Em visita a Petrolina neste dia 15, ministro interino da educação Mendonça Filho (DEM-PE) é recepcionado no campos da Univasf, por manifestantes contrários ao corte de 45% dos recursos previstos para investimentos nas universidades federais em 2017.
Segundo
cálculos de gestores, serão cerca de R$ 350 milhões a menos em investimentos
para as 63 federais na comparação com os R$ 900 milhões previstos para o setor
este ano. As instituições já vivem grave crise financeira, com redução de
programas, contratos e até dificuldades para pagar contas.
O motivo da visita era assinar o repasse de verbas já aprovadas no governo Dilma. E consciente de sua rejeição e desagrado mediate as medidas impopulares que vem sendo tomadas pelo governo interino de Temer, o ministro tentou evitar os manifestantes o que resultou em repúdio e indignação as medidas tomadas contra os mesmos.
Confira a nota do DCE.
O
DCE Univasf vem a público registrar sua indignação frente aos atos ocorridos
nessa manhã durante a visita do ministro interino da educação Mendonça Filho
(DEM-PE), logo após o anúncio de cortes nos investimentos e no custeio das
universidades federais.
Manifestamos nossa indignação frente à postura covarde e anti-popular do
ministro que se negou a receber as/os estudantes, as técnicas e técnicos
administrativos em administração e as professoras e os professores da
universidade, alterando, em cima da hora e de maneira sorrateira, o local da
reunião.
Manifestamos nossa indignação frente à agressão física às estudantes e aos
estudantes, com empurrões, uso de armas elétricas, arranhões e tentativas de
soco, numa demonstração desnecessária de força em resposta a uma manifestação
pacífica e à presença da polícia militar dentro do campus.
Registramos, com
especial ênfase, nosso repúdio à agressão covarde e machista contra uma das
integrantes do Diretório Central dos Estudantes que foi acuada contra a parede
e agredida por um membro da escolta armada para o ministro interino.
Manifestamos nossa indignação ao deboche e ironia do ministro interino, ao
mandar beijinhos, enquanto as/os estudantes, as técnicas e técnicos
administrativos em educação e professoras e professores faziam suas
manifestações, fazendo pouco caso das demandas levantadas pelas pessoas que se
preocupam em construir incansável e diariamente esta universidade.
Diante de todo o exposto, exigimos, por parte da administração central da
Universidade Federal do Vale do São Francisco, respostas diante de tantas
arbitrariedades e retrocessos dentro de nossa universidade.
O que a reitoria tem a dizer ao corpo discente da Univasf diante dos ocorridos?
Pátria educadora não corta verbas da educação!
Universidade plural e democrática não se faz com violência!
Por: Cicero Do Carmo
com informações do facebook