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sexta-feira, 6 de março de 2015

Mulheres do MST protestam contra agronegócio, ocupam centro de pesquisa em SP e destroem mudas transgênicas.

Ontem (5),  a Rede Globo abril a edição do Jornal Nacional com uma matéria falando de um grupo de mulheres do MST que invadiram uma empresa de papel e celulose no interior de São Paulo e destruíram todo o material de uma pesquisa que segundo Willian Bonner era INÉDITA. Referia-se ao cultivo de eucalipto transgênico. A reportagem ainda fala que a pesquisa fazia parte de um projeto pioneiro no mundo.


Pois bem, a FuturaGene, empresa de pesquisa, pertence à Suzano Papel e Celulose é uma empresa brasileira é a segunda maior produtora global de celulose de eucalipto e uma das 10 maiores de celulose no mercado, além de líder regional no mercado de papel, com cerca de 30 marcas em quatro linhas: cutsize, revestidos, não revestidos e papel cartão. Possui sede na cidade de São Paulo e operações globais em aproximadamente 60 países.

 "O MST afirma, por nota, que o plantio em escala do eucalipto transgênico pode causar sérios impactos ambientais e sociais, já que contaminaria a produção de mel brasileira, e necessitaria de mais água e agrotóxico se comparado com a espécie natural". 
De fato, esta é uma das estratégias do presidente  da Suzano Walter Schalka ,  manter o ganho nas estruturas produtivas ou ganhos estruturantes para  não perder com o avanço no processo de digitalização das informações como afirma em matéria publicada pelo portal terra em 31/01/2014.

O fato é que toda planta transgênica é produzida individualmente, cresce rápido e não precisa dos insetos para polinizar, diferente da planta natural, e para não sofrer ataques de pragas recebe uma maior quantidade de agrotóxico sem falar na necessidade do solo se manter sempre úmido. Ainda tem a questão da destruição da fauna e flora que dará lugar a plantação transgênica.

Hoje, cada hectare de eucalipto plantado no Brasil rende 45 m³ de celulose por ano. Por meio de sua controlada FuturaGene de biotecnologia.  A tendência é crescer a qualquer custo, derrubar os concorrentes que não conseguirem investir em biotecnologias e se manter líder no mercado.

Por: Cicero Do Carmo 


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