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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Movimentos Sociais - Conselho Indigenista Missionário (CIMI)

O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da igreja católica junto aos povos indígenas.

Criado em 1972, quando o Estado brasileiro assumia abertamente a integração dos povos indígenas à sociedade majoritária como única perspectiva, o Cimi procurou favorecer a articulação entre aldeias e povos, promovendo as grandes assembleias indígenas, onde se desenharam os primeiros contornos da luta pela garantia do direito à diversidade cultural.

O objetivo da atuação do Cimi foi assim definido pela Assembléia Nacional de 1995: “Impulsionados(as) por nossa fé no Evangelho da vida, justiça e  solidariedade e frente às agressões do modelo neoliberal, decidimos intensificar a presença e apoio junto às comunidades, povos e organizações indígenas e intervir na sociedade brasileira como aliados (as) dos povos indígenas, fortalecendo o processo de autonomia desses povos na construção de um projeto alternativos, pluriétnico, popular e democrático.” 

Movimentos Sociais - Comissão Pastoral da terra (CPT)

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) nasceu em junho de 1975, durante o Encontro de Pastoral da Amazônia, convocado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e realizado em Goiânia (GO). Inicialmente a CPT desenvolveu junto aos trabalhadores e trabalhadoras da terra um serviço pastoral. Na definição de Ivo Poletto, que foi o primeiro secretário da entidade, "os verdadeiros pais e mães da CPT são os peões, os posseiros, os índios, os migrantes, as mulheres e homens que lutam pela sua liberdade e dignidade numa terra livre da dominação da propriedade capitalista".

Fundada em plena ditadura militar, como resposta à grave situação dos trabalhadores rurais, posseiros e peões, sobretudo na Amazônia, a CPT teve um importante papel. Ajudou a defender as pessoas da crueldade deste sistema de governo, que só fazia o jogo dos interesses capitalistas nacionais e transnacionais, e abriu caminhos para que ele fosse superado. Ela nasceu ligada à Igreja Católica porque a repressão estava atingindo muitos agentes pastorais e lideranças populares, e também, porque a igreja possuía uma certa influência política e cultural. Na verdade, a instituição eclesiástica não havia sido molestada.A Comissão Pastoral da Terra (CPT) quer ser uma presença solidária, profética, ecumênica, fraterna e afetiva, que presta um serviço educativo e transformador junto aos povos da terra e das águas, para estimular e reforçar seu protagonismo.

Movimentos Sociais – Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil FEAB

É a entidade que organiza e articula os estudantes de agronomia nacionalmente, trazendo algumas reflexões em relação à sua formação profissional, visualizando a construção de uma sociedade mais justa e que pense de forma mais profunda a realidade e a produção no campo brasileiro.

“A universidade é nosso principal campo de atuação, pois acreditamos que todos devem ter direito a uma educação pública, gratuita, autônoma e de qualidade, e nela devemos discutir sobre questões inerentes a uma formação profissional crítica para que os estudantes compreendam a realidade em que estamos inseridos e possam contribuir para a mudança desta. Para isso, a FEAB defende a formação de Engenheiros (as) Agrônomos (as) com consciência social e ecológica”. 
Contato:

Movimentos Sociais - Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)

O MMC é formado por mulheres camponesas: agricultoras, arrendatárias, meeiras, ribeirinhas, posseiras, bóias-frias, diaristas, parceiras, extrativistas, quebradeiras de coco, pescadoras artesanais, sem terra, assentadas... Mulheres índias, negras, descendentes de europeus. O movimento de Mulheres Camponesas esta organizado em dezoito estados brasileiros.


”Há mais de vinte anos construímos um Movimento autônomo, democrático, popular, feminista e de classe, na perspectiva socialista.
Lutamos e conquistamos o reconhecimento da profissão de trabalhadora rural, o salário maternidade, a aposentadoria da mulher da roça aos 55 anos, entre outros. Continuamos lutando por saúde de qualidade, pela construção de novas relações sociais e de gênero, por políticas públicas que atendam aos interesses das camponesas e camponeses e pelo fim de todas as formas de violência, opressão e exploração praticada contra a mulher e a classe trabalhadora  -  Somos a soma da diversidade do nosso país. 
Pertencemos à classe trabalhadora, lutamos pela causa feminista e pela transformação da sociedade. Dessa forma, nos identificamos pela produção de alimentos saudáveis, pela construção de um projeto de agricultura ecológico e pela libertação da mulher”.
Contato: http://www.mmcbrasil.com.br/site

Movimentos Sociais - Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)

Informação GeralO MPA é um movimento camponês, de caráter nacional e popular, de massa, autônomo e de luta permanente, constituído por grupos de famílias camponesas. Seu principal objetivo é a produção de comida saudável para as próprias famílias e também para todo o povo brasileiro, garantindo assim, a soberania alimentar do país. Além disso, busca o resgate da identidade e da cultura camponesa, respeitando as diversidades regionais.O MPA integra a Via Campesina, articulação internacional de movimentos camponeses, e junto com outros movimentos e setores da sociedade luta, por um Projeto Popular para o Brasil.Atualmente, o movimento está organizado em 17 estados do Brasil.Contato:http://www.mpabrasil.org.br

Movimentos Sociais - Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB)


O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) é um movimento nacional, autônomo, de massa, de luta, com direção coletiva em todos os níveis, com rostos regionais, sem distinção de sexo, cor, religião, partido político e grau de instrução.
Os primeiros passos da organização dos atingidos por barragens teve início ainda no final da década de 70, na ditadura militar, período em que ocorreu a retirada forçada de direitos civis e políticos ocasionados também  por uma grave crise energética  mundial que levou  a construção de grandes usinas em várias regiões do país.
Ao mesmo tempo que havia um estudo sobre o potencial e como fazer o aproveitamento da energia, não havia uma proposta de indenização adequada das famílias que viviam na beira dos rios. Conseqüência disso foi a expulsão de milhares de famílias de suas terras e casas, a maioria sem ter para onde ir. Muitas foram para as favelas das cidades, engrossaram as fileiras de sem-terras.
“Somos um movimento popular, reivindicatório e político. Nossa prática militante é orientada pela pedagogia do exemplo e nossa luta se alimenta no profundo sentimento de amor ao povo e à vida”.
Contato: http://www.mabnacional.org.br

Movimentos Sociais - Via Campesina

A Via Campesina é um movimento internacional que coordena organizações camponesas de pequenos e médios agricultores, trabalhadores agrícolas, mulheres camponesas e comunidades indígenas da Ásia, África, América e Europa. Trata-se de um movimento autônomo e pluralista. Está formada por organizações nacionais e regionais cuja autonomia é cuidadosamente respeitada. Está organizada em 8 regiões: Europa do Leste, Europa do Oeste, Nordeste e Sudeste da Ásia, Sul da Ásia, América do Norte, Caribe, América Central, América do Sul e na África. 

A Via Campesina Brasil é composta pelos seguintes movimentos:

     MST - Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
     MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores
     MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens
     MMC - Movimento de Mulheres Camponesas
     FEAB - Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil
     CPT - Comissão Pastoral da Terra
     PJR - Pastoral da Juventude Rural
ABEEF - Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia florestal
     CIMI - Conselho Indigenista Missionário

     Pescadores e Pescadoras Artesanais

   

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