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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Trabalhadora rural é Assassinada em Assentamento no Mato Grosso


Maria Lúcia do Nascimento, foi assassinada a tiros na última quarta-feira (13). O crime aconteceu no assentamento Nova Conquista 2, localizado na mesma região.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Maria Lúcia e as outras famílias assentadas já tinham sofrido ameaças do dono da fazenda, Gilberto Miranda. As denúncias foram inclusive registradas em Boletins de Ocorrência e em atas feitas diretamente ao ouvidor agrário nacional, desembargador Gercino José da Silva Filho. Ainda segundo a Contag, a Justiça local já havia concedido às famílias a reintegração da fazenda, garantindo, legalmente, a permanência dos assentados.


Testemunhas afirmam que o executor dos disparos foi um funcionário do fazendeiro, que há dias já rondava a região com uma arma de fogo à mostra para intimidar as pessoas. A Contag já trabalha diretamente com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para que o caso seja apurado pelas autoridades o mais rápido possível.
Fonte: Jornal Brasil de Fato

Conflitos no Campo faz mais duas Vítimas no estado do Mato Grosso

O Presidente da Associação ASPRONU (Associação de Produtores Rurais Nova União), Josias Paulino de Castro, 54 anos, e sua esposa, Ireni da Silva Castro, 35 anos, foram assassinados neste sábado (16), no Distrito de Guariba, no Município de Colniza. Os corpos foram encontrados crivados de tiros de arma de fogo calibre 9mm, que é de uso restrito. "Será que eu vou ter que ser assassinado para que vocês acreditem e tomem providências", havia dito a vítima na semana passada. 

A execução revoltou moradores da região, já que todos sabiam que o casal, ainda neste mês de agosto, havia ido até Cuiabá realizar várias denúncias ao ouvidor Agrário Nacional, desembargador Gercino José da Silva.Segundo informações do site O Pantanal Online, ele teria denunciado alguns políticos da região, por extração ilegal de madeira. Também denunciou a Polícia Militar por irregularidades e órgãos do governo por emissão irregular de títulos definitivos das terras na região.
Por várias vezes, na reunião, Josias afirmou a existência de ‘pistoleiros’ na região e que nunca foram tomadas providências. "Estamos morrendo, somos ameaçados, o Governo de Mato Grosso é conivente, a PM de Guariba protege eles, o Governo Federal é omisso, será que eu vou ter que ser assassinado para que vocês acreditem e tomem providências”, disse Josias no dia 5 de Agosto.
Segundo informações da Polícia Civil de Colniza, os corpos foram encontrados crivados de tiros de arma de fogo 9mm, que é de uso restrito. “Os dois foram baleados na cabeça e Ireni ainda levou um tiro na mão”, disse um policial.
O delegado de Polícia Judiciária Civil, Marco Bortolotto Remuzzi, abriu inquérito e investiga o duplo homicídio. A polícia ainda não tem informações a respeito de quem tenha assassinado o casal.
Fonte: Comissão Pastoral da terra

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