Nosso Blogger

animado

Tradutor

sábado, 13 de janeiro de 2018

Fortaleza recebe feira da Reforma Agrária organizada pelo MST

Além dos produtos vindos dos assentamentos e acampamentos, a feira que este ano tem como tema: "as feiras orgânicas e agroecológicas como processo de resistência na cidade de Fortaleza", também é um espaço de debate.
Acontece no próximo sábado (13), no Centro de Formação, Capacitação e Pesquisa Frei Humberto, a XVII Feira Cultural da Reforma Agrária do MST Ceará.

Além dos produtos vindos dos assentamentos e acampamentos, a feira que este ano tem como tema: "as feiras orgânicas e agroecológicas como processo de resistência na cidade de Fortaleza", também é um espaço de debate.

Esta edição contará com uma roda de conversa especial com representantes das organizações que realizam feiras na cidade de Fortaleza, como: Mercado dos Pinhões, Sapiranga, Benfica, Centro Frei Humberto (CFFH), Centro de Estudo e Trabalho e Assessoria ao Trabalhador (CETRA), Fundação Cultural Educação Popular em Defesa do Meio Ambiente (CEPEMA) e MST.

As feiras do MST têm como objetivo proporcionar a população urbana o acesso à alimentação saudável. Trazendo debates importantes da atualidade. É um espaço de mística, encontros, animação, de provar os saberes e sabores da terra e da luta.

Para além dos produtos da Reforma Agrária, a feira trará produção intelectual brasileira e internacional com a participação do Plebeu Gabinete de Leitura, o almoço com comidas típicas, e música ao vivo com a banda “Chama que eu Vou”.


Confira a programação completa:
09:00 – Início da Feira Cultural;
10:00 – Debate;
12:00 – Almoço e música ao vivo com a banda “Chama Que Eu Vou”

Para mais informações, clique aqui.

 
Da Página do MST

Desafios para 2018: defender a democracia, Lula e a realização do Congresso do Povo

Durante mesa de Análise de Conjuntura dirigentes apontam os desafios da população brasileira
Para dar continuidade às atividades do 30º Encontro Estadual do MST na Bahia, foi realizada, na tarde da quarta-feira (10), uma mesa de Análise de Conjuntura com o objetivo de trazer o cenário político e os grandes desafios do povo brasileiro para 2018 e para o próximo período.

O espaço contou com a participação de Gleisi Hoffmann, Senadora e Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), e João Pedro Stédile, da Coordenação Nacional do MST.

Para Stédile, são duas as tarefas a serem cumpridas no curto prazo. A primeira fazer uma grande mobilização em Porto Alegre e em todo o Brasil antes e durante o dia 24 de janeiro, para impedir a inabilitação e prisão de Lula, com a realização de vigílias, acampamentos e mobilizações. A segunda, e última tarefa, é a realização do Congresso Nacional do Povo no mês de julho, construindo processos locais e estaduais para mobilização da população, com o objetivo de debater quais são os reais problemas do povo, quais são os culpados e o que fazer
para mudar o Brasil.

Ele disse também que no cenário atual existem contradições entre os inimigos do povo,- a burguesia-. “Apesar das medidas na economia contra o povo, como a retirada de direitos e cortes, não houve saída da crise. O projeto deles não é um projeto de nação e o povo não se reconhece nele. Há fraturas entre esse bloco e esse é o governo com menor legitimidade da história da república no país”, pontuou.

Ainda sobre o tema da investida da direita para prender e inabilitar a candidatura de Lula, Stédile frisou que “Lula representa a classe trabalhadora brasileira, se prenderem ele, estão prendendo a classe trabalhadora”, finaliza. Glesi Hoffmann, em sua fala, saudou o MST, a história de luta e resistência do Movimento no enfrentamento, não somente na disputa pela terra, mas na luta pela democracia e pela soberania nacional. Para a senadora é preciso “fortalecer os movimentos sociais e a organização popular”.

Diante da perseguição e seletividade do judiciário e mídia golpista ao ex-presidente Lula, Gleisi ressaltou a necessidade de “não sair das ruas, e mostrar para eles que não tem base para inabilitar e prender Lula. Faremos uma luta sistemática no Brasil. Eles que venham, pois estamos preparados”, concluiu.

O Encontro Estadual do MST segue até domingo (14), em Salvador, e conta com uma ampla agenda de debates e reflexões para nortear a ação do movimento durante o ano.

Confira detalhes da programação e do evento aqui.

Por Jamile Araújo
Da Página do MST

Atentam contra igrejas católicas em Santiago antes de visita do papa

Três igrejas católicas foram atacadas com artefatos explosivos nesta sexta-feira (12) em Santiago, encontrando-se em seus arredores panfletos e grafites contra a visita do papa Francisco, cuja popularidade no Chile é a mais baixa da América Latina.
Imagem da porta queimada na igreja de Santa Isabel de Hugria, em Santiago, onde ocorreu um ataque, em 12 de janeiro de 2018
"Papa Francisco, as próximas bombas serão na sua batina", podia-se ler em um panfleto encontrado na igreja Santa Isabel de Hungria, na comuna de Estación Central, oeste de Santiago, onde ocorreu o primeiro ataque.

Imagens mostravam policiais analisando a cena na igreja, cuja porta apresentava sinais de um incêndio.

A igreja Emmanuel de Recoleta também teve danos em suas portas e janelas, assim como a paróquia Cristo Vencedor, em Peñalolén. Um quarto artefato deixado na igreja Santuário de Cristo Pobre, no centro de Santiago, não foi ativado.

"Para o papa 10 bilhões (de pesos) e os pobres morrem nos povoados", dizia um grafite na fachada desta igreja.

O comandante da Polícia chilena, Gonzalo Araya, culpou "grupos anarquistas" destes ataques que causaram danos menores.

Os atentados "têm semelhanças, mas não necessariamente estão relacionados uns com os outros", afirmou o subsecretário de Interior e Segurança, Mahmud Aleuy, confirmando que "o governo apresentará uma ação nas próximas horas por infração à lei de armas" após visitar dois dos três templos atacados.

A poucos dias da chegada do papa, que na segunda-feira inicia uma visita de três dias ao Chile, o arcebispo de Santiago se declarou penalizado "por estes feitos, que contradizem o espírito de paz que anima a visita do papa ao país".

Para a presidente Michelle Bachelet, esses ataques são "muito estranhos, porque não é algo que alguém possa identificar, como um grupo específico, se chama 'corpos livres'".

 
 A segurança de Francisco é um quebra-cabeças para os organizadores da viagem, já que além dos percursos no papamóvel, ele celebrará missas em Santiago e nas cidades de Temuco e Iquique, nas quais são esperadas 1,2 milhão de pessoas.

Francisco chegará a um Chile onde 59% da população se declara católica - em constante queda -, mas que vive uma "secularização acelerada" desde a revelação dos casos de abusos sexuais de sacerdotes, segundo um estudo da consultora Latinobarómetro divulgado nesta sexta-feira.

A avaliação do pontífice e da Igreja Católica no Chile é a pior da América Latina.

Enquanto na região a média de avaliação o papa é de 6,8 (de zero a 10), no Chile é de 5,3, e apenas 36% dos chilenos dizem "confiar" na instituição.

O "Chile é o país que mais desconfia da Igreja", disse Marta Lagos, diretora da Latinobarómetro, em coletiva de imprensa.
 AFP / Nicolas RAMALLO Visita do Papa ao Chile e Peru

Trump usa palavras ofensivas ao falar de imigrantes haitianos e africanos

O presidente Donald Trump usou palavras ofensivas nesta quinta-feira durante um encontro com congressistas sobre a reforma migratória, ao perguntar por que os Estados Unidos deve aceitar pessoas procedentes de "países de merda".
 

O chefe de Estado se reuniu com senadores e legisladores na Casa Branca para falar sobre uma proposta bipartidária que limitaria a reunificação familiar e o chamado programa "sorteio de vistos", em troca de evitar que centenas de milhares de jovens em situação irregular sejam deportados.

"Por que todas essas pessoas de países de merda vêm para cá?", perguntou Trump, segundo relataram fontes ao jornal The Washington Post.

O jornal The New York Times noticiou a mesma informação, citando pessoas próximas ao encontro.

O presidente se referia cidadãos do Haiti, do El Salvador e de países africanos. Ele sugeriu, ao mesmo tempo, que os Estados Unidos deveriam receber imigrantes de lugares como Noruega, país com cuja primeira-ministra se reuniu na quarta-feira.

Os comentários de Trump alarmaram os congressistas que participaram da reunião.

O senador republicano Lindsey Graham e o senador democrata Dick Durbin foram à Casa Branca para apresentar sua proposta bipartidária, mas para o encontro também foram convidados ativistas republicanos com uma posição muito dura a respeito da imigração.

Os dois estão tentando obter uma solução para os chamados "dreamers" (sonhadores), os quase 800.000 jovens sem documentos que chegaram aos Estados Unidos ainda quando eram crianças. 
" Só para refrescar a memória do presidente Trump e informar melhor os leitores deste bolg: citaremos aqui uma matéria do Operamundi de 2010, com o seguinte Título:"

Atuação dos EUA no Haiti tem interesse geopolítico, dizem analistas
(...) Ontem, (18) o secretário de Estado de Cooperação francês, Alain Joyandet, pediu que a ONU (Organização das Nações Unidas) definisse o papel dos EUA no Haiti, porque “não se trata de ocupar o país, mas de ajudá-lo a recuperar a vida”. No entanto, só foi definido até agora o pedido de envio de 3,5 mil soldados e policiais pelo secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon.

Na opinião de especialistas, o desejo dos EUA de aliviar o sofrimento do povo haitiano é inegável, assim como os interesses geopolíticos por trás da operação.

“Além da ajuda humanitária, os EUA têm a preocupação de preservar sua influência e hegemonia no continente”, afirmou o professor de relações internacionais da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), Félix Sánchez, ao Opera Mundi.

Para Reginaldo Nasser, também professor da PUC-SP, é crescente nos últimos anos a relação entre ajuda humanitária e interesse nacional. Em entrevista a O Estado de S. Paulo, ele cita o furacão Mitch, que atingiu a América Central, em 1998. Para Honduras receber auxílio norte-americano, o país foi “pressionado a privatizar portos, aeroportos e sistemas de comunicação (...)”.
 
"Trump com a delicadeza de um bucéfalo esquece que é responsável também pela miséria presente naquele país um vez que o vê não apenas com um olhar altruísta ou parceiro comercial mas como uma linha de defesa de seus interesses o qual caindo nas mãos do inimigo pode afetar a estabilidade do Caribe e da América Latina, portanto, é estrategicamente importante para os Estados Unidos.
Hoje com  a reabertura das negociações com Cuba o povo haitiano que busca refúgio em seu país, "mora em um pais de merda" e não passa de sonhadores."

Por; Cicero Do Carmo
Com informações de AFP Notícias


Mais Postagens