O 13oCongresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, cujo anfitrião será o Governo do Catar, acontecerá em Doha de 12 a 19 de abril de 2015.
Os congressos da ONU de prevenção ao crime têm sido
realizados desde 1955 em diferentes partes do mundo, e abrangendo uma ampla
quantidade de temas. Estes congressos têm causado um considerável impacto no
campo da prevenção do crime internacional e da justiça criminal, e influenciado
as políticas nacionais e as práticas profissionais.
Como fórum global, estes congressos permitem o
intercâmbio de informação e de boas práticas entre os Estados e os
profissionais da área. Sua meta principal é promover mais efetivamente as
políticas de prevenção ao crime e medidas de justiça criminal por todo o mundo.
Qual
é o tema do Congresso deste ano?
O tema do 13o Congresso do
Crime é “Integrando a prevenção ao crime e a justiça criminal à agenda mais
ampla das Nações Unidas para enfrentar os desafios sociais e econômicos e
promover o Estado de Direito nos níveis nacional e internacional, e a
participação do público”, conforme decidido na resolução da Assembleia Geral da
ONU 67/184.
O
que será discutido no Congresso?
Há quatro itens essenciais na agenda deste ano,
cobrindo os seguintes temas:
(I) sucessos e desafios na implementação de
políticas de prevenção do crime e justiça criminal e de estratégias para
promover o Estado de Direito, nos níveis nacional e internacional, e para
apoiar o desenvolvimento sustentável;
(II) cooperação internacional, incluindo no nível
regional, para combater o crime organizado transnacional;
(III) abordagens integradas e equilibradas para
prevenir e responder de forma adequada às novas e emergentes formas de crime
transnacional;
(IV) abordagens nacionais para a participação
pública no reforço da prevenção ao crime e da justiça criminal.
O Congresso também será o palco de quatro oficinas
sobre:
o papel dos padrões e normas das Nações Unidas na
prevenção ao crime e justiça criminal;
tráfico de pessoas e contrabando de migrantes;
reforço das respostas da prevenção do crime e da
justiça criminal para formas evoluídas de crime, como o cibercrime e tráfico de
bens culturais;
e a contribuição pública para a prevenção do crime
e o aumento da consciência sobre a justiça criminal.
Um segmento de alto nível será realizado durante os
dois primeiros dias do Congresso, onde os chefes de Estado ou de Governo e os
ministros e outros representantes governamentais de alto nível abordarão os
principais temas da agenda do Congresso.
Haverá também vários outros encontros paralelos
promovidos por organizações não governamentais, que abrangem temas relacionados
à prevenção do crime, justiça criminal e o Estado de Direito.
Quem
vai participar?
O Congresso do Crime é um fórum global que reúne o
maior e mais diversificado grupo de atores sociais na área de prevenção ao
crime e de justiça criminal, bem como especialistas da academia, representantes
de organizações intergovernamentais e não governamentais, agências
especializadas e outras entidades das Nações Unidas, bem como os meios de
comunicação.
O Brasil lidera, pelo quarto ano consecutivo, a lista de países que mais tiveram ativistas ambientais e agrários assassinados compilada pela ONG internacional Global Witness e divulgada nessa segunda-feira.
Das
29 mortes de líderes e militantes de causas ambientais ou agrárias registradas
no país no ano passado, 26 delas estavam ligadas a conflitos de terra.
Quatro
das vítimas eram indígenas.
O
Brasil está à frente de países como Colômbia (25 mortes em 2014), Filipinas (15
mortes) e Honduras (12 mortes). Desde 2002, só houve um ano, 2011, em que o
país não liderou esta lista. Ao todo, 477 "ativistas ambientais ou
agrários" foram assassinados no país desde 2002, segundo a ONG.
A
ONG adverte que esses números podem estar subestimados.
"Essa
é uma crise oculta que está escapando da opinião pública, primeiro porque não é
monitorada de forma adequada pelos governos, e também porque muitos ativistas vivem
em comunidades pobres e remotas, com acesso limitado aos meios de comunicação e
à mídia", diz o relatório.
A
Comissão Pastoral da Terra (CPT), que monitora a violência no campo há 30 anos,
diz que, em 2014,
foram mortos 36 ativistas de causas da terra e do meio ambiente no país.
Segundo a CPT, o Estado mais violento foi o Pará, onde ocorreram nove mortes,
seguido por Maranhão e Rondônia (cinco mortes cada).
Povos
indígenas lutam até hoje por demarcações de terra e frequentemente fazem
protestos em Brasília
Para a Comissão Pastoral da Terra, os movimentos que
lutam pela terra e os povos indígenas que também lutam por direito ao seu
território não têm a quem recorrer.
"Você
tem que se apegar a Deus. Nessas condições em que o Estado não funciona, não
tem segurança nenhuma, se for pensar bem, você desiste, porque o risco é
permanente", diz Siqueira.
"As
pessoas não confiam na Justiça. É uma terra de ninguém. Quando a lei ameaça
funcionar, acontece isso, vão ameaçar a vítima, que é testemunha."
A
Global Witness cita, como exemplo da violência no campo em 2014, o caso de
Raimundo Rodrigues da Silva, líder de uma comunidade rural no Maranhão.
Ele
levou um tiro e foi para o hospital e, enquanto estava internado, dois homens
tentaram sem sucesso entrar no seu quarto para matá-lo. Pouco tempo depois, ele
veio a falecer em decorrência dos ferimentos causados pela bala.
ONG
aponta impunidade como o grande problema do Brasil para combater a violência
contra ativistas ambientais e agrários.
Impunidade
Para a Global
Witness, um fator que "complica" a violência no campo no Brasil
"é a falta de documentos oficiais da terra para comunidades indígenas ou
de camponeses". "Muitos dos suspeitos de (serem) mandantes desses
crimes de 2014 são poderosos latifundiários", disse à BBC Brasil Billy
Kyte, um dos principais autores do estudo.
A impunidade é o
fator mais citado no documento para justificar o alto número de assassinatos
ligados a questões ambientais e agrárias no mundo.
No Brasil, segundo
Billy Kyte, a impunidade também "é o maior problema". "O Brasil
precisa monitorar esses assassinatos e levar os responsáveis à Justiça. Existe
uma falta de vontade política (no país) para fazer justiça pelos mortos nesses
conflitos."
A Global Witness
diz em seu relatório que muitos mandantes de assassinatos de ativistas
"escapam" de investigações, "mas as informações disponíveis
sugerem que grandes latifundiários, empresários, políticos e agentes do crime
organizado frequentemente estão por trás desse tipo de violência".
Para Rubens Siqueira, da
Comissão Pastoral da Terra, a falta de punição "incentiva" a
violência no campo. Ele lembra o massacre de Eldorado de Carajás – quando 19
sem-terra foram mortos a tiro por policiais em uma marcha de protesto contra a
demora para a desocupação de terras em Eldorado dos Carajás, no Pará.
O massacre completou 19 anos na última sexta-feira e, até
hoje, ninguém foi punido.
"O caso de Eldorado é um caso clamoroso. É um país
de faz de conta, as autoridades lamentam, vão lá, mas nada acontece", diz
o coordenador da CPT.
"O Estado favorece esse processo de reciclagem da
violência, porque essa população fragilizada não tem a quem recorrer. A Justiça
demora, falha ou, quando acontece, livra o mandante. É um ciclo vicioso no
campo, que nunca parou e está sempre crescendo."
Ativistas
da causa da reforma agrária ou do meio-ambiente são 'estigmatizados como
'inimigos do desenvolvimento'
O ministro do Desenvolvimento
Agrário, Patrus Ananias, chegou a ir à Eldorado dos Carajás na sexta-feira e
reiterou seu compromisso com a "reforma agrária e a paz no campo". Fonte: BBC Brasil
A Câmara Federal pode aprovar o projeto de lei
4.330 que facilita a terceirização e a subcontratação do trabalho. Descubra
como a medida pode afetar seu dia-a-dia
Por Piero Locatelli, daRepórter Brasil
O número de trabalhadores terceirizados deve
aumentar caso o Congresso aprove oProjeto de Lei 4.330. A nova lei abre as portas para que as
empresas possam subcontratar todos os seus serviços. Hoje, somente atividades
secundárias podem ser delegadas a outras empresas, como, por exemplo, a limpeza
e manutenção de máquinas.
Entidades de trabalhadores, auditores fiscais, procuradores do trabalho e
juízes trabalhistas acreditam que o projeto é nocivo aos trabalhadores e à
sociedade. Nesta terça-feira 7, apolícia reprimiu um protesto das centrais sindicaiscontra o projeto, em frente ao Congresso Nacional.
Descubra por que vocêdeve se
preocupar com a mudança:
1- Salários e benefícios devem ser cortados
O salário de trabalhadores terceirizados é 24%
menor do que o dos empregados formais, segundo o Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos(Dieese).
No setor bancário, a diferença é ainda maior: eles
ganham em média um terço do salário dos contratados. Segundo o Sindicato dos
Bancários de São Paulo, eles não têm participação nos lucros, auxílio-creche e
jornada de seis horas.
2- Número de empregos pode cair
Terceirizados trabalham, em média, três horas a
mais por semana do que contratados diretamente. Com mais gente fazendo jornadas
maiores, deve cair o número de vagas em todos os setores.
Se o processo fosse inverso e os terceirizados
passassem a trabalhar o mesmo número de horas que os contratados, seriam
criadas 882.959 novas vagas, segundo o Dieese.
3- Risco de acidente deve aumentar
Os terceirizados são os empregados que mais sofrem
acidentes. Na Petrobras, mais de 80% dos mortos em serviço entre 1995 e 2013
eram subcontratados. A segurança é prejudicada porque companhias de menor porte
não têm as mesmas condições tecnológicas e econômicas. Além disso, elas recebem
menos cobrança para manter um padrão equivalente ao seu porte.
4 - O preconceito no trabalho pode crescer
A maior ocorrência de denúncias de discriminação
está em setores onde há mais terceirizados, como os de limpeza e vigilância,
segundo relatório da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Com refeitórios,
vestiários e uniformes que os diferenciam, incentiva-se a percepção
discriminatória de que são trabalhadores de “segunda classe”.
5- Negociação com patrão ficará mais difícil
Terceirizados que trabalham em um mesmo local têm
patrões diferentes e são representados por sindicatos de setores distintos.
Essa divisão afeta a capacidade de eles pressionarem por benefícios. Isolados,
terão mais dificuldades de negociar de forma conjunta ou de fazer ações, como
greves.
6- Casos de trabalho escravo podem se multiplicar
A mão de obra terceirizada é usada para tentar
fugir das responsabilidades trabalhistas. Entre 2010 e 2014, cerca de 90% dos
trabalhadores resgatados nos dez maiores flagrantes de trabalho escravo
contemporâneo eram terceirizados, conforme dados do Ministério do Trabalho e
Emprego. Casos como esses já acontecem em setores como mineração, confecções e
manutenção elétrica.
7- Maus empregadores sairão impunes
Com a nova lei, ficará mais difícil responsabilizar
empregadores que desrespeitam os direitos trabalhistas, porque a relação entre a
empresa principal e o funcionário terceirizado fica mais distante e difícil de
ser comprovada. Em dezembro do último ano, o Tribunal Superior do Trabalho
tinha 15.082 processos sobre terceirização na fila para serem julgados, e a
perspectiva dos juízes é de que esse número aumente. Isso porque é mais difícil
provar a responsabilidade dos empregadores sobre lesões a terceirizados.
8- Haverá mais facilidades para corrupção
Casos de corrupção como o do bicheiro Carlos
Cachoeira e do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda envolviam
a terceirização de serviços públicos. Em diversos casos menores, contratos
fraudulentos de terceirização também foram usados para desviar dinheiro do
Estado. Para o procurador do trabalho Rafael Gomes, a nova lei libera a
corrupção nas terceirizações do setor público. A saúde e a educação públicas
perdem dinheiro com isso.
9- Estado terá menos arrecadação e mais gastos
Empresas menores pagam menos impostos. Como o
trabalho terceirizado transfere funcionários para empresas menores, isso
diminuiria a arrecadação do Estado. Ao mesmo tempo, a ampliação da
terceirização deve provocar uma sobrecarga adicional ao Sistema Único de Saúde
(SUS) e ao INSS. Segundo juízes do TST, isso acontece porque os trabalhadores
terceirizados são vítimas de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais com
mais frequência, o que gera gastos ao setor público.
Fontes:Relatórios e
pareceres da Procuradoria Geral da República (PGR), da Central Única dos
Trabalhadores (CUT), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos e de juízes do Tribunal Superior do Trabalho. Entrevistas com o
auditor fiscal Renato Bignami e o procurador do trabalho Rafael Gomes
Segundo empresa de auditoria no ramo financeiro,
dívida da Rede Globo ultrapassa os três Bilhões de Dolares
A astronômica dívida da Globo, segundo relatório da Price Waterhouse
Coopers – Auditores Independentes, assinado por William J.N. Graham, no início
de 2002 era de TRÊS BILHÕES, QUINHENTOS E OITENTA E TRÊS MILHÕES DE DÓLARES. Ou
seja, mais de DEZ BILHÕES de reais. Onde as três maiores empresas devedoras
são: Globopar, Globo Cabo, Net Sat, que representam cerca de 90% da dívida e
onde aparece com destaque até a irresponsável e perdulária Editora Globo, de
crônico e sistemático prejuízo, com cerca de 3% do total da dívida. A única empresa da Rede Globo que, com muita
dificuldade, poderia fazer frente a esta fabulosa dívida, e que é lucrativa de
verdade, é a TV Globo. Entretanto, nem a TV Globo, com seus seiscentos milhões
de dólares anuais, pouco ou nada poderia fazer para salvar o Império Globo da
falência. Pois se dos seiscentos milhões de dólares a TV Globo reservar 120
milhões por ano, cerca de 20% (vinte por cento), para amortizar principal e
juros, levaria mais de trinta anos para amortizar a fantástica dívida que
sufoca e mata a Globo aos poucos. Vale repetir, com recursos próprios é
inimaginável a Globo saldar tão astronômica dívida. Só o governo, através do
BNDES, Caixa Econômica, Banco do Brasil, Banco Central, fundos orçamentários e
demais verbas públicas é que podem salvar a Globo da irremediável falência. Mas como a Globo chegou a este ponto? A Globo
não é competente? Arrogância, burrice, arrogância, burrice,
arrogância e administração ruinosa e irresponsável. Estes foram os fatores que
levaram a Globo ao estado à beira da falência. Gênios incompetentes de plantão, cujo único
predicado é a arrogância, imaginaram um golpe “formidável” de dominar o Brasil
inteiro pelo sistema de transmissão a cabo, sufocando e solapando, assim, os
demais meios de comunicação do país. Eu ri muito quando soube dos megalomaníacos
planos da Globo, e disse que a Globo iria trabalhar com tecnologia ultrapassada
(cabo) e que iria ficar com o cabo (?) preso no poste ao tentar cabear o Brasil
inteiro nesta loucura que só um gênio incompetente, arrogante e irresponsável
poderia imaginar. Não deu outra. Foi o maior fracasso da história
da televisão no mundo. Até mesmo Bill Gates, que num primeiro momento cogitou
participar do empreendimento faraônico, quando viu a loucura que a Globo estava
se metendo estacionou em 3% a sua participação e deixou a Globo se esborrachar
sozinha neste delírio de faraó tupiniquim. Encalacrada com uma fabulosa e irresponsável
dívida para viabilizar o delírio do domínio do país e dos meios de comunicações
pela tv a cabo, a Globo, correndo desesperadamente atrás de dinheiro, viu no
BNDES a saída mais rápida e viável para a sua aflição. Mas como sempre com
artifícios e ilegalidades, a começar pelo fato do BNDES não poder se relacionar
com a Globo Cabo pois a legislação não permite associação do BNDES com empresa
de telecomunicação. Mas ardilosamente, fraudulentamente, a Globo Cabo está
registrada como empresa de tecnologia e não como empresa de telecomunicação,
que de fato é. Choveram denúncias e mais denúncias contra a
participação do BNDES na operação para salvar a Globo da falência, e em meio a
uma seara desordenada de denúncias e oposições à questão BNDES, o jornalista
Hélio Fernandes, em 14/03/2002, na Tribuna de Imprensa foi categórico:
“Deveriam ouvir Roméro Machado, que publicou o imperdível “Afundação Roberto
Marinho”. Ali está contada de forma irrespondível, a força que a Organização
sempre teve na Justiça”. E, de fato, numa seqüência de denúncias sérias e
fundamentadas foi colocado nos meios de comunicação a impossibilidade e a
ilegalidade da associação Globo / BNDES. E com isso
a operação salvação da Globo foi parcialmente abortada. Mas é bom manter os
olhos permanentemente abertos, pois a Globo continua com uma dívida impagável e
o governo (federal, principalmente) vive sempre debaixo de muitos escândalos. E
numa dessas a Globo faz o que sempre fez… negocia favores de salvação do PT em
troca de sua própria salvação.
Romero trabalhou como Auditor na Rede Globo e
Controller da Fundação Roberto Marinho e é autor do livro: “Afundação Roberto
Marinho. ”
Fonte: Portal Metrópole
Porredação,texto porRomero
"Será que isto é um dos motivos que levou a Rede Globo a
jogar por terra o princípio da imparcialidade e explicitar sua oposição ao goveno Dilma, apostando num impeachament, ou està tentando confundir o povo para forçar um golpe tipo 1964"?
Segundo Cássio Tenório, Gerente Geral de Infra Estrutura do Estado a paralisação da obra se deu por alguns tramites burocráticos entre os Governos Federal, Estadual e Caixa Econômica, mas ate o dia 30 deste a empresa responsável (AB Engenharia ) estará retomando os seviços e dentro de cinco meses entregará a obra concluída de acordo com o que foi projetado. Na visita também estavam presentes os Consultores do Estado, Wilson Lima e o Engenheiro Shalon Bios, representante da Caixa Econômica, representantes de Secretarias da Prefeitura, Pe Evandro da Paróquia São João Batista, moradores e comerciantes do bairro. O Pe. Evandro fez colocações relacionadas ao campo de futebol que de acordo com o novo projeto de ampliação do templo, ficará frente a porta da Igreja. Segundo Cássio seria necessário fazer um novo projeto da praça com a relocação da estrutura citada, o trâmite burocrático seria maior uma vez que este projeto ja esta em execução e como havia a urgência de entregar a obra o mais viável seria, depois de concluida e repassada a administração da Prefeitura a Igreja pedir a modificação. Ficando assim acordado entre as partes. Comerciantes questionaram ainda a barreira de tapumes e o difício acesso nas avenidas principais do bairro uma vez que tem tido prejuízos com a demora na conclusão da obra por motivo das constanters paralisações.
A paróquia São João Batista na pessoa do Pe. Evandro,vem a público esclarecer que o pedido de modificação no projeto da Praça da Juventude se refere apenas a um campo de futebol que está localizado com proximidade de apenas 6m, frente à entrada do novo templo da Igreja Católica e que protegido apenas por alambrados não evitara danos materiais contando ainda a inviabilidade de atividades nos horários das celebrações, falta de espaço para estacionamento e trânsito de pedestres. Além da insatisfação da paroquia, a associação de moradores e o conselho comunitário questionam o fato de não haver um retorno para carros e motos e ainda a quadra prejudicaria os comerciantes pela proximidade da mesma.
A paróquia não é contra a construção da quadra, mas sim ao lugar onde pretende ser construída (em frente ao templo).
Diante desta necessidade o mesmo pede a compreensão e apoio de todos os paroquianos na assinatura do abaixo assinado que será repassado para este fim e encaminhado ao governo do Estado. Vale ressaltar que o abaixo assinado é iniciativa da paroquia em conjunto com outras organizações do bairro João de Deus.
Obs: O primeiro projeto da praça da juventude beneficiava a todos com a sua organização, mas devido a metragem do terreno foi necessário uma reorganização na estrutura e isso causou uma insatisfação por limitar o espaço de mobilidade. O questionamento se dar agora, mesmo depois de alguns anos, devido ao não conhecimento do novo projeto.
Estamos tentando evitar transtornos futuros.
Atenciosamente,
Paróquia São João Batista
Projeto de ampliação da estrutura física da Igreja Católica
Projeto Original da Praça da Juventude
Projeto da Praça da Juventude modificado por motivo de posicionamento e metragem da área.
Pelo menos na comunidade do João de Deus, o projeto que já
tem aproximadamente 5 anos que começou a ser executado é também
palco de desperdício de dinheiro público, prejuízos para comerciantes
local, transtornos para transeuntes e trafego de veículos,comprometendo ate
mesmo o espaço físico da Igreja Católica que esta sendo obrigada a pedir uma
pequena modificação no projeto uma vez que precisará ampliar o templo e este ficará
com a porta central numa proximidade de
6m frente a um campo de futebol cercado apenas por um alambrado. Orçada em aproximadamente R$ 1milhão e 700mil a mesma foi iniciada
em 2011, estava programada para ser entregue em novembro de 2012,quando houve o
abandono da obra por parte da empresa licitada, Nova Hera, que alegava
problemas financeiros. Parte dos materiais
que estavam no canteiro foram totalmente desperdiçados. Passado quase um ano,
fora realizada uma nova licitação e a empresa AB Engenharia deu continuidade,
mas em 2014 houve nova paralisação onde a empresa alegava o não repasse de dinheiro
pela Caixa Econômica, sobre pressão da comunidade as obras foram retomadas e atualmente
enfrenta nova paralisação e boatos de que será entregue apenas parte do
programado e que a outra virá numa segunda etapa. O projeto conta com recursos da União gerados em
conjunto com uma emenda parlamentar do Deputado Federal Gozaga Patriota em aproximadamente R$ 1milhão e 600mil em contra
partida com município de Petrolina (doação da área) e està sobre a
responsabilidade da Secretaria de Esporte do estado de Pernambuco.
Juan Pedro Ramos morreu de choque anafilático após comer alguns tomates recentemente desenvolvidos, que continham genes de peixe, o que provocou uma reação alérgica violenta e letal.
Os médicos do hospital Carlos III confirmaram numa conferência de imprensa realizada no mês de janeiro, o primeiro caso de morte humana causada pela ingestão de comida geneticamente modificada. Juan Pedro Ramos morreu de choque anafilático após comer alguns tomates recentemente desenvolvidos que contém genes de peixe, o que provocou uma reação alérgica violenta e letal. Este anúncio surpreendente vem depois da autópsia do homem espanhol de 31 anos que morreu no hospital Madrid no início de Janeiro. A saúde do jovem deteriorou-se rapidamente depois que ele sofreu uma reação alérgica inexplicável, e todas as drogas usadas para parar a anafilaxia foram totalmente ineficientes. A equipe de especialistas afirma que foram capaz de determinar que os tomates geneticamente modificados, que a vítima ingeriu no almoço foram a causa da reação alérgica que causou sua morte. Sr. Ramos estava trabalhando como caixeiro em um armazém de Madrid em 7 de Janeiro, quando ele começou a se sentir mal depois do almoço. Um número de sintomas começou a manifestar-se, incluindo uma violenta erupção pruriginosa, grave inchaço da garganta e uma drástica queda da pressão arterial. O homem, que era conhecido por ter alergias, rapidamente se injetou epinefrina, mas seu estado de saúde continuou a deteriorar-se. O jovem foi rapidamente levado para o hospital por colegas de trabalho, mas a equipe médica foi incapaz de identificar a causa da sua reação alérgica em tempo e nenhum dos tratamentos habituais ou drogas pareciam funcionar. Sr. Ramos foi confirmado morto mais de uma hora depois de chegar no hospital. O jovem apareceu feliz e saudável quando em foto tirada por seu companheiro de quarto, a menos de 24 horas antes de morrer. Os médicos legistas e peritos forenses no hospital Carlos III tinham que executar uma série de testes e análises antes que eles precisamente pudessem determinar que o Sr. Ramos morreu de uma reação alérgica a frutos do mar, sendo que só que ele tinha comido antes de sua morte foi bacon, sanduíche de alface e tomate com uma coca-cola diet. Eles estavam espantados quando descobriram que o tomate que ele tinha ingerido, não só continha alguns alérgenos relacionados com peixe, mas também alguns genes resistentes aos antibióticos que impediram a células brancas do sangue do Sr. Ramos de salvar a vida dele. "No início pensamos que tivesse havido alguma forma de contaminação de seus alimentos, de contato com peixe ou frutos do mar durante a preparação", explicou o Dr. Rafael Pérez-Santamarina. "Foi só quando testamos o tomate em si que notamos que continha alguns alérgenos encontrados geralmente em frutos do mar. Fizemos muitas análises diferentes e todos confirmaram que o tomate era de fato a fonte dos alérgenos que matou o Sr. Ramos." Muitos experimentos sobre os OGM produziram alguns tumores horríveis e evento da morte de ratos e outros animais de laboratório, mas a maioria dos produtos geneticamente modificados no mercado foram considerados inofensivos para os seres humanos. O caso do Sr. Ramos é a primeira morte humana oficialmente confirmada ser ligada à ingestão de alimentos geneticamente modificados. Ela contradiz a maioria dos estudos sobre os OGM, que concluíram que as colheitas geneticamente modificadas atualmente no mercado são completamente seguras para comer. Uma equipe liderada por cientistas da Universidade de Nebraska tinha antecipado esse tipo de problema em 1996, quando descobriram que uma proteína da castanha do Brasil utilizada para melhorar a qualidade nutricional da soja geneticamente modificada foi capaz de provocar uma reação alérgica em pessoas com alergias a castanha do Brasil. No entanto, este tipo de problema foi omitido pela maioria dos cientistas como muito improvável, uma vez que pode ser facilmente evitado com testes de segurança adequada. A soja injetada com o gene da castanha do Brasil foi de fato abandonada durante o desenvolvimento, mas parece que o tomate geneticamente modificado que causou a morte de Sr. Ramos não havia sido submetido a testes suficientes e o risco letal não tinha sido identificado antes de que foi comercializado. Ministério da Saúde espanhol, Serviços Sociais e Igualdade ordenaram que os tomates de origem portuguesa que infectou o jovem, para ser recolhido e removido dos estoques e mercados por razões de segurança. Mais de 7000 toneladas de tomate será, portanto, eliminadas em todo o país por inspetores do Ministério e funcionários de segurança pública. O Ministério também emitiu uma declaração pública sobre a morte do Senhor Ramos em que envia as suas condolências à sua família e acrescenta que ele "imediatamente exigirá mais pesquisas sobre o assunto para determinar se outros produtos alimentares geneticamente modificados no mercado Europeu poderiam representar um risco para a população espanhola". Fonte: CPT- Comissão Pastoral da Terra (World news daily report)
A campanha é pelo fim do decreto dos EUA contra a Venezuela. O número de assinaturas aconteceu em apenas 14 dias.
A campanha "Obama, derrube o decreto já”
[#obamaderrogaeldecretoya, em español], levada a cabo pelo Partido Socialista
Unido de Venezuela (Psuv) alcançou a marca de 5,2 milhões de assinaturas
coletadas em 14 dias. O signatários da petição se posicionam contra o decreto
ingerencista dos Estados Unidos contra a Venezuela.
O chefe da campanha, Jorge Rodríguez, assinala que as assinaturas repudiam o
"decreto agressivo, inimigo da paz e, sobretudo, injerencista com relação
aos assuntos que só dizem respeito aos venezuelanos e venezuelanas". Ele
destaca ainda a permanente mobilização do povo venezuelano, bem como dos
integrantes das Unidades de Batalha Bolívar Chávez (UBCh), para a conquista das
assinaturas, "o que representa o sentimento pátrio da Nação frente ao
decreto no qual o Governo dos Estados Unidos qualifica a Venezuela como uma
"ameaça extraordinária" para a segurança do seu país.
Rodríguez faz um chamado a quem ainda não assinou para que aproveite os
próximos días para isso. Os pontos de coleta estão mantidos em todas as praças
Bolívar e em vários espaços públicos dos 135 municípios do país. "A
intenção que temos é poder levar ao presidente dos Estados Unidos, Barack
Husseim Obama, a prova incontestável de que o povo da Venezuela não quer
grosseiras ingerências", acrescenta.
Para o presidente da República, Nicolás Maduro, cada assinatura representa uma
vontade, uma mensagem para si e para os demais. Além disso, considera que
"a cruzada” manifesta o desejo dos venezuelanos de conservarem a paz, a
soberania e a independência. "Isso que fez (Barack) Obama, ao dizer que a
Venezuela é uma ameaça, é falso. Este é um país democrático e esta é uma forma
de expressar isso”, ressalta Maduro.
O Psuv deve entregar as assinaturas a Obama durante a VII Cúpula das Américas,
que terá lugar no Panamá, entre os dias 10 e 11 de abril deste ano.
A rede social Twitter também já enviou mais de 4 milhões de mensagens com a
hashtag #ObamaDerogaElDecretoYa. De acordo com as autoridades venezuelanas, a
iniciativa tem encontrado amplo apoio nos mecanismos de integração como a
Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América e a Comunidade de Estados
Latino-Americanos e Caribenhos. Também a União das Nações Sul-Americanas
(Unasul), Petrocaribe, o G-77 mais a China e o Movimento dos Países Não
Alineados.
Em mensagem intitulada o“Compromisso Social da Igreja e
Fortalecimento das Lutas pela Justiça”, lideranças de pastorais e movimentos
sociais manifestaram alegria pelo esforço de rearticulação e
fortalecimento das Pastorais Sociais no regional Centro-Oeste da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
A mensagem é resultado do 1º Fórum das
Pastorais e Movimentos Sociais, realizado de 20 a 22 de março, em Hidrolândia
(GO). Na ocasião, o grupo debateu a situação da terra na região.
“Temos recebido apoio dos bispos nas dioceses
e nas bases, pela busca de uma sociedade mais justa e fraterna, para que
possamos ser forças que vão ao encontro de maior transversalidade nas lutas
sociais”, disse o bispo de Ipameri (GO) epresidente da Comissão
Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom
Guilherme Werlang.
A assessoria do encontro foi do arcebispo de
Brasília, dom Sérgio da Rocha, que apresentou reflexão sobre “Igreja e
Sociedade”, a partir das propostas da Campanha da Fraternidade 2015 e dos
documentos do Concílio Vaticano II.
De acordo com a mensagem, o Fórum das
Pastorais e Movimentos Sociais do Centro-Oeste "fortaleceu o desejo e a
necessidade de intensificar o trabalho de formação de novas lideranças de
pastorais e movimentos sociais no regional para fazer frente aos novos grandes
desafios".
Gau Agroecologia Umbuzeiro (UNEB) GEASA - Grupo de Estudantes de Agroecologia do
Semiárido (UNIVASF) Habitus - Grupo de Pesquisa em Educação, Cultura
e Política (IF Sertão-PE) LECAI - Laboratório de Estudos da Complexidade
Ambiental e Intercultural (UNIVASF) GRUPEC - Grupo de Pesquisa e Estudo: Cultura,
Memória e Educação na Sociedade Sertaneja (IF Sertão PE) Sertão Agroecológico - Núcleo de Pesquisa e
Extensão (UNIVASF) LPJ - Levante Da Juventude Vale Do S. Francisco MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra/PE Movimento dos
Atingidos por Barragens (MAB) MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores Sinasefe
Ifsertãope
IF Sertão Campus Ouricuri IF Sertão-PE
Campus Santa Maria da Boa VistaIRPAA -
Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada
Pesquisa mostra diferenças no perfil do público que foi à avenida
Paulista nos dois dias de protestos (13 e 15)
No último domingo
(15), 210 mil pessoas estiveram na avenida Paulista, segundo o Datafolha. Na
noite do mesmo dia, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Miguel
Rossetto, afirmou que quem tinha ido às ruas não havia votado em Dilma
Rousseff. Hoje (17), o instituto divulgou uma pesquisa sobre o perfil dos
manifestantes e quais eram suas reivindicações. Segundo o levantamento, 82% dos
que estavam na Paulista disseram ter votado em Aécio Neves no segundo turno das
eleições do ano passado, comprovando o que Rossetto disse.
Além de declararem
voto no tucano, os manifestantes responderam que o principal motivo que os
levaram às ruas foi a corrupção (47%). Em seguida, as razões foram pelo
impeachment de Dilma (27%), contra o PT (20%) e contra os políticos (14%).
Outro fato interessante é que a grande maioria dos que foram à Paulista (74%)
participavam de um protesto pela primeira vez na vida.
O Datafolha fez
também um perfil do público que protestou na sexta-feira (13) na avenida
Paulista. Ao contrário do domingo, na sexta, 71% disseram que votaram em Dilma
no segundo turno. As reivindicações são bem diferentes e não se limitam à
corrupção e ao antipetismo.
No dia 13, 25% foram
protestar contra perda de direitos trabalhistas, 22% por aumento aos
professores, 20% por reforma política e 18% em defesa da Petrobras.
Ainda como diferença
entre os dois protestos destacam-se a renda dos manifestantes e a avaliação em
relação ao governo federal. Enquanto na sexta, 12% declararam receber mais de
10 salários mínimos; no domingo, 41% disseram ter renda maior que 10 salários.
Sobre a aprovação de
Dilma, no domingo, o governo era desaprovado por 96% do público. Na sexta, por
26% dos presentes.
O único ponto em
comum é a avaliação negativa do Congresso Nacional: ruim ou péssimo para 61%
dos que marcharam na sexta, e 77% entre os manifestantes do domingo.
Fotos: Renato Stockler e Caio Pallazo para Jornalistas Livres.
Circula pelas redes sociais da internet um anúncio
que pede “Stedile vivo ou morto”. Apresentando-o como líder do MST e “inimigo
da Pátria”, o autor oferece uma recompensa de R$ 10 mil para quem atender o seu
pedido. Em outras palavras, está incentivado e prometendo pagar para matar uma
pessoa, no caso João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST.
Há indícios que a ação criminosa partiu da conta
pessoal no facebook de Paulo Mendonça, guarda municipal de Macaé (RJ). E foi,
imediatamente, reproduzida pela maioria das redes sociais que diariamente
destilam ódio contra os movimentos populares, migrantes, petistas e agora,
especialmente, contra a presidenta Dilma Rousseff. São as mesmas redes sociais,
em sua maioria, que estão chamando a população para os atos do dia 15/3, para
exigir a saída de Dilma do cargo de Presidenta da República, eleita
legitimamente em 2014.
Já foram tomadas as providências, junto às
autoridades, para que o autor do cartaz e todos os que estão fazendo sua
divulgação, com o mesmo propósito, sejam investigados e responsabilizados
criminalmente, uma vez que são autores do crime de incitação à pratica de
homicídio.
Mas o panfleto é apenas um reflexo dos setores da
elite brasileira que estão dispostos a promover uma onda de violência e ódio,
com o intuito de desestabilizar o governo e retomar o poder, de onde foram
afastados com a vitória petista nas urnas em 2002.
Para estes setores não há limites, nem sequer bom
senso. Recusam-se a aceitar a vontade da população manifestada no processo
democrático de eleger seus governantes.
Deixam-se levar por instintos golpistas, embalados
pelo apoio e a conivência da mídia conservadora e anti-democrática. Usam a
retórica do combate a corrupção e da necessidade de afastar os que consideram
estar destruindo o país, para flertar com a ruptura democrática. Posam de
democráticos esquecendo que os governos da ditadura militar também diziam ser.
São os mesmo que cometeram, impunemente, o crime de
lesa-pátria com a política de privatizações, na década de 1990.
O panfleto, e o que se vê nas ruas e redes sociais,
é reflexo, sobretudo, de uma mídia partidarizada, que manipula, distorce e
esconde informações, ao mesmo tempo que promove o ódio e o preconceito contra
os que pensam diferente. O teólogo Leonardo Boff tem razão quando
responsabiliza a mídia, conservadora, golpista, que nunca respeitou um governo
popular, pela dramaticidade da crise política instalada no país. E
corajosamente nomina os promotores do caos em que querem jogar o país: é o
jornal O Globo, a TV Globo, a Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo e a
perversa e mentirosa revista Veja.
Um poder midiático que tem a capacidade de
sequestrar partidos políticos e setores dos poderes republicanos.
Essa mídia, órfã de ética e de responsabilidade
social, é que forma seus leitores com a mentalidade do autor que fez o
criminoso cartaz sobre Stedile. É quem alimenta as redes sociais com os valores
mais anti-sociais e incivilizatórios.
Os tucanos, traindo sua origem socialdemocrata,
fazem oposição ao governo alimentando um ódio coletivo inicialmente restrito à
classe alta, mas agora espraiado em todos os segmentos sociais, contra um
partido político e a presidenta eleita. Imaginam que serão beneficiados com o
caos que querem instalar, envergonhando, com essa política rasteira, os seus
que os antecederam.
Um monstro foi criado pela forma como os tucanos
escolheram fazer oposição ao governo petista e pela irresponsabilidade da mídia
empresarial. A violência e o ódio estão se naturalizando pelas ruas. Essa
criatura já escolheu suas vítimas primeiras: os casais homossexuais e seus
filhos, os imigrantes, pobres das periferias, dirigentes de movimentos
populares e militantes políticos de esquerda. Mas não raras vezes, essas
criaturas, sempre ávidas de violência e intolerância, não poupam sequer seus
criadores e os que hoje os acompanham.
Haverá uma longa jornada para superar as
dificuldades criadas pelos que se opõe a construir um país socialmente justo,
democrático e igualitário.
A começar por uma profunda reforma política, que
nos leve a uma nova Assembleia Nacional Constituinte, exclusiva e soberana. É
preciso taxar as grandes fortunas e enfrentar o poder dos rentistas e do
sistema financeiro. Batalhas tão urgentes e necessárias quanto as de enfrentar
o desafio de democratizar comunicação para assegurar, igualmente, a liberdade
de expressão e o direito à informação, direitos bloqueados pelo monopólio da
comunicação existente no país.
Somente assim, os saudosistas dos governos
ditatoriais serão derrotados, e o povo terá a consciência de que defender o
pais é lutar pela democracia, e não o contrário, como imagina hoje o autor do
cartaz criminoso.