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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Militantes participam de estudo sobre o Plebiscito Popular Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político

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 O momento de estudo aconteceu na Sala dos DA's da Univasf, em Petrolina

Na noite desta segunda-feira (2), cerca de 20 militantes de organizações da juventude, movimentos feminista, estudantil, social e sindical da região participaram de um momento de estudo sobre o Plebiscito Popular Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Lançado nacionalmente em 15 de novembro de 2013, dia em que se comemora a Proclamação da República, o Plebiscito Popular pela Constituinte conta com o apoio de mais de 90 entidades e organizações políticas de todo o país. 

De início, duas companheiras, Jucy Carvalho e Débora Mura, fizeram repasses dos lançamentos estaduais do Plebiscito, na Bahia e Pernambuco, ocorridos, respectivamente, nos últimos dias 28 e 27 de novembro. Foi unânime a percepção de que, mais do que coletar votos para a pergunta: “Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”, o desafio é de fazer da preparação do Plebiscito uma ação pedagógica, pautada no debate de temas fundamentais para a construção de um novo país. 

Neste sentido, entre os dias 6 e 8 de dezembro ocorrerá o Curso Nacional de Formação de Formadores em São Paulo para iniciar um processo de multiplicação de formadores por todo o Brasil e enraizar o debate na sociedade. Por aqui, no próximo dia 11 de dezembro, às 19h, no campus Petrolina da Univasf, será feita uma reunião para organizar o lançamento regional do Plebiscito Popular, previsto para meados de janeiro. 

 Estudo 

No momento de leitura coletiva da cartilha do Plebiscito, alguns dados chamaram a atenção para a profunda discrepância do sistema eleitoral em relação à realidade brasileira. De acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores) eleitos em 2010, 270 são empresários, 160 compõem a bancada ruralista, 73 são da bancada evangélica e apenas 91 parlamentares são considerados representantes dos/as trabalhadores/as, da bancada sindical. A pergunta que fica é: Se os trabalhadores e trabalhadoras são maioria da população, por que não são nos parlamentos? 

Outro dado alarmante mostra como o sistema representativo atualmente está refém do poder econômico. Em 2008, as empresas doaram 86% dos recursos totais da campanha eleitoral. Em 2010, 91%, e, em 2012, somaram 95%. Ou seja, cada vez mais os eleitos se aproximam de seus financiadores (os donos das empresas) e se distanciam do povo. Em 2010, os gastos declarados pelos candidatos a governador dos 26 Estados e do Distrito Federal somaram R$ 735 milhões, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Será por isso que a elite brasileira (representada pelos meios de comunicação burgueses) têm tanto medo do financiamento público de campanha? 

A cartilha é repleta de ilustrações e informações importantes

O certo é que a redemocratização brasileira só se completará quando for possível garantir mecanismos de participação popular nas decisões estratégicas de nossa sociedade. Por isso, a proposta é envolver milhares de militantes populares que se disponham a retomar o trabalho de base, o debate com o povo brasileiro sobre o destino da nação. Um movimento que poderá culminar na refundação da República brasileira, 125 anos após a sua Proclamação! Saravá!

Confira a cartilha do Plebiscito Popular Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político AQUI!

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