Joaquim Levy e Kátia Abreu, Ambos indicados para assumirem ministérios no segundo mandato do governo Dilma .
Joaquim Levy- indicado para Ministério da Fazenda.
Foi secretário do Tesouro no governo Lula de 2003 a 2006, conhecido por manter um rigoroso controle nos gastos, limitando a liberação de recursos é defensor do chamado tripé macroeconômico, reconhece que as políticas monetária e fiscal e o câmbio andam juntos. Menos gasto do governo ajuda a fazer os juros caírem, desestimulando o excesso de entradas de capital e modulando o câmbio, escreveu Levy, em artigo para o jornal Folha de S. Paulo, em janeiro deste ano. Foi apelidado por alguns como Mãos de tesoura o que leva a crer que suas atitudes dificultaram o proposto no avanço da Reforma Agrária além de outros.
Kátia Regina de Abreu - indicada para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) É empresária e pecuarista. Atualmente cumpre mandato de senadora do PMDB pelo estado
do Tocantins. Com um vasto currículo empresarial , Kátia Abreu é “o” nome esperado
pelo agronegócio, setor responsável por 20% do PIB e por 44% das
exportações do País. Há seis anos à frente da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e há 14 no Senado, Kátia Abreu se
consolidou como a maior voz deste grupo econômico no Brasil.
Estes nomes segundo os movimentos sociais que erguem a bandeira da Reforma agrária representam um regresso social.
Ambos são conhecidos pela solução conservadora e excludente
do problema fiscal e pela defesa sistemática dos latifundiários contra
o meio ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades indígenas.
Fontes; Carta Capital e MST
Textos adaptados por:
Cicero Do Carmo