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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Venezuelanos com HIV protestam por falta de anti-retrovirais

Mostrando recipientes de medicamentos vazios e silhuetas de crânios feitos de papelão, pacientes venezuelanos com HIV protestaram nesta quarta-feira (18) em Caracas, em frente ao Ministério da Saúde, para denunciar a escassez de anti-retrovirais.
Protesto contra falta de medicamentos em Caracas, em 18 de abril de 2018
"Tenha dignidade, renuncie!", exigiam do ministro de Saúde cerca de 300 pacientes em coro. Um cordão policial impediu que eles entrassem no prédio, no centro de Caracas, provocando confusões.

Pacientes de transplantes renais e com condições como câncer, Mal de Parkinson, hemofilia e doenças mentais participaram do protesto.

Mauricio Gutiérrez, de 54 anos, garantiu que, em termos de saúde, a Venezuela "voltou aos anos 80" - década em que começaram a haver informações sobre a pandemia da Aids.

"Estão morrendo pessoas com HIV devido à falta de tratamento, como acontecia na época", disse Gutiérrez, diagnosticado com o vírus há 26 anos.

As farmácias do governo - as únicas que oferecem anti-retrovirais, devido ao seu alto custo - estão desertas, disse Arturo Brito, portador de 58 anos.

"Mais de 80 mil pessoas com HIV e Aids são afetadas e estão em perigo devido à escassez total de medicamentos anti-retrovirais e de remédios para o tratamento de infecções oportunistas associadas" a essas doenças, afirmou a Rede Venezuelana de Pessoas Positivas em nota.

O presidente da Federação Farmacêutica, Freddy Ceballos, descreveu como "crítica" a situação de pacientes com condições crônicas, como HIV. "Não há medicamentos para eles", disse à AFP.
Pacientes, soropositivos, familiares e outros cidadãos protestam pela falta de medicamentos em Caracas, em 18 de abril de 2018
A hiperinflação, que em 2018 poderá chegar a 13.864,6%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), é outro fator agravante. "Muitos simplesmente não podem pagar por seus remédios", afirmou Ceballos, lembrando que cerca de 125 farmácias fecharam no último ano.

Uma declaração assinada por cerca de cem ONGs de direitos humanos indica que a falta de anti-retrovirais "data de 2009".

Uma decisão da suprema corte ordenou que o Estado fornecesse tratamento gratuito para o HIV e a Aids em 1999, mas sua entrega está praticamente paralisada devido a sérios problemas de liquidez do governo.

Desdobrando um cartaz com a lista de medicamentos que precisou deixar de tomar, Angela Delgado, de 57 anos, disse que por isso, no fim de 2017, teve pneumonia e atualmente sofre de cirrose hepática.

"As doenças oportunistas chegam se não tomarmos os medicamentos anti-retrovirais", disse Delgado, infectado há 25 anos pelo marido falecido. "Será a minha vez de esperar pela morte", lamentou ele.

Na Venezuela, há a escassez de 95% de tipos de medicamentos para doenças crônicas, e para as essenciais, como hipertensão, é de 85%, segundo a Federação Farmacêutica.

Maduro nega que na Venezuela haja uma crise humanitária e ultimamente atribui o desabastecimento de remédios e insumos às sanções econômicas dos Estados Unidos, que dificultam o pagamento de importações.

Fonte: Agence France- Presse (AFP)

‘Índio, nome dado pelos europeus, não representa nossa diversidade’, diz historiador Edson Kayapó

"Dia do Índio. ... O dia do índio, celebrado no Brasil em 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto-lei 5540 de 1943, A data de 19 de abril foi proposta em 1940, pelas lideranças indígenas do continente que participaram do Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México."
Imagem da web

A militância e o trabalho de escritores, educadores e artistas indígenas têm sido fundamentais para combater o preconceito e o desconhecimento da sociedade brasileira sobre esses povos, cuja história foi contada principalmente sob o ponto de vista de não indígenas.

No momento em que ocorre na sede da ONU, em Nova Iorque, a 17ª Sessão do Fórum Permanente sobre Assuntos Indígenas, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) entrevistou quatro intelectuais de diferentes etnias indígenas brasileiras sobre formas de garantir direitos e valorizar a cultura e os conhecimentos dessas populações.

“Muita coisa sobre os povos indígenas foi escrita a partir do olhar de um pesquisador, de alguém que vai estudar os nossos povos. Hoje, através dos livros e com o movimento da literatura indígena, que vem se fortalecendo há 30 anos, os escritores estão contando a história do seu povo”, disse o poeta Tiago Hakiy, descendente do povo sateré-mawé.

Acompanhe matéria completa em:

Fonte: ONU/BRASIL

Petrobras anuncia venda da Repar e Transpetro Sul

Em notícia divulgada na manhã desta quinta-feira (19) no Portal Petrobrás, a direção ilegítima da empresa comunica a força de trabalho que irá vender 60% das refinarias Presidente Getúlio Vargas (Repar), Abreu e Lima (RNEST), Landulpho Alves (RLAM) e Alberto Pasqualini (Refap).

 
unidade da categoria, acima de posições políticas, será fundamental para enfrentar mais essa tentativa de privatização da Petrobrás. Destino da companhia não está selado e o futuro somos nós que fazemos.
O modelo inclui os chamados ativos logísticos (dutos e terminais) administrados pela Transpetro, ou seja, a entrega do patrimônio nacional ao mercado será de porteira fechada. Segundo o informe da empresa, o modelo ainda não foi apreciado formalmente pela Diretoria Executiva ou Conselho de Administração.

O entreguista Pedro Parente, presidente da Petrobrás, e sua tropa de choque, diretores Ivan Monteiro, Jorge Celestino e Eberaldo de Almeida Neto, farão uma transmissão interna à força de trabalho na tarde desta quinta (a partir das 15h00) para tentar explicar o modelo da venda.

Apesar de todo o esforço da direção em tentar emplacar a venda como uma ação necessária para “atrair investimentos e mitigar riscos”, a privatização de grande parcela do parque do refino nacional nada mais é do que uma parcela do golpe em curso no país. Alcançar o poder sem o endosso do sufrágio universal tem um preço e sabe-se que ele é demasiadamente alto, talvez até impagável.

Desde sua fundação, a Petrobras é alvo da cobiça do mercado. Atravessou períodos problemáticos da história do país, como o suicídio de seu criador Getúlio Vargas e diversos anos de governos neoliberais referendados pelo voto popular. Em todos esses momentos, a resistência da categoria foi fundamental para manter a Companhia como patrimônio nacional.

Várias gerações de petroleiros foram à luta para defender a Petrobrás. Agora, com o anúncio do esquartejamento da empresa, a atual geração terá que mostrar como quer ficar marcada na história da Companhia.

Resistir e lutar até vencer!

A oficialização da tentativa de entrega do parque de refino nacional causa repugnância, mas de maneira alguma surpreende. A Petrobrás é a principal vítima do golpe e a cereja do bolo para o mercado financeiro internacional.

A missão de Pedro Parente enquanto presidente da Petrobrás nomeado pelo governo ilegítimo de Michel Temer sempre foi muito clara: vender tudo o que puder, o mais rápido possível. Afinal de contas, o golpe tem prazo de validade até as próximas eleições.

Nesse recente processo, Liquigás, BR Distribuidora e áreas do Pré-Sal tem sido alvos. Agora chegou a vez das refinarias, dutos e terminais. Especificamente nas bases de representação do Sindipetro PR e SC, o modelo preliminar representa a venda da Repar, Tepar, Tefran, Temirim, Tejaí, Teguaçu, Oléodutos Olapa, Opasc e Ospar.

A categoria se antecipou ao fatídico anúncio e debate em reuniões setoriais as formas de ação para impedir a privatização, inclusive com indicativo de greve nacional. Agora é resistir e lutar até vencer!

Fonte: Sindipetro- Sindicato dos Petroleiros

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