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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Representantes da sociedade sivil organizada, protocolam pedido de impeachment do presidente Temer na Câmara dos Deputados em Brasília-DF

Nesta quinta (8), foi entregue na Câmara dos Deputados o pedido de impeachment do Presidente Michel Temer. 

O documento é assinado por dezoito entidades de representação da sociedade civil organizada - entidades de classe, estudantis movimentos socais e populares ( CUT, UNE, UBES, UNEGRO, ANPG, MST, Indígenas, Juristas ...). 


A representante das minorias na Câmara,  deputada Jandira Feghali, na presença de Parlamentares e Senadores de oposição ao governo, juristas, advogados e imprensa, repassou o protocolo para o secretário-geral da mesa Wagner Soares Padilha que recebeu das mãos das lideranças o pedido de impeachment do Presidente Michel Temer, que seria entregue ao  presidente da Câmara Rodrigo Maia,

Segundo o advogado Gabriel Sampaio - Secretário Especial de Direitos Humanos:  está sedo apresentada uma denúncia por crimes de responsabilidade praticada pelo presidente da república. 

"(...) Segundo a peça há fortes indícios, alias até: fatos consumado até, que demonstram a existência de violações a lei de crime de responsabilidade ligados ao fato que foi público e notório,  que diz respeito a participação de Ministros de Estado numa pressão ao então Ministro da Cultura pra que liberasse uma obra no estado da Bahia, ligada a interesses privados de um Ministro de Estado. 

Estes fatos, que já violam a lei de conflitos de interesses a administração pública, não só foram conhecidos pelo Presidente da República, como acabaram até sendo prestigiados por ele! Ao não recriminar o Ministro que estava tratando de seus interesses privados com outros colegas como também indicado o encaminhamento do processo irregularmente pra a solução deste caso particular pela Advocacia Geral da União. 

Então estes fatos apontam claramente para para a violações a lei de crime de responsabilidade, violação a princípios constitucionais... " Afirmou ele.

O não comparecimento do presidente da Câmara e demais membros, só demonstra claramente que este parlamento não tem respeito algum pela democracia e pelo povo brasileiro. 

Lideranças presentes ficaram indignadas. Mais de uma coisa estão cientes: o país precisa de mudanças sérias para estabelecer ética na política e pra isto é necessário continuar lutando.

As organizações defendem ainda: eleições diretas para a Presidente da República e todo o sistema político brasileiro.

Confira no vídeo:




Video: 247 facebook

Edição: Cicero Do Carmo











quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

As violações no sistema prisional brasileiro

Na contramão da tendência mundial de redução do número de pessoas em privação de liberdade, o Brasil aumenta, a cada ano, 7% a sua população carcerária. O país já é o quarto no ranking global de encarceramento.

Na semana do Dia Internacional dos #DireitosHumanos – 10 de dezembro –, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) apresenta um especial sobre abusos no sistema prisional brasileiro, como o encarceramento de inocentes, superlotação, maus-tratos e tortura. 



Confira no vídeo; detalhes em




Fonte: ONU Brasil

Após três meses de negociação, famílias da área arrematada em leilão Judicial no João de Deus continuam sem respostas

Nesta terça (07), representantes da Associação de Moradores e moradores do bairro João de Deus e loteamento Bela Vista, Zona Oeste de Petrolina-PE, se reuniram com o Procurador Geral do Município de Petrolina Dr. Fábio de Souza Lima para tratar da documentação da permuta da área em questão. 


O presidente da associação, Manoel Eugênio, destacou a importância da documentação ser encaminhada para a votação na Câmara, uma vês que o Prefeito Júlio Lóssio já deu parecer favorável a negociação e que a Câmara na atual legislação já esta a par da situação e encerrará os trabalhos até o dia  20 deste mês.

Segundo o procurador a documentação não foi enviada ainda á Câmara por motivo do atual dono da área arrematada apresentar um volor ( R$ 1.000.900,00) acima do valor avaliado pelo Perito Judicial  (R$ 850,000,00) e com base na data do leilão sob a correção feita pelo IPCA/E, a área, hoje, estaria valendo aproximadamente R$ 1.000.100,00, e que a área permutada teria que corresponder a este valor. 

O advogado Daniel Ribeiro, responsável pela mediação ficou na incumbência de se reunir com o empresário para apresentar a nova proposta. 
Enquanto isto as famílias esperam anciosas pela resolução deste caso. 
Reunião realizada em agosto 2016 com famílias do Bela Vista e João de Deus

 Confira mais em:




terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Superando o abuso sexual e o risco do HIV

A sul-africana Thandi foi abusada sexualmente duas vezes em Joannesburgo, onde mora num assentamento informal. Ao final da adolescência, engravidou e pensou em abandonar os estudos, mas resolveu continuar na escola. Hoje, ela quer ajudar outras pessoas a enfrentar a ameaça do HIV e da AIDS. 

Segundo novo relatório das Nações Unidas, mulheres mais jovens enfrentam riscos bem mais elevados de se infectarem. Saiba mais em http://bit.ly/2gggsIT



Fonte: ONU Brasil

Secas provocam fome em Madagascar

Seca em Madagascar já se estende por três anos e afeta 1,4 milhão de pessoas, deixando a população passando fome. 

Um esforço conjunto da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e do Programa Mundial de Alimentos (PMA) tenta reverter o cenário, distribuindo alimentos, tratando a desnutrição e fortalecendo a produção agrícola.





Fonte: ONU Brasil

JovemNegroVivo/Anistia Internacional

Um resumo das principais ações realizadas pela Anistia Internacional com o apoio de diversos parceiros nas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, para a campanha #JovemNegroVivo!

Nossa mobilização pelo #JovemNegroVivo em 2016 foi assim | Anistia Internacional:



Fonte: Anistia Internacional

Direitos das Mulheres Atingidas por Barragens

Projeto "Direitos das Mulheres Atingidas por Barragens", realizado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) na região do Tapajós (Pará). O projeto tem apoio da Christian Aid e União Europeia.



Produção: MAB comunicação

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

NOTA PÚBLICA - Mais um golpe contra os povos do campo

A Comissão Pastoral da Terra vem manifestar a sua preocupação e denunciar a grave situação de desmonte geral das políticas agrárias, executado de forma autoritária pelo ilegítimo governo Temer. 

Imagem da web

Trata-se de mais um nesta atual sequência de desmontes do Estado Social, substituído pelo Estado Policial, o País ainda mais refém da voraz acumulação capitalista, sem mais nenhum resquício de compromisso com a cidadania.


A extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA (incorporado ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário), a transferência de cinco secretarias e o INCRA, órgãos responsáveis pelas políticas de reforma agrária e agricultura familiar, para a Casa Civil, 

e a entrega do Ministério da Agricultura a um grande empresário da soja, Blairo Maggi, foram um claro golpe às esperanças das famílias sem terra, povos e comunidades tradicionais e dos agricultores familiares e camponeses que vivem no campo e produzem nossa comida. 

E sinalizam uma guinada mais acentuada em favor dos interesses do grande capital financeiro e estrangeiro.

Com a extinção do MDA, se extinguiu também a Ouvidoria Agrária Nacional, criada com o objetivo de prevenir e mediar os conflitos agrários. 

Nos últimos anos a Ouvidoria Agrária Nacional estruturou Ouvidorias Agrárias Regionais em todos os estados, Ouvidorias Estaduais em alguns e, nos estados mais conflitivos da Amazônia, Varas, Promotorias e Defensorias Agrárias Estaduais. 

A extinção da Ouvidoria Agrária Nacional deixa um vazio institucional que tememos contribuirá ao aumento ainda maior da violência e da impunidade, crescentes no campo.

A grilagem de terra avança em todo território nacional, principalmente na Amazônia, promovendo perseguições, ameaças de morte, assassinatos às lideranças camponesas. 

Desde o fim de 2015 a CPT já constatava um aumento no índice de assassinatos no campo e no número de assassinatos com requintes de crueldade. E os dados de 2016 já ultrapassaram os de 2015, que foram 50.

Sabemos que a Ouvidoria Agrária tinha limites, carecia de melhor estruturação, metodologia e efetividade nos seus encaminhamentos, mas a sua extinção expõe o forte caráter patrimonialista e a violência institucional do ilegítimo governo Temer. 

É um assalto aos direitos básicos do sofrido povo do campo. Querem matar a esperança pelo medo, pela violência, pela intimidação?

Goiânia, 02 de dezembro de 2016.

Diretoria Executiva e coordenação Nacional da CPT

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Repressão e violação do direito de manifestação por parte da policia no DF

A desproporcional repressão policial que se abateu ontem, em Brasília, sobre as cerca de 30 mil pessoas que se manifestavam contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241-55/2016, no dia de sua votação em primeiro turno no Senado, atingiu também os Munduruku que estão na capital federal lutando por seus direitos (saiba mais: https://goo.gl/vq16S8).


Os indígenas participavam da manifestação e, por estarem bem à frente, foram atingidos em cheio pelas primeiras doses de gás lacrimogênio e spray de pimenta. Entre os Munduruku, estavam crianças pequenas e de colo, que também sofreram com os efeitos dos gases.

Os indígenas, por óbvio, não faziam nada além se manifestar com seus cantos e rituais contra a PEC 55, que consideram muito prejudicial a seus direitos por trazer a perspectiva de precarizar ainda mais a Funai, já sem recursos, a saúde e a educação indígenas.

No vídeo, Alessandra Korap Munduruku fala, indignada, sobre o que havia acabado de presenciar, ainda com o rosto marcado pelo gás de pimenta. A indígena chegou a desmaiar três vezes em função da grande quantidade de gás lacrimogênio que inalou.

Inicialmente, a votação da PEC chegou a ser suspensa, mas foi posteriormente retomada e encerrou com um resultado de 61 votos favoráveis e 14 contrários à proposta, que impõe um teto de 20 anos aos gastos sociais do governo. Agora, precisa ir ao segundo turno, previsto para ocorrer no dia 13 de dezembro.

Saiba mais sobre a presença dos Munduruku em Brasília nesta semana: https://goo.gl/vq16S8


Vídeo: Fernanda Moreira / Cimi

Fonte: Cimi - Conselho Indigenista Missionário

Estudantes são massacrados em Brasilia-DF

Nesta terça (29), cerca de trezentos ônibus com delegações de estudantes universitários, secundaristas, militantes de partidos, movimentos sociais e populares e entidades de classe. em um ato unificado contra a PEC 55(241), que define o teto dos gastos públicos durante 20 anos, se reuniram em frente ao Congresso Nacional para protestar contra a aprovação da ememenda que estava sendo votada no Senado Federal.


Mas o que seria um protesto pacífico, segundo os mainifestantes, virou uma verdadeira praça de guerra. Com extrema violência, gás e bombas, a Polícia Militar do DF avançou contra a mutidão promovel um verdadeiro massacre agredindo com cacetetes, imobilisando e algemando sem aparente reação da vítima. 

"Uma manifestante foi agredida. Já no chão, teve a cabeça chutada por um policial, gerando indignação dos manifestantes".

Ainda segundo eles foi dectado a presença de militantes de extrema-direita infiltrados na manifestação provocando quebra-quebra para causar tumulto e ação da Polícia contra os estudantes. 

Parlamentares chegaram ao local para negociar o fim do massacre, mas as autoridades policiais não aceitaram qualquer acordo, e continuaram avançado sobre a população. 

Os deputados e deputadas por diversas vezes tentaram fazer um cordão em frente aos policiais, em uma tentativa de proteger os manifestantes. 

Mas, como afirmou um policial, a ordem era “avançar". Acredita-se que a ordem de ataque possa ter vindo do Palácio do Planalto, por meio do Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, já que a operação que ocorreu nesta tarde em Brasília conteve muita violência, semelhante as ações da Polícia Militar do Estado de São Paulo, quando Alexandre de Morais era secretário de Segurança de Geraldo Alckmin.

Confira no video:

Video: Paulo Pimenta
Adaptação de texto: Cicero Do Carmo

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Tragedia silencia o mundo do futebol

Neste 29,  a imprensa brasileira não celebrou vitórias, os estádios ficaram sombrios, as torcidas silenciaram, a bola não rolou. Não rolou porque está de luto, ela chora,  o Brasil chora, o mundo lamenta. 




Uma tragedia silencia o mundo do futebol, comemorações dão lugar a homenagens nas redes sociais, lembranças: boas lembranças! Das conquistas e expectativas do que estaria por vir. 

Talvez uma despedida: um gran final com chave de ouro. Ironias do destino? Não! Ele não seria tão cruel a ponto de brincar com vidas.


Perguntas ficam no ar, duvidas e incertezas ecoam como se quisesse achar a resposta. Mais o fato é que aconteceu e ninguém poderá mudar.



Aos(as) apaixonados pelo futebol, pelos seus ídolos que se foram, as famílias, parentes, amigos dos profissionais vitimados por esta tragédia - Os nossos mais sinceros pesares.





FORÇA CHAPE!!!

Por Cicero Do Carmo

Governadores do Nordeste decidiram não concordar com o acordo de ajuste fiscal recomendado pela União

Os governadores do nordeste brasileiro, se reuniram na última de sexta-feira (25) à noite e decidiram não concordar com o acordo de ajuste fiscal recomendado pela União como uma condição para acessar parte dos recursos das multas do programa de regularização de ativos não declarados à Receita Federal, conhecido como Lei da Repatriação.


Carta destinada ao presidente Michel Temer em que explicam os motivos do rompimento do acordo:

CARTA DOS GOVERNADORES DO NORDESTE
Recife, Pernambuco

Reunidos na cidade do Recife (PE), no dia 25 de novembro de 2016, os governadores do Nordeste vêm a público informar a sua concordância e compromisso com o necessário equilíbrio fiscal em nossos respectivos Estados, tão necessário à retomada do crescimento, e nos associamos à preocupação do Governo Federal, mas não podemos deixar de esclarecer todo o conjunto de esforços que já vem sendo realizado pelos Governos Estaduais.

Números apurados pela União, divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), refletem a estratégia adotada pelos Estados em seu esforço fiscal, tanto em relação às despesas quanto às receitas, e demonstram que o ajuste é uma realidade, não uma promessa.

O conjunto dos Estados saiu de um déficit primário de R$ 9,5 bilhões, em 2014, para um resultado positivo de R$ 6,5 bilhões ao final de 2015. Além disso, a despesa primária, que a União pretende atrelar ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cresceu apenas 2,36% entre 2014 e 2015 – bem abaixo do IPCA, que ficou em 6,41% em 2014.

Enquanto a despesa primária cresceu apenas 2,36%, a receita bruta cresceu 5,38% em 2015. Destaque-se neste resultado o crescimento de 7% das receitas de arrecadação própria. Enquanto isso, as receitas provenientes das transferências da União aos estados cresceram apenas 1% nominal no período.

Diante do exposto, chamamos atenção, também, para a importância do diálogo sobre as receitas públicas, com a redução da taxa de juros, além de medidas de combate à sonegação fiscal e de justiça tributária. 

Do mesmo modo, sublinhamos nosso interesse em ver o andamento de temas essenciais ao desenvolvimento da Nação e de modo especial para o povo do Nordeste brasileiro e da retomada da geração de emprego e renda, tais como: 
a) ações de convivência com a seca e a retomada da Transposição do Rio São Francisco e demais obras hídricas; b) a retomada das obras da Transnordestina e de outras obras de infraestrutura; 
c) a liberação de empréstimos; 
d) a liberação dos recursos do fundo penitenciário e ações de segurança pública; 
e) o fortalecimento do Banco do Nordeste e do Fundo Constitucional do Nordeste; 
f) a apresentação de alternativas para o subfinanciamento do SUS e o enfrentamento das arboviroses; e 
g) a priorização da Região Nordeste no programa de concessões e novos leilões da ANP.

Por fim, abertos ao diálogo e integrados ao Fórum dos Governadores do Brasil, defendemos ações integradas com a União e municípios, sempre respeitando a autonomia das unidades da Federação, como o direito de fazer cumprir a receita da multa da repatriação como assegura a lei, e compromisso de trabalhar pelo equilíbrio fiscal para ampliar investimentos voltados para o desenvolvimento econômico e social.



Fonte: Portal do Litoral PB Com Paraíba.com

sábado, 26 de novembro de 2016

...E cadê o autor da emenda que ta aqui? O gato comeu!

Autores da emenda ao projeto de iniciativa popular de combate a corrupção encabeçado pelo MPF, que resultaria na anistia aos crimes de caixa dois e outros, praticados por  políticos, malandramente, recorreram ao anonimato.


A cessão que votaria o pacote de medidas contra a corrupção neste dia 26, na Câmara dos Deputados em Brasília virou uma piada como tem sido as falácias moralistas de parlamentares a respeito do combate a corrupção no Brasil.

O desespero tem tomado conta de muitos políticos que ali encontraram terreno fértil para a infestação de suas ervas daninhas que aproveitando-se da plantação alheia crescem de forma sorrateira.


Acompanhe em matéria do EL PAIS:

"Ninguém sabe. Ninguém viu. No dia em que a Câmara decidiu adiar para a próxima semana a votação do projeto das Dez Medidas Contra a Corrupção, quase todos políticos e jornalistas no Congresso Nacional buscavam quem seriam os autores da emenda ao projeto de lei que resultaria na anistia aos crimes correlatos ao caixa dois, que é doação oculta e ilegal de recursos para campanhas eleitorais. Parecia uma operação dos Caça-Fantasmas. 


Nenhum dos que foram apontados como articuladores das propostas quiseram admitir que o era. Um deles, quando questionado em uma coletiva disparou: “Você acredita na cegonha? Acredita na Branca de Neve? Claro que não tenho nada a ver com isso”.


No plenário da Câmara o clima estava pesadíssimo, um dia depois da divulgação da notícia de que 60 funcionários da Odebrecht estavam em vias de assinar um termo de delação premiada em que denunciariam entre cem e 200 políticos brasileiros no esquema bilionário de desvio de recursos da Petrobras.

Ninguém discursava a favor da anistia ao caixa 2, pelo contrário, as falas todas eram no sentido de elogiar o projeto de iniciativa popular que foi liderado pelo Ministério Público Federal e quer endurecer as regras contra a corrupção. 

Mas todos sabiam que, a qualquer momento, a emenda, que teve uma versão em papel timbrado, sem nenhuma assinatura, circulando entre jornalistas chegaria para ser votada. 

O texto dela dizia o seguinte: “Não será punível nas esferas penal, civil e eleitoral, doação contabilizada ou não contabilizada ou não declarada, omitida ou ocultada de bens, valores ou serviços, para financiamento de atividade político-partidária ou eleitoral realizada até a data da publicação desta lei”.


A anistia não estava escrita textualmente, mas, da maneira como foi redigida, alguns consultores legislativos da própria Câmara entenderam que a nova regra poderia gerar interpretações diversas no sentido de perdoar todos os crimes relacionados ao caixa 2, entre eles corrupção, lavagem de dinheiro e peculato. 

O diabo mora nos detalhes. Boa parte dos investigados pela operação Lava Jato foi denunciada exatamente por esses delitos e, caso a lei passe, estarão livres de algumas dessas punições.


“Estava tudo armado para ser tudo destruído", diz Onyx Lorenzoni
O movimento, intensificado entre a noite de quarta-feira e a manhã quinta-feira, acendeu um sinal de alerta em algumas das proeminentes figuras do Judiciário brasileiro. 

O juiz federal Sérgio Moro, o responsável pela operação Lava Jato na primeira instância, emitiu uma nota na qual dizia que toda anistia era questionável e deveria ser amplamente debatida pela sociedade. 

“Anistiar condutas de corrupção e de lavagem de impactaria não só as investigações e os processos já julgados no âmbito da operação Lava Jato, mas a integridade e a credibilidade, interna e externa, do Estado de Direito e da democracia com consequências imprevisíveis para o futuro do país”.


Dois procuradores da República que atuam na força-tarefa da Lava Jato também se manifestaram contrários à anistia. Um deles afirmou que essas mudanças devem ter relação com a delação dos funcionários da Odebrecht. “Hoje não é dia de luva de pelica. Hoje é um dia de luva de boxe.

Nós não temos mais o que discutir senão fazer os deputados caírem em si”, afirmou o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, durante um evento do MPF em Brasília. O coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, usou suas redes sociais para dizer que “retrocessos não podem ser admitidos”. 

Antes de pressionar pela internet, Dallagnol já havia estado em Brasília em ao menos três ocasiões para conversar com deputados e pedir que eles não destruíssem completamente o projeto original enviado pelo Ministério Público e que teve o apoio de mais de 2 milhões de brasileiros.

Reações parlamentares

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apontado por adversários como um dos que encabeçavam a emenda da anistia, decidiu adiar a votação para a próxima terça-feira por entender que o clima era desfavorável e que era necessário haver mais debates sobre o assunto. 

O relator do projeto da Comissão Especial, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) comemorou o adiamento. “Estava tudo armado para ser tudo destruído. Mas houve uma articulação do bem para evitar que isso acontecesse”.


Maia foi mais um entre os vários que negaram qualquer possibilidade de se anistiar o caixa dois. “Não há anistia para crime que não existe. O que há aqui é uma confusão. É um jogo de palavras para enfraquecer o Parlamento brasileiro”, afirmou Maia. 

O presidente da Câmara ainda reclamou, indiretamente, da tentativa de interferência de membros do Ministério Público e do Judiciário na votação desta terça-feira. “Ninguém pode se sentir ofendido por essas decisões, pela soberania da Câmara e do Senado. A gente tem liberdade de votar da forma que a gente quiser. A pressão da sociedade é legítima, contanto que nenhum poder queira subjugar outro poder”.


Líder de um dos partidos envolvidos no acordo de abrandamento das medidas anticorrupção, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) seguiu na mesma linha de Maia. “Foi má abordada essa questão da anistia. Não há artifício para anular um crime e nós não queremos isso”, afirmou.

Como ninguém assumiu, a dúvida sobre os patrocinadores da proposta de anistia permaneceu. Essa foi a segunda vez que tentou-se anistiar o caixa dois. 

A outra, ocorreu durante a campanha eleitoral deste ano, quando a Câmara estava esvaziada. “É claro que quem está tramando essa proposta, tem vergonha de assumir a sua autoria (...) Aqui no Congresso parece existir fantasmas”, disse o líder da REDE, Alessandro Molon, um dos partidos que ao lado do PSOL apresentaram uma proposta para que toda as votações envolvendo esse tema sejam nominais com a identificação de cada um dos deputados. 

A primeira tentativa de que isso ocorresse, foi derrubada. Outras deverão ocorrer na próxima semana."

O grande problema é que temos no parlamento brasileiro muitos lobos vestidos de cordeiro e poderão em momentos usar o gato como bode expiatório.

Por Cicero Do Carmo


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Povos indígenas e comunidades tradicionais foram impedidos de acompanhar a sessão da CPI da Funai e do Incra


“Foi um desrespeito”: com spray de pimenta, povos e comunidades tradicionais novamente barrados na Câmara


Pela segunda vez em duas semanas, os povos indígenas e comunidades tradicionais foram barrados pela Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados e impedidos de acompanhar a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Funai e do Incra 2, que estava marcada para ocorrer às 11 horas desta quarta (23).

Os povos indígenas, quilombolas, pescadores e pescadoras artesanais e quebradeiras de coco babaçu buscaram a negociação, tentaram entrar no Anexo 2 da Câmara, onde ocorreria a reunião da CPI, e acabaram dispersados com grande quantidade de spray de pimenta, pulverizado diretamente no rosto de diversas pessoas, inclusive de algumas crianças, que acabaram passando mal. Em seguida, as entradas e saídas dos anexos que dão acesso à sala da Comissão foram bloqueadas pela segurança e assim permaneceram pelas horas seguintes.

Na reunião, sem o “incômodo” da presença dos indígenas, a CPI aprovou seu plano de trabalho e dois requerimentos, sendo um deles de transferência e acolhimento dos documentos da versão anterior da CPI.


Saiba mais: https://goo.gl/xV2EWV

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

2 minutos para entender - Cultura do Estupro

Quantas mulheres você conhece que já foram assediadas na rua?


Uma pesquisa divulgada no mês passado mostrou que 86% das brasileiras já receberam algum tipo de cantada, e 44% tiveram seus corpos tocados.

Esse dado é maior do que na Índia, país famoso pela violência sexual contra a mulher.

Pode parecer que esses dados não têm nada a ver com o silenciamento da violência sexual. 

Mas têm. Além disso, a novela que você vê, a música que você ouve e a forma como vivemos constroem esse comportamento.




Para saber mais, acesse: http://abr.ai/1TXLcAA


Fonte:  Canal Superinteressante

Desigualdade racial no Brasil

A cada 12 minutos um negro é assassinado no Brasil. Não para por aí: a cor da sua pele influencia na sua educação, saúde e renda.


Segundo o IBGE, negro é aquele que se identifica como preto ou pardo.
Entenda como estamos longe de sermos igualitários em um país onde o preconceito racial atinge mais da metade da população.



terça-feira, 22 de novembro de 2016

Professores da UFSC acampam em frente à reitoria

Entrevista com as professoras Célia Vandramini e Astrid Ávila sobre o movimento dos professores na Universidade Federal de Santa Catarina.



Fonte: CanalYoutub Iela ufsc

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Qualidade de Vida - Almanaque Saúde - Canal Futura

Qualidade de vida é fundamental para um dia a dia saudável. No trabalho ou no lar, questões como alimentação balanceada e prática de atividades físicas são indispensáveis para o bem-estar. 


"Almanaque Saúde" discute esses temas em meio a reportagens, conversas com especialistas e quadros informativos.

Fonte: Canal Futura

Jovem Negro Vivo na Maré

Núcleo 2 da Escola Livre de Dança da Maré, Lia Rodrigues Companhia de Dança e convidados da escola Angel Vianna construíram juntos uma performance para chamar atenção sobre o alto índice de homicídios de jovens no Brasil, em especial entre a juventude negra.


 Participe da mobilização! 

Fonte: Anistia Internacional Brasil

20 de novembro dia da Consciencia negra

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Senadora desafia Senado a cumprir legislação e referendar a população sobre PEC dos gastos públicos

Emenda apresentada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), no caso de aprovação da PEC 55 (241), só entraria em vigor caso fosse aprovada pelo voto popular.

No entanto, alegam urgência na aprovação da proposta, rejeitando a emenda e impedindo que o povo possa escolher por meio de um referendo.




Depois do banquete oferecido por Michel Temer aos Deputados Federais e da aprovação relâmpago na Câmara federal em dois turnos, a polêmica PEC 55/2016(241) que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, agora nas mãos do Senado. 

Devido a pressão popular, diga-se de passagem abafada pela mídia, resolveu lançar uma consulta popular em seu site: 
(https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaomateria?id=127337), onde a maioria da população se mostra contra a aprovação.
Confira na imagem:


Mas usando a mesma estratégia, Michel Temer realizou no dia 16 deste, no Palácio da Alvorada mais um banquete, desta vez com os senadores aliados, para conseguir a aprovação que pelo cronograma - a PEC deverá ser votada em primeiro turno no plenário no dia 29 de novembro e, em segundo turno, no dia 13 de dezembro.

Se a matéria for aprovada dentro desse prazo, será promulgada no dia 15 de dezembro, último de trabalho no Senado antes do recesso parlamentar.


A PEC prevê um teto para os gastos públicos por 20 anos, a partir de 2017, com a possibilidade de revisão da regra a partir do décimo ano de vigência.

E mesmo com protestos, greves e ocupações realizadas pela população contraria a PEC, o governo segue irredutível
na proposta.

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