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terça-feira, 19 de abril de 2016

Impeachment de Dilma abre espaço para anistia de Eduardo Cunha

À frente da tramitação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu fortalecido após a votação do impedimento no plenário. Cresce dentro da Câmara a defesa de um tipo de anistia ao peemedebista.

Reú na Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro, Cunha é alvo de processo de quebra de decoro no Conselho de Ética, o que poder levar à cassação do mandato. Ele é acusado de mentir à CPI da Petrobras ao negar ter contas no exterior. Instaurado em 3 de novembro, a admissibilidade do caso só foi aprovada em 1º de março, devido a manobras de aliados do peemedebista.

Defensor do impeachment e próximo a Cunha, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) saiu em defesa do presidente da Câmara. “Eduardo Cunha exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da presidente. Merece ser anistiado”, disse ao Congresso em Foco.

Além do clima de gratidão à atuação de Cunha na tramitação do processo contra Dilma, substituições no Conselho também aumentam o risco de anistia. Na semana passada, o deputado Fausto Pinato (PP-SP), primeiro relator do caso no colegiado e adversário de Cunha, renunciou ao posto.
No seu lugar, entrou a deputada Tia Eron (PRB-BA), integrante da bancada evangélica, assim como Cunha, e admiradora do peemedebista. “É um presidente que fez essa Casa produzir como nunca, que limpou as gavetas de projetos que estavam parados, tem minha admiração e meu respeito”, disse ao assumir o posto.
Diferente da posição contundente de enfrentamento a Cunha adotada em novembro, partidos de oposição também têm recuado. Parlamentares do PSOL e Rede, autores da representação contra Cunha no colegiado, ainda apostam na saída do peemedebista. “Vamos manter nossa posição de enfrentamento”, disse ao HuffPost Brasil o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
O colegiado recebeu neste mês parecer técnico do Banco Central em que a autarquia afirma que, "para além de toda dúvida razoável", ficou comprovada a manutenção de recursos no exterior e que Cunha tinha que declará-los às autoridades brasileiras. O relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO) espera apresentar o parecer até 19 de maio.

A próxima testemunha a ser ouvida será Fernando Baiano, lobista e operador de propinas do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras. Em depoimento na Lava Jato, ele citou Cunha como beneficiário de valores ilícitos. O depoimento, em Curitiba, está previsto para a próxima semana.

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NOTA DE REPÚDIO PELO O ASSASSINATO DE JOÃO BIGODE DO MPA

Mataram mais um irmão, mais ele ressuscitará.
JOÃO BIGODE, PRESENTE! PRESENTE! PRESENTE!
Movimento dos Pequenos Agricultores-MPA
O MOVIMENTO DOS PEQUENOS AGRICULTORES (MPA), vem através deste, repudiar e exigir que a Justiça seja feita pelo o Assassinato do Nosso Companheiro, irmão, Pai, Camponês e Militante do MPA, João Pereira de Oliveira, conhecido como JOÃO BIGODE, que foi tombado nesta sexta feira 15 de abril de 2016, por volta de 19h00 em sua residência no Povoado de Santana do Município de Antônio Gonçalves -Bahia. 
Vimos aqui exigir dos órgãos competentes que a Justiça seja feita, não vimos permitir mais derramamento de sangue de pessoas inocentes e ao mesmo tempo, o Campesinato está vivo em memória do NOSSO COMPANHEIRO. 

JOÃO BIGODE, foi um dos primeiros militantes do MPA na Região Norte da Bahia, onde contribui para que sua semente fosse geminada.

O mesmo era uma grande liderança, companheiro e comprometido com a luta de classe esteve em várias mobilizações reivindicando qualidade de vida no campo. Além de ser militante do MPA, era liderança religiosa da Igreja Católica, contribuiu com o Movimento Sindical, Escola Família Agrícola de Antônio Gonçalves, Comissão Municipal da Água e Diocesana, ASA, CPT e tantas organizações que envolvia o Território do Piemonte Norte do Itapicuru (TIPNI). 

Atualmente o seu JOÃO BIGODE era Presidente da Associação de Pequenos Camponês Rurais de Santana e Região.

Ele era um homem de fibra e que lutava pelo os direitos do povo, contra o latifúndio e o capitalismo escravizador.
Diante desta situação clamamos por Justiça. 

Portanto, exigimos que a JUSTIÇA SEJA FEITA, não vamos permitir que mais sangue de inocente seja derramando.


Mataram mais um irmão, mais ele ressuscitará.
JOÃO BIGODE, PRESENTE! PRESENTE! PRESENTE!

Movimento dos Pequenos Agricultores-MPA

Feira de Santana-Bahia, 16 de abril de 2016

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