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terça-feira, 31 de março de 2015

Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária Sertão PE/BA


PROGRAMAÇÃO:

ABR
08
2º Cine-debate “Cinema da Terra” - Exibição do filme “A Lei da Água (novo código florestal)”
UPE, Campus Petrolina em Petrolina
Herlon Bezerra confirmou presença

ABR
27
I Encontro "Ambiente, Etnicidade e Movimentos Sociais do Campo no Sertão Semiárido São Franciscano: indígenas, quilombolas e camponeses"
IF Sertão-Pe, Campus Petrolina em Petrolina
Bartolomeu Barros Jr. e outros 2 amigos confirmaram presença



ABR
28
Mesa Temática “História Ambiental e Gestão Ambiental: possibilidades de pesquisa no Ensino Tecnológico”
IF Sertão-Pe, Campus Petrolina em Petrolina
Herlon Bezerra confirmou presença

Veja programação completa em: http://migre.me/pdRVu
ou acesse no facebook em: http://migre.me/pe2dO

Organização:

Gau Agroecologia Umbuzeiro (UNEB)
GEASA - Grupo de Estudantes de Agroecologia do Semiárido (UNIVASF)
Habitus - Grupo de Pesquisa em Educação, Cultura e Política (IF Sertão-PE)
LECAI - Laboratório de Estudos da Complexidade Ambiental e Intercultural (UNIVASF)
GRUPEC - Grupo de Pesquisa e Estudo: Cultura, Memória e Educação na Sociedade Sertaneja (IF Sertão PE)
Sertão Agroecológico - Núcleo de Pesquisa e Extensão (UNIVASF)
LPJ - Levante Da Juventude Vale Do S. Francisco
MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra/PE
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores
Sinasefe Ifsertãope
IF Sertão Campus Ouricuri
IF Sertão-PE Campus Santa Maria da Boa VistaIRPAA - Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada 

terça-feira, 17 de março de 2015

82% dos manifestantes de domingo votaram em Aécio, diz Datafolha

Pesquisa mostra diferenças no perfil do público que foi à avenida Paulista nos dois dias de protestos (13 e 15)


No último domingo (15), 210 mil pessoas estiveram na avenida Paulista, segundo o Datafolha. Na noite do mesmo dia, o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Miguel Rossetto, afirmou que quem tinha ido às ruas não havia votado em Dilma Rousseff. Hoje (17), o instituto divulgou uma pesquisa sobre o perfil dos manifestantes e quais eram suas reivindicações. Segundo o levantamento, 82% dos que estavam na Paulista disseram ter votado em Aécio Neves no segundo turno das eleições do ano passado, comprovando o que Rossetto disse.
Além de declararem voto no tucano, os manifestantes responderam que o principal motivo que os levaram às ruas foi a corrupção (47%). Em seguida, as razões foram pelo impeachment de Dilma (27%), contra o PT (20%) e contra os políticos (14%). Outro fato interessante é que a grande maioria dos que foram à Paulista (74%) participavam de um protesto pela primeira vez na vida.
O Datafolha fez também um perfil do público que protestou na sexta-feira (13) na avenida Paulista. Ao contrário do domingo, na sexta, 71% disseram que votaram em Dilma no segundo turno. As reivindicações são bem diferentes e não se limitam à corrupção e ao antipetismo.
No dia 13, 25% foram protestar contra perda de direitos trabalhistas, 22% por aumento aos professores, 20% por reforma política e 18% em defesa da Petrobras.
Ainda como diferença entre os dois protestos destacam-se a renda dos manifestantes e a avaliação em relação ao governo federal. Enquanto na sexta, 12% declararam receber mais de 10 salários mínimos; no domingo, 41% disseram ter renda maior que 10 salários.
Sobre a aprovação de Dilma, no domingo, o governo era desaprovado por 96% do público. Na sexta, por 26% dos presentes.
O único ponto em comum é a avaliação negativa do Congresso Nacional: ruim ou péssimo para 61% dos que marcharam na sexta, e 77% entre os manifestantes do domingo.

Fotos: Renato Stockler e Caio Pallazo para Jornalistas Livres.
Por: Portal Forum
Fonte: DATA FOLHA

Nota do MST sobre a ameaça de morte a João Pedro Stedile




Circula pelas redes sociais da internet um anúncio que pede “Stedile vivo ou morto”. Apresentando-o como líder do MST e “inimigo da Pátria”, o autor oferece uma recompensa de R$ 10 mil para quem atender o seu pedido. Em outras palavras, está incentivado e prometendo pagar para matar uma pessoa, no caso João Pedro Stedile, da coordenação nacional do MST.
Há indícios que a ação criminosa partiu da conta pessoal no facebook de Paulo Mendonça, guarda municipal de Macaé (RJ). E foi, imediatamente, reproduzida pela maioria das redes sociais que diariamente destilam ódio contra os movimentos populares, migrantes, petistas e agora, especialmente, contra a presidenta Dilma Rousseff. São as mesmas redes sociais, em sua maioria, que estão chamando a população para os atos do dia 15/3, para exigir a saída de Dilma do cargo de Presidenta da República, eleita legitimamente em 2014.
Já foram tomadas as providências, junto às autoridades, para que o autor do cartaz e todos os que estão fazendo sua divulgação, com o mesmo propósito, sejam investigados e responsabilizados criminalmente, uma vez que são autores do crime de incitação à pratica de homicídio.
Mas o panfleto é apenas um reflexo dos setores da elite brasileira que estão dispostos a promover uma onda de violência e ódio, com o intuito de desestabilizar o governo e retomar o poder, de onde foram afastados com a vitória petista nas urnas em 2002.
Para estes setores não há limites, nem sequer bom senso. Recusam-se a aceitar a vontade da população manifestada no processo democrático de eleger seus governantes.
Deixam-se levar por instintos golpistas, embalados pelo apoio e a conivência da mídia conservadora e anti-democrática. Usam a retórica do combate a corrupção e da necessidade de afastar os que consideram estar destruindo o país, para flertar com a ruptura democrática. Posam de democráticos esquecendo que os governos da ditadura militar também diziam ser.
São os mesmo que cometeram, impunemente, o crime de lesa-pátria com a política de privatizações, na década de 1990.
O panfleto, e o que se vê nas ruas e redes sociais, é reflexo, sobretudo, de uma mídia partidarizada, que manipula, distorce e esconde informações, ao mesmo tempo que promove o ódio e o preconceito contra os que pensam diferente. O teólogo Leonardo Boff tem razão quando responsabiliza a mídia, conservadora, golpista, que nunca respeitou um governo popular, pela dramaticidade da crise política instalada no país. E corajosamente nomina os promotores do caos em que querem jogar o país: é o jornal O Globo, a TV Globo, a Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo e a perversa e mentirosa revista Veja.
Um poder midiático que tem a capacidade de sequestrar partidos políticos e setores dos poderes republicanos.
Essa mídia, órfã de ética e de responsabilidade social, é que forma seus leitores com a mentalidade do autor que fez o criminoso cartaz sobre Stedile. É quem alimenta as redes sociais com os valores mais anti-sociais e incivilizatórios.
Os tucanos, traindo sua origem socialdemocrata, fazem oposição ao governo alimentando um ódio coletivo inicialmente restrito à classe alta, mas agora espraiado em todos os segmentos sociais, contra um partido político e a presidenta eleita. Imaginam que serão beneficiados com o caos que querem instalar, envergonhando, com essa política rasteira, os seus que os antecederam.
Um monstro foi criado pela forma como os tucanos escolheram fazer oposição ao governo petista e pela irresponsabilidade da mídia empresarial.  A violência e o ódio estão se naturalizando pelas ruas. Essa criatura já escolheu suas vítimas primeiras: os casais homossexuais e seus filhos, os imigrantes, pobres das periferias, dirigentes de movimentos populares e militantes políticos de esquerda. Mas não raras vezes, essas criaturas, sempre ávidas de violência e intolerância, não poupam sequer seus criadores e os que hoje os acompanham.
Haverá uma longa jornada para superar as dificuldades criadas pelos que se opõe a construir um país socialmente justo, democrático e igualitário.
A começar por uma profunda reforma política, que nos leve a uma nova Assembleia Nacional Constituinte, exclusiva e soberana. É preciso taxar as grandes fortunas e enfrentar o poder dos rentistas e do sistema financeiro. Batalhas tão urgentes e necessárias quanto as de enfrentar o desafio de democratizar comunicação para assegurar, igualmente, a liberdade de expressão e o direito à informação, direitos bloqueados pelo monopólio da comunicação existente no país.
Somente assim, os saudosistas dos governos ditatoriais serão derrotados, e o povo terá a consciência de que defender o pais é lutar pela democracia, e não o contrário, como imagina hoje o autor do cartaz criminoso.


Fonte: Jornal A VERDADE 

segunda-feira, 16 de março de 2015

Quem está por trás do protesto no dia 15

“Estudantes pela Liberdade” (EPL) são financiados por corporação petroleira norte-americana que ataca direitos indígenas, depreda ambiente e tem interesse óbvio em atingir a Petrobras

 David Koch se divertia dizendo que fazia parte “da maior companhia da qual você nunca ouviu falar”. Um dos poderosos irmãos Koch, donos da segunda maior empresa privada dos Estados Unidos com um ingresso anual de 115 bilhões de dólares, eles só se tornaram conhecidos por suas maldosas operações no cenário político do país.
Se esses poderosos personagens são desconhecidos nos Estados Unidos, o que se dirá no Brasil? No entanto eles estão diretamente envolvidos nas convocações para o protesto do dia 15 de março pela deposição da presidenta Dilma.
Segundo a Folha de São Paulo o “Movimento Brasil Livre”, uma organização virtual, é o principal grupo convocador do protesto. A página do movimento dá os nomes de seus colunistas e coordenadores nos Estados. Segundo o The Economist, o grupo foi “fundado no último ano para promover as respostas do livre mercado para os problemas do país”.
Entre os “colunistas” do MBL estão Luan Sperandio Teixeira, que é acadêmico do curso de Direito Universidade Federal do Espírito Santo e colaborador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL) do Espírito Santo [leia a ressalva feita por Luan, em mensagem a “Outras Palavras”];Fabio Ostermann, que é coordenador do mesmo movimento no Rio Grande do Sul, fiscal do Instituto de Estudos Empresariais (IEE) e diretor executivo do Instituto Ordem Livre, co-fundador da rede Estudantes Pela Liberdade (EPL), tendo sido o primeiro presidente de seu Conselho Consultivo, e atualmente, Diretor de Relações Institucionais do Instituto Liberal (IL). Outros participantes são Rafael Bolsoni do Partido Novo e do EPL;Juliano Torres que se define como empreendedor intelectual, do Partido Novo, do Partido Libertários, e do EPL.
Segundo o perfil de Torres no Linkedin, sua formação acadêmica foi no Atlas Leadership Academy. Outro integrante com essa formação é Fábio Osterman, que participou também do Koch Summer Fellow no Institute for Humane Studies.
A Oscip Estudantes pela Liberdade é a filial brasileira do Students for Liberty, uma organização financiada pelos irmãos Koch para convencer o mundo estudantil da justeza de suas gananciosas propostas. O presidente do Conselho Executivo é Rafael Rota Dal Molin, que além de ser da Universidade de Santa Maria, é oficial de material bélico (2º tenente QMB) na guarnição local.
Outras das frentes dos irmãos Koch são a Atlas Economic Research Foundation, que patrocina a Leadership Academy, e o Institute for Humane Studies, às quais os integrantes do MBL estão ligados.
Entre as atividades danosas dos irmão encontra-se o roubo de 5 milhões de barris de petróleo em uma reserva indígena (que acarretou uma multa de 25 milhões de dólares do governo americano) e outra multa de 1,5 milhões de dólares pela interferência em eleições na Califórnia. O Greenpeace considera os irmãos opositores destacados da luta contra as mudanças climáticas. Os Koch foram multados em 30 milhões de dólares em 300 vazamentos de óleo.
As Koch Industries têm suas principais atividades ligadas à exploração de óleo e gás, oleodutos, refinação e produção de produtos químicos derivados e fertilizantes. Com esse leque de atividades não é difícil imaginar o seu interesse no Brasil — a Petrobras é claro. Seus apaniguados não escondem esse fato.
O MBL, que surgiu em apoio à campanha de Aécio Neves, não esconde o que pretende com a manifestação: “O principal objetivo do movimento, no momento, é derrubar o PT, a maior nêmesis da liberdade e da democracia que assombra o nosso país” disseram Kim Kataguiri e Renan Santos em um gongórico e pretensioso artigo na Folha de S.Paulo. Eles não querem ser confundidos com PSDB, que identificam com o outro movimento: “os caras do Vem Pra Rua são mais velhos, mais ricos e têm o PSDB por trás” diz Renan Santos. “Eles vão pro protesto sem pedir impeachment. É como fumar maconha sem tragar”. Kataguiri não se incomoda que seja o PMDB a ascender ao poder: “O PMDB é corrupto, mas o PT é totalitário”. Mas Pedro Mercante Souto, outro dos porta-vozes do MBL, foi candidato a deputado federal no Rio de Janeiro pelo PSDB (com apenas 0,10% dos votos não se elegeu).
Apesar do distanciamento do PSDB a manifestação do dia 15 parece ser apenas uma nova tentativa de 3º turno, mas como vimos ela esconde uma grande negociata. “Business as usual”.
[Este é o blog do site Outras Palavras em CartaCapital. Aquivocê vê o site completo]
por Antonio Carlos 
Fonte: Carta Capital 

domingo, 15 de março de 2015

Governo do Estado de Pernambuco realiza Seminários Regionais

Neste sábado (14),  fora realizado em Petrolina-PE  mais um Seminário Regional  organizado pelo governo do estado.


Intitulado, Todos por Pernambuco, os seminários irão acontecer em 12 cidades diferentes, situadas nas regiões do estado e tem segundo o programa o objetivo de garantir a participação popular na gestão estadual, reunindo informações para definir prioridades e planejar novas ações e ainda ajustar projetos que já estão em andamento.  
Os seminários se dividem em dois turnos, manhã e tarde e têm como metodologia salas temáticas divididas em temas de acordo com a as áreas de atuação do governo como, cidadania, infra-estruturara, economia sustentabilidade e inovação, educação e cultura, saúde, água, segurança e desenvolvimento rural. Todas coordenadas por dirigentes das secretarias administrativas, depois os relatórios são apresentados em plenárias mediante a presença do governador.


Esteve presentes na abertura autoridades políticas, religiosas e representantes de vários segmentos da sociedade civil, entre eles (as), o Senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), e em sua fala diz que diante do atual senário e econômico as perspectivas do Banco Central serão de taxas negativas e provavelmente 2015 seja um ano de poucos investimentos, portanto sera priorizadas as ações propostas para PPA (Plano Pluri Anual) do governo do estado e desabafa sobre as acusações feitas a ele pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa (delator na Operação Lava Jato) classificando as acusações como uma tentativa de manchar sua figura pública.
O governador Paulo Câmara fala sobre os dados das ações desenvolvidas no governo de Eduardo Campos, classificando-os positivos e sobre a importância de sua continuidade visando também a participação popular. 

Ainda no evento, estudantes da UPE protestaram com cartazes pedindo a atenção do governo para os problemas enfrentados pela entidade.


Por: Cicero Do Carmo

terça-feira, 10 de março de 2015

Poque uma Constituinte é tão importante para o Sistema Político Brasileiro?

É vergonhosa a imagem que está em evidência mundo a fora da politica brasileira. 
Como se orgulhar de uma nação onde os que são eleitos para representar o povo e conduzir o país a um futuro próspero estão envolvidos em esquemas hediondos onde a ética e a moral são substituídas por negociatas de interesses escusos, particulares, que menosprezam  a vida em sua plenitude e cultuam o capital como um Deus. 
São abomináveis e absurdos os crimes acometidos contra a coisa pública em favor de um  financiamento privado, 
Exemplos disto são os diversos escândalos de corrupção que são mostrados nas mídias e manipulados de acordo com seus interesses. E talvez o mais revoltante, a omissão da justiça que não consegue mais cumprir com suas responsabilidades por está atrelada apenas emendas constitucional e leis manobráveis de um código penal arcaico e vencido pelas necessidades  de uma sociedade em plena mudança.
Uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político (Através de  um Plebiscito Oficial,que autorize uma reforma política. A consulta pública seria sobre cinco temas: financiamento de campanhas, sistema eleitoral, suplência de senadores, coligações partidárias e voto secreto, e seria dissolvido logo em seguida). 
Sendo respeitada traria algumas regras importantes para o declinado sistema político atual, como o fim dos investimentos privados de campanhas. (Fora realizada em setembro de 2014 por entidades, movimentos sociais e populares um plebiscito não oficial consultando o povo a respeito da constituinte, resultando em 7.500 assinaturas que foram entregues na Câmara, Senado e Justiça Federal).
-A proposta de iniciativa popular chamada de Eleições Limpas. Elaborada por diversas entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o texto impede empresas de financiarem campanhas eleitorais, autorizando apenas pessoas físicas a fazerem doações de até R$ 700. Além disso, o projeto criminaliza a prática de caixa dois eleitoral, com punição de até oito anos de detenção. 
A proposta foi protocolada pela Câmara no dia 30 de outubro, quando Luiza Erundina (PSB) e Renato Simões (PT) apresentaram o projeto assinado por 183 deputados.
Depois, ela deve ser aprovada no plenário das duas casas por ao menos metade mais um dos parlamentares de cada uma delas. Mas foi considerada ainda pela Câmara e Senado muito "complicado pra o povo entender e opinar" e apresentaram a contra proposta do referendo que não gerou muito entusiasmo então preferiram engavetar a mesma.
É evidente o desinteresse e relutância do Congresso Nacional a respeito da participação popular e ou de qualquer mudança na cara da política brasileira.
Por: Cicero Do Carmo

sexta-feira, 6 de março de 2015

Mulheres do MST protestam contra agronegócio, ocupam centro de pesquisa em SP e destroem mudas transgênicas.

Ontem (5),  a Rede Globo abril a edição do Jornal Nacional com uma matéria falando de um grupo de mulheres do MST que invadiram uma empresa de papel e celulose no interior de São Paulo e destruíram todo o material de uma pesquisa que segundo Willian Bonner era INÉDITA. Referia-se ao cultivo de eucalipto transgênico. A reportagem ainda fala que a pesquisa fazia parte de um projeto pioneiro no mundo.


Pois bem, a FuturaGene, empresa de pesquisa, pertence à Suzano Papel e Celulose é uma empresa brasileira é a segunda maior produtora global de celulose de eucalipto e uma das 10 maiores de celulose no mercado, além de líder regional no mercado de papel, com cerca de 30 marcas em quatro linhas: cutsize, revestidos, não revestidos e papel cartão. Possui sede na cidade de São Paulo e operações globais em aproximadamente 60 países.

 "O MST afirma, por nota, que o plantio em escala do eucalipto transgênico pode causar sérios impactos ambientais e sociais, já que contaminaria a produção de mel brasileira, e necessitaria de mais água e agrotóxico se comparado com a espécie natural". 
De fato, esta é uma das estratégias do presidente  da Suzano Walter Schalka ,  manter o ganho nas estruturas produtivas ou ganhos estruturantes para  não perder com o avanço no processo de digitalização das informações como afirma em matéria publicada pelo portal terra em 31/01/2014.

O fato é que toda planta transgênica é produzida individualmente, cresce rápido e não precisa dos insetos para polinizar, diferente da planta natural, e para não sofrer ataques de pragas recebe uma maior quantidade de agrotóxico sem falar na necessidade do solo se manter sempre úmido. Ainda tem a questão da destruição da fauna e flora que dará lugar a plantação transgênica.

Hoje, cada hectare de eucalipto plantado no Brasil rende 45 m³ de celulose por ano. Por meio de sua controlada FuturaGene de biotecnologia.  A tendência é crescer a qualquer custo, derrubar os concorrentes que não conseguirem investir em biotecnologias e se manter líder no mercado.

Por: Cicero Do Carmo 


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