Ex-secretário de Segurança
Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, defendeu pulso firme contra ações
violentas de movimentos sociais; "A partir do momento que seja
MTST, ABC, seja ZYH, que deixam o livre direito de se manifestar para queimar
pneu, colocar em risco as pessoas, aí são atitudes criminosas que vão ser
combatidas, assim como os crimes", disse o novo ministro da Justiça;
recentemente, ele classificou protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff
de “atos de guerrilha”.
247 – Novo ministro da
Justiça, o ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de
Moraes, defendeu pulso firme contra ações violentas de movimentos sociais:
"A partir do momento que seja MTST, ABC,
seja ZYH, que deixam o livre direito de se manifestar para queimar pneu,
colocar em risco as pessoas, aí são atitudes criminosas que vão ser combatidas,
assim como os crimes", disse.
Recentemente, ele classificou protestos
contra o impeachment de Dilma Rousseff de “atos de guerrilha”.
Questionado sobre a Lava Jato, reafirmou que
a operação estará garantida no governo Temer: "Temos não só que mantê-la
como, porque é uma belíssima operação, melhorar. Melhorar a operação com mais
celeridade e mais efetividade", afirmou.
Leia abaixo reportagem da
Agência Brasil sobre o assunto:
Mariana Tokarnia
O novo ministro da Justiça e Cidadania,
Alexandre de Moraes, disse ontem (12) que apoiará a Operação Lava Jato e
incentivará o combate à corrupção. "Combate total à corrupção. A Lava Jato
hoje é o simbolo desse combate à corrupção", afirmou Moraes a um grupo de
jornalistas, após participar da cerimônia de posse do presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes.
A pasta comandada por Moraes incorporou o
Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e Direitos Humanos, que foi
extinto. O ministro deixou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para
assumir a pasta. Algumas controvérsias envolveram a gestão.
Em janeiro, Moraes foi alvo de críticas de
movimentos sociais após negar abusos da Polícia Militar na dispersão de
manifestantes em protestos contra o aumento de passagens na capital paulista.
Na ocasião, os manifestantes foram encurralados pela tropa de choque. Diversas
imagens publicadas em redes sociais mostraram cidadãos e jornalistas sendo
agredidos por policiais.
Perguntado sobre as críticas que recebeu, o
ministro negou: "Não fui bastante questionado não. São dois, três
jornalistas que questionam, não a população". Diante da insistência na
pergunta, questionou: "Qual movimento social? Me diga um."
"Como todo movimento social, o MTST
[Movimento dos Trabalhadores sem Teto] tem todo o direito de se manifestar. Mas
MTST, ABC ou ZYH serão combatidos a partir do momento em que deixam o livre
direito de se manifestar para queimar pneu, colocar em risco as pessoas, que
são atitudes criminosas", adiantou.
Em seu discurso de posse na secretaria,
Moraes defendeu o uso de balas de borracha por policiais no controle de
multidões. O recurso chegou a ser proibido por uma lei aprovada pela Assembleia
Legislativa de São Paulo, mas que acabou vetada pelo governador Geraldo
Alckmin.
Outro tema que gerou fortes críticas de
juristas e especialistas foi a decisão da secretaria, que, em fevereiro,
resolveu tornar sigilosos por 50 anos todos os boletins de ocorrência
registrados pela polícia em São Paulo. Foram classificados como secretos também
os manuais e procedimentos da Polícia Militar paulista. A decisão foi assinada
por Geraldo Alckmin.
Por: Brasil 247
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