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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Empresa de transportes coletivo denominada Viva Petrolina: não consegue cumprir acordo feito com a justiça e funcionários/as correm risco de calote.

Será outro calote?


Segundo funcionários a referida empresa nunca cumpriu com o que fora acordado na justiça em julho de 2016 
(leia aqui: http://centralpopularcomun.blogspot.com.br/2016/07/justica-de-petrolina-consede.html  )quando entrou com o pedido de recuperação judicial e desde então continua demitindo sem pagar qualquer ônus aos/as demitidos.


"Lei 11.101/2005 Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.” 



Com salários, e férias em atrazo funcionários não escondem a frustração diante da situação, especialmente os motoristas que tem que cumprir com as funções de dirigir e cobrar.


"Tenho receio de que aconteça conosco o mesmo que aconteceu na Menina Morena e Vale do Sol, e o pior é que não temos ninguém a quem recorrer pois nem o sindicato que devia está fiscalizando está atuando". Disse um funcionário que não quiz seu nome divulgado.

Ainda segundo ele, as eleições para escolha da nova diretoria do sindicato que aconteceria em novembro de 2016, foi suspensa por ordem judicial e não soube precisar quando o mesmo retomaria o processo eletivo.

As empresas Menina Morena e Vale do Sol parou seu funcionamento em novembro de 2012, deixando aproximadamente 250 funcionários/as desempregados e sem se quer esperança de receber o pagamento de verbas rescisórias.

Até o momento a maioria dos trabalhadores/as continuam esperando resolução da justiça trabalhista, inclusive alguns funcionários já haviam passado pelo mesmo problema quando outra empresa também de transportes coletivo que atuava em petrolina, a Transnova fez o mesmo. 


A Viva Petrolina e demais empresas de transportes coletivo, ainda insistem em descumprir a decisão votada pela câmara de vereadores de Petrolina em dezembro de 2016, que favoreceu a manutenção dos cobradores/as nos ônibus. 

Os quais segundo o SETRANVASF (Sindicato das empresas de transportes de passageiros do Vale do São Francisco) e a AMPLA (Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina), com o novo sistema de bilhetagem eletrônica não seria damas necessário uma vez que capitais  já  haviam implantado o programa e este como afirmou o diretor presidente da AMPLA na época - Ryan Pedro, faz parte do novo projeto de mobilidade urbana de Petrolina (leia aqui: http://centralpopularcomun.blogspot.com.br/2016/09/audiencia-publica-discute-o-fim-da.html.

Situação sindical: 

A quase 30 anos o Sindicato dos Rodoviários de Petrolina não passa por uma renovação de diretoria e funcionários denunciam o descompromisso da direção com as revindicaçãoes feitas por eles os quais recorreram ao MP pedindo o afastamento do atual presidente e um novo processo eletivo. 

A empresa Viva Petrolina foi agraciada pelo prefeito Júlio Lossio que assinou contrato de transferência de concessão, antes pertencente a Menina Morena e Vale do Sol que iria até 2017. 
Além de ser campeã em reclamações pelo péssimo serviço prestado aos usuários terá seu prazo de concessão encerrado ,"ou pelo menos é o que deve ser feito", em maio deste ano quando haverá um novo processo de contratação através de licitação e até o momento não foi discutido como ficará a situação dos funcionários/as demitidos ou que continuam em serviço. 

Funcionário/as dizem ainda que Rafael Teles, o que se apresentou ao então prefeito Júlio Lossio como um dos sócios proprietários da Viva Petrolina já esta de malas prontas para ir embora pois recebeu proposta de outra empresa.

Por: Cicero Do Carmo

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