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quinta-feira, 27 de março de 2014

Atingidos/as por Barragens ocupam sede da CHESF, no Recife


  Atingidos ocupam estatal e reivindicam a criação de política nacional direitos e do Fundo Social para pagamento da dívida

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) ocupa, desde a manhã desta quinta-feira (27), o escritório central da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (CHESF), no Recife (PE). Mais de 500 atingidos vindos dos estados do Ceará, Piauí, Maranhão, Bahia, Paraíba e Pernambuco estão montando acampamento na estatal, com apoio de outras organizações. 

O protesto cobra do Estado brasileiro a institucionalização da Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas por Barragens (PNAB) e a criação de um Fundo Social, com recursos de royalties e compensação financeira do setor elétrico, para pagar a dívida que o estado tem com os atingidos por barragens.

Fará parte das atividades um seminário com o tema: “A visão popular da energia e petróleo no contexto atual” que debaterá a situação e perspectiva da cadeia industrial do petróleo e seus trabalhadores; O Panorama geral da questão energética: o golpe nas tarifas de energia elétrica e a situação dos atingidos por barragens. 

A pauta reivindicatória das famílias atingidas é composta por pontos nacionais e regionais que desde 2012 são cobrados pela população, como: terra para reassentamentos e para produção de alimentos; abastecimento de água para as comunidades atingidas; eletrificação das moradias com o programa “Luz Para Todos”; apoio na capacitação em produção agroecológica para famílias atingidas pelas barragens.



Fonte: http://www.mabnacional.org.br

quarta-feira, 26 de março de 2014

1º Curso de Formadoras e Formadores do Plebiscito Popular reafirma a necessidade de mudar o sistema político brasileiro


Militantes de diversas organizações participaram do curso

No último final de semana, mais de 100 militantes de vários municípios dos sertões da Bahia e Pernambuco participaram do 1º Curso de Formação de Formadores/as do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Realizado no campus Petrolina da Univasf, o evento reuniu pastorais, sindicatos, organizações de esquerda, entidades estudantis e camponesas para a preparação de multiplicadores/as que até setembro atuarão no trabalho de base junto à sociedade local.

Uma retrospectiva da formação do Sistema Político no Brasil abriu as atividades do primeiro dia de discussões. O militante da Consulta Popular Eduardo Mara enfatizou os motivos que impulsionaram a realização do Plebiscito. “Estamos vivendo a possibilidade de mobilizar forças sociais para debater um projeto de nação”, destacou ele. As consequências do atual sistema político no sertão nordestino foram frisadas pelo comunicador Omar Torres (Babá). Na noite cultural, uma jornada socialista homenageou os/as lutadores/as do povo que foram assassinados/as pela Ditadura Militar (1964-1985).

Eduardo Mara debateu a necessidade de um novo sistema político

No segundo dia de curso, os/as participantes debateram a sub-representação política das mulheres e da juventude. De acordo com Erika Denise, da Marcha Mundial das Mulheres, a pauta feminista não vai avançar enquanto estiver em vigência o atual sistema político. “Temos que unificar as mulheres da classe trabalhadora para sermos representadas efetivamente nos espaços de poder”, afirma ela. Para que essa inclusão aconteça é preciso enfrentar a imposição do poder econômico no processo eleitoral. Foi o consenso do último espaço de discussão do curso, mediado por Marco Túlio, do Levante Popular da Juventude.

O trabalho em grupo foi a principal metodologia utilizada

A perspectiva agora é criar comitês municipais, por local de trabalho, moradia e estudo, e construir uma grande votação na semana da pátria deste ano, de 1 a 7 de setembro, em que todas as brasileiras e brasileiros possam opinar se são a favor de uma constituinte exclusiva e soberana que, de uma vez por todas, modifique o sistema político em nosso país e fortaleça a democracia participativa.
Fonte: Ascom Plebiscito

sábado, 22 de março de 2014

 Imagem que circula pelas redes sociais (Imagem retirada do Facebook)


Rumores sobre a morte do Renato Aragão (Didi) um dos personagens de 'Os Trapalhões' que marcou às telinhas brasileiras,  acabou se espalhando pelas redes sociais. O falso boato acabou sendo compartilhado até no Facebook. 

O que se pode apurar, é que o humorista passou  por problemas de saúde neste sábado dia (15), quando o mesmo acabou sofrendo um infarto. Mas, segundo às ultimas informações publicadas no portal G1, portal de notícias da globo, nesta terça-feira (18), Renato Aragão que ainda segue internado, agradeceu o carinho e a preocupação dos brasileiros com o estado de saúde dele e disse que está até "melhor que antes".

A recuperação de Renato é considerada excelente pelos médicos, mas ele só deve receber alta no fim da semana. Enquanto isso, vai fazendo planos de uma vida ainda mais saudável do que antes do infarto. E pra garantir isso, já até comprou um brinquedo.
“Olha, gente, assim que sair daqui, me aguarde. Estarei lá no meu campinho, jogando futebol. Estamos aí, rapaziada”, disse, com a bola na mão.
Do blog Sítio Novo em destaque com informações do G1

terça-feira, 18 de março de 2014

Movimentos sob censura



O que a mídia não mostra!

O MST realizou, em Brasília, seu VI Congresso com participação de 16.000 pessoas. Um Congresso de encher os olhos, de esquentar os corações, pela vibração das crianças, jovens e adultos presentes. 

A sociedade brasileira foi privada de conhecer e acompanhar este espetáculo de organização e mobilização, os temas debatidos, os apoios recebidos. Os grandes meios de comunicação fizeram questão de ignorar o evento, de invisibilizar esta demonstração de pujança e vitalidade, mesmo em tempos difíceis de perda do dinamismo original.

O Congresso passaria totalmente desconhecido, não fosse um incidente, ocorrido durante marcha que cobriu de vermelho a Esplanada dos Ministérios. Incidente provocado pelo despreparo da polícia, que originou um confronto em que algumas pessoas ficaram feridas. O que era ignorado, acabou se tornando manchete das redes de TV e dos grandes jornais impressos que qualificaram de desordem, de baderna, uma manifestação alegre, mesmo que impregnada de indignação pelo descaso do governo com os sem-terra no Brasil.
 O que a mídia só mostra!

O que o Brasil ficou sabendo é que o MST queria ocupar o Palácio do Planalto e o STF. Este chegou a suspender a sessão que realizava. Nenhum órgão da imprensa mostrou que os dirigentes do movimento tentavam acalmar os ânimos exaltados dos participantes diante da total incompetência da polícia. Um mês depois do encerramento do Congresso é isso que a mídia continua repassando ao público brasileiro. 

Os movimentos sociais estão sob censura. Uma censura tão ou mais grave que a censura da ditadura militar. Censura imposta pelos donos dos meios de comunicação, para quem as ações populares representam um perigo para seus privilégios. A eles interessa noticiar o que pode desgastar a imagem dos movimentos, nunca o que estes representam no resgate da cidadania de milhares de pessoas.

Do Editorial do jornal Pastoral da Terra -  Ano 39, nº 215 – Janeiro a Março de 2014
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/27783

terça-feira, 11 de março de 2014

Mulheres Sem Terra protestam em Petrolina

Mulheres agricultoras protestam contra a PPP e pela reforma agrária. (Foto: Juliane Peixinho/G1)

Dois dias depois do dia 8 de março, em que se comemora no mundo inteiro o Dia de Luta das Mulheres, cerca de 300 mulheres Sem Terra realizaram um protesto, nesta segunda-feira (10), em frente à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), em Petrolina (PE). 

Elas exigem que a Codevasf seja a adutora para o abastecimento de água em todos os assentamentos do Vale do São Francisco, assim como cobram pelo abastecimento, tratamento e estruturação de água para consumo das áreas de reforma agrária.

PPP

A Parceria Público Privada da fazenda Pontal Sul, conhecida como Projeto Pontal, também é combatida pelas camponesas que reivindicam a desapropriação da área para fins de reforma agrária.

Em 2004, a fazenda Pontal Sul foi ocupada pelos Sem Terra, cuja área total do projeto é de 33.526 hectares. Segundo as mulheres, trata-se de um latifúndio público que deveria ser de uso do povo brasileiro, mas que será privatizado para uso de poucos.
O projeto de implantação da infraestrutura de irrigação, que já foi parcialmente construída pela Codevasf com dinheiro público, vem se arrastando há anos.

As Sem Terra também denunciam que “com a implantação do projeto, as águas do Rio São Francisco, responsáveis em beneficiar toda a população que vive às suas margens, acabaria favorecerá apenas poucas empresas do agronegócio, possivelmente de capital estrangeiro”, disse Suely Silva, da direção estadual do setor de Gênero do MST.

As mobilizações da Jornada de Luta das Mulheres Sem Terra seguem até esta terça-feira (11) no estado de Pernambuco. Desde a semana passada, as mulheres organizadas em torno da Via Campesina realizam mobilizações em todo o país para relembrar o 8 de março.

Neste ano de 2014, a jornada organizada pelas mulheres da Via Campesina traz o lema Mulheres Sem Terra na luta contra o capital e pela Reforma Agrária Popular.

Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/27674  

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