Ontem (5),
a Rede Globo abril a edição do Jornal Nacional com uma matéria falando de um grupo de mulheres do MST que
invadiram uma empresa de papel e celulose no interior de São Paulo e destruíram
todo o material de uma pesquisa que segundo Willian Bonner era INÉDITA. Referia-se ao cultivo de eucalipto transgênico. A reportagem
ainda fala que a pesquisa fazia parte de um projeto pioneiro no mundo.
Pois bem, a FuturaGene,
empresa de pesquisa, pertence à Suzano Papel e
Celulose é uma empresa brasileira é a segunda maior produtora global de celulose
de eucalipto e uma das 10 maiores
de celulose no
mercado, além de líder regional no mercado de papel, com cerca de 30 marcas em
quatro linhas: cutsize, revestidos, não revestidos e papel cartão. Possui sede na cidade de São Paulo e
operações globais em aproximadamente 60 países.
"O
MST afirma, por nota, que o plantio em escala do eucalipto transgênico pode
causar sérios impactos ambientais e sociais, já que contaminaria a produção de
mel brasileira, e necessitaria de mais água e agrotóxico se comparado com a
espécie natural".
De
fato, esta é uma das estratégias do presidente da Suzano Walter Schalka , manter o ganho
nas estruturas produtivas ou ganhos
estruturantes para
não perder com o avanço no processo de digitalização
das informações como afirma em
matéria publicada pelo portal terra em 31/01/2014.
O fato é que toda planta transgênica
é produzida individualmente, cresce rápido e não precisa dos insetos para
polinizar, diferente da planta natural, e para não sofrer ataques de pragas recebe
uma maior quantidade de agrotóxico sem falar na necessidade do solo se manter
sempre úmido. Ainda tem a questão da destruição da fauna e flora que dará lugar
a plantação transgênica.
Hoje,
cada hectare de eucalipto plantado no Brasil rende 45 m³ de celulose por ano.
Por meio de sua controlada FuturaGene de biotecnologia. A tendência
é crescer a qualquer custo, derrubar os concorrentes que não conseguirem
investir em biotecnologias e se manter líder no mercado.
Por: Cicero Do Carmo