Para preencher um dos requisitos do concurso público da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (SEE-SP), as candidatas selecionadas neste ano tiveram que comprovar, por meio de um atestado médico, que não tiveram seu hímen rompido, ou seja, eram virgens.
A justificativa para a realização dos exames é que servem para atestar a saúde dos futuros funcionários públicos. No entanto, segundo Maria Izabel Noronha, presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), trata-se de uma violação.
Em nota, o
movimento Católicas pelo Direito de Decidir considerou a medida aviltante,
afirmando que vivemos em plena Idade Média “no estado mais rico e
‘desenvolvido’ da Federação – entre muitas aspas, especialmente para a
população feminina”.
Fonte: Jornal Brasil de Fato modificado por Cicero Do Carmo