coerente com sua tradição dos últimos 40 anos de ser uma defensora intransigente da democracia em nosso país.

Esperamos que elementos ligados ao movimento sanitário e ao movimento municipalista de secretários de saúde que ainda estão no âmbito de assessoria e tomada de decisão do ministério, bem como a segunda colocada no pleito, a respeitada pesquisadora Tânia Araújo Jorge, não aceitem e se posicionem contra esta nomeação biônica. E que não manchem suas biografias com este ato que não representa somente um ataque à FIOCRUZ, mas uma agressão a todo Movimento pela Reforma Sanitária brasileiro.

Assim a Rede de Médicas e Médicos Populares se manifesta contrária a eventual ato de quebra da democracia na Fundação Oswaldo Cruz e apóia a nomeação da pesquisadora Nísia Maria Trindade, primeira colocada no pleito.

São Paulo, 30 de dezembro de 2016

Secretaria da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares

ABAIXO O GOLPE NO BRASIL !

FORA TEMER !

FORA BARROS !

Por: Saúde Popular

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