Representantes de vinte entidades populares compareceram ao encontro
Vinte
entidades populares e organizações políticas da região se
reuniram na noite desta terça-feira (22), na sede do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais (STR) de Petrolina, para discutir a realização
do Plebiscito Popular Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do
Sistema Político.
Lançado nacionalmente no 15 de novembro do ano passado, dia em que se comemora a Proclamação da República, o Plebiscito será uma ação pedagógica pautada em dois grandes eixos: o aperfeiçoamento da democracia representativa, com a reforma do sistema eleitoral, e o fortalecimento da democracia direta e participativa.
A iniciativa, que já foi utilizada em temas como a dívida externa, entrada do Brasil na Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e privatização da Vale do Rio Doce, exerce uma forte pressão política e social, permitindo que o povo brasileiro expresse a sua opinião. “O sistema político está defasado e a sociedade sabe disso. É um momento muito importante para mudar essa realidade”, destaca o presidente do STR de Petrolina, Francisco Pascoal (Chicou).
Lançado nacionalmente no 15 de novembro do ano passado, dia em que se comemora a Proclamação da República, o Plebiscito será uma ação pedagógica pautada em dois grandes eixos: o aperfeiçoamento da democracia representativa, com a reforma do sistema eleitoral, e o fortalecimento da democracia direta e participativa.
A iniciativa, que já foi utilizada em temas como a dívida externa, entrada do Brasil na Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e privatização da Vale do Rio Doce, exerce uma forte pressão política e social, permitindo que o povo brasileiro expresse a sua opinião. “O sistema político está defasado e a sociedade sabe disso. É um momento muito importante para mudar essa realidade”, destaca o presidente do STR de Petrolina, Francisco Pascoal (Chicou).
Os debates giraram em torno da importância em fortalecer os movimentos da região
Representante de uma das 100 entidades que
estão construindo nacionalmente o Plebiscito, Jucy Carvalho, da Rede
de Educação Cidadã (Recid), concorda com Chicou. “A classe
trabalhadora está despertando para a necessidade de retomar as ruas
e espaços de luta. E o grande legado disso será a formação de uma
militância jovem com consciência de seu papel na sociedade”.
“Existe a necessidade de mudança. Se a população deixar a critério de quem domina, a gente não vai a lugar nenhum”, lembra o presidente do Diretório Central dos Estudantes da Facape, Adonjones Fernandes. Até março, serão feitas duas atividades: um curso de formação e o lançamento regional do Plebiscito, no dia 20 de fevereiro. O local ainda vai ser definido.
“Existe a necessidade de mudança. Se a população deixar a critério de quem domina, a gente não vai a lugar nenhum”, lembra o presidente do Diretório Central dos Estudantes da Facape, Adonjones Fernandes. Até março, serão feitas duas atividades: um curso de formação e o lançamento regional do Plebiscito, no dia 20 de fevereiro. O local ainda vai ser definido.
Cartilha
Foi elaborada uma cartilha do Plebiscito Popular Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Alguns dados chamam a atenção para a profunda discrepância do sistema eleitoral em relação à realidade brasileira.
De acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores) eleitos em 2010, 270 são empresários, 160 compõem a bancada ruralista, 73 são da bancada evangélica e apenas 91 parlamentares são considerados/as representantes dos/as trabalhadores/as, da bancada sindical.
Outro dado mostra como o sistema representativo atualmente está refém do poder econômico. Em 2008, as empresas doaram 86% dos recursos totais da campanha eleitoral. Em 2010, 91%, e, em 2012, somaram 95%. “Cada vez mais os eleitos se aproximam de seus financiadores (os donos das empresas) e se distanciam do povo, o que provoca uma justa indignação e desconfiança na sociedade”, afirma a cartilha.
Foi elaborada uma cartilha do Plebiscito Popular Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Alguns dados chamam a atenção para a profunda discrepância do sistema eleitoral em relação à realidade brasileira.
De acordo com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores) eleitos em 2010, 270 são empresários, 160 compõem a bancada ruralista, 73 são da bancada evangélica e apenas 91 parlamentares são considerados/as representantes dos/as trabalhadores/as, da bancada sindical.
Outro dado mostra como o sistema representativo atualmente está refém do poder econômico. Em 2008, as empresas doaram 86% dos recursos totais da campanha eleitoral. Em 2010, 91%, e, em 2012, somaram 95%. “Cada vez mais os eleitos se aproximam de seus financiadores (os donos das empresas) e se distanciam do povo, o que provoca uma justa indignação e desconfiança na sociedade”, afirma a cartilha.