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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A marca da violência policial evidência o ódio da direita reacionária

A jovem Deborah Fabri, aluna da Universidade Federal do ABC foi ferida  no olho esquerdo por estilhaços de bomba de gás lacrimogêneo lançada pala PM na noite de 31 de agosto deste.

A mesma é militante do Levante Popular da Juventude e participava dos protestos na avenida paulista contra a destituição da presidenta Dilma Rousseff e a posse do interino Michel Temer.

Diante dos vários discursos de ódio que acompanhamos neste processo de turbulência nacional temos percebido o ódio de grupos reacionário que ideologicamente não conseguem discernir igualdade de direitos ou legitimidade e tentam através da força e extrema violência conter as vozes que ecoam nas ruas.

Um exemplo lamentável é este desta outra jovem internauta ( na imagem acima) que faz piada do acidente com a jovem Debora Fabri e exalta a truculência e violência de agentes de segurança pública como se satisfizesse seu ego egoísta e repressivo.

Deborah agora se recupera e apesar da perda da visão do olho esquerdo um dia após o acidente declara:


"Oi pessoal estou saindo do hospital agora. Sofri uma lesão e perdi a visão do olho esquerdo, mas estou bem", informou Deborah pelas redes sociais na manhã desta quinta-feira. 

por: Cicero Do Carmo

Uruguai, Chile, Bolívia, Venezuela, Equador, El Salvador, Nicarágua não reconhecem Temer como presidente

Rússia diz que ainda não vai chamar embaixador de volta; China diz que situação é difícil.

O ministro das Relações Exteriores e chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, fez questão de se posicionar mais uma vez em relação ao impeachment de Dilma Rousseff (PT) e garantiu que o governo do país cisplatino não tem intenções de reconhecer Michel Temer (PMDB) como presidente do país.
“O Uruguai se manifestou politicamente, já disse o que tinha que dizer. (...) A posição do nosso governo está clara, pois nós já nos posicionamos a respeito disso”, disse Nin Novoa em entrevista a jornalistas na última quinta (12), data do primeiro dia de mandato do presidente em exercício.

Perguntado se irá entrar em contato com Temer ou com alguém de seu gabinete, o chanceler foi direto: “Não [haverá nenhum tipo de comunicação]. Já dissemos o que deveríamos ter dito, de maneira que não temos mais nada a agregar.”

Bolívia
O presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou mais cedo que a direita brasileira quer dar um golpe na presidente Dilma Rousseff e "castigar" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que não volte à presidência.

Equador
O presidente do Equador, Rafael Correa, garantiu nesta sexta-feira que a crise política do Brasil faz parte de um "novo plano Condor" contra os governos progressistas da região.

Venezuela
Na quinta-feira, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia manifestado apoio a Dilma e Lula, chamando a crise política no Brasil de "golpe de estado midiático e judicial". 

"Você acha que isso é casualidade? É o novo plano Condor (aplicado na década dos 70 pelas ditaduras militares do Cone Sul para coordenar o extermínio de opositores) contra os governos progressistas", declarou o mandatário em uma entrevista na rede televisão oficial. A Venezuela fechou sua embaixada no Brasil.

Nicarágua e El Salvador
O presidente de El Salvador, Sánchez Cerén, declarou que há um golpe acontecendo no Brasil e que o próximo passo será chamar a embaixadora de volta ao país e fechar a embaixada no Brasil.

Rússia e China
A Ministra das Relações Exteriores da Rússia, María Zajárova, afirmou que “é inaceitável a interferência externa na atual situação política do Brasil” e que Moscou espera um país “estável e democrático”. A China tem a mesma posição. Ambos fazem parte dos BRICS, ao lado de Brasil, Índia e África do Sul.

Chile
De acordo com o portal da TeleSur, o governo do Chile também manifestou sua preocupação com as circunstâncias em que Dilma foi afastada. “Nos preocupamos com a nossa nação irmã, que tem gerado incerteza em nível internacional”, alegou institucionalmente em comunicado. O país não pretende manter contato com o governo Temer.

Outras legendas e órgãos, como o Die Linke, da Alemanha, e o PSUV, da Venezuela, bem como a Unasur (União das Nações Sul-Americanas), também criticaram duramente o processo.

MAIS


 Fonte: Conexão

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Pronunciamento da ex-presidenta Dilma Roussef após a cassação do seu mandato no senado federal

A primeira mulher a assumir a Presidência da República, Dilma Roussef (PT), sofreu no início do seu segundo mandato uma verdadeira cassada. 
Além da pressão dos protestos nas ruas, ocorreu também o agravamento da crise econômica, denuncias de corrupção envolvendo políticos do grande escalão do governo, baixa do preço do Petrólio e denuncias de corrupção na Petrobrás. 

Tudo isso gerou o desagrado  de seus aliados políticos que com o apóio da mídia dominante levou o país a uma crise politica onde se misturavam disputas ideológicas, desentendimentos jurídicos e confusões administrativas.

Reeleita em segundo turno (54.501.118 votos contra 51.041.155 votos do segundo colocado Aecio Neves) cumprio apenas um ano e dois meses do seu mandato quando foi afastatada Pela Câmara Federal acusada de crime de responsabildade fiscal. 

Em um processo nebuloso que despertava a desconfiança na altenticidades das acusações a camara decidio com uma votação expreciva aprovar o pedido de impeachment ficando a decisão final para o Senado Federal, que com 61 dos votos a favor cassou o mandato de Dilma Roussef mas preservou  seus direitos políticos.

A ex-presidenta denuncia um golpe de estado, enquanto os seus acusadores mesmo reconhecendo que não houve crimes, decidiram pala cassação do seu mandato argumentando que ela não teria mais governabilidade.


CPC - Videos
https://www.youtube.com/channel/UC_oOvGXOg9YYHeOlhc-2qpg

Por: Cicero Do Carmo

Manifesto da Pastoral da Juventude Nacional contra o golpe parlamentar no Brasil

“Pois eu sei como são numerosos seus crimes e graves os seus pecados: exploram o justo, aceitam subornos e enganam os necessitados junto à porta.
Odeiem o mal e amem o bem; restabeleçam o direito junto à porta”
(Amós 5, 12. 15a) 

A Pastoral da Juventude nasceu democrática num país sem democracia. Os idos dos anos 70 ainda eram marcados pela tortura e autoritarismo que vitimaram tantos sonhadores e sonhadoras. Somos filhos e filhas da JAC, JEC, JIC, JOC E JUC. 

Somos filhos e filhas da revolução do amor e da comunhão evangélica das Comunidades Eclesiais de Base e da Teologia da Libertação. E, neste sentido, não podemos negar o sangue derramado pelos e pelas que nos precederam. A eles e elas tributamos: continuamos ao lado da Democracia!

Este foi o grito dado em resposta aos atentados às conquistas democráticas e das minorias de nosso país, reforçado no dia 18 de março de 2016 quando a Coordenação Nacional da PJ lançou nota em favor da democracia, em virtude do contexto turbulento de crise política e do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Este processo findou hoje, fatídico 31 de agosto, culminando com a saída da presidenta eleita democraticamente e a ascensão de um grupo usurpador ao poder.

Queremos desta forma, com os corações feridos, dizer: a PASTORAL DA JUVENTUDE NACIONAL NÃO RECONHECE O GOVERNO QUE SE INSTAURA NA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Consideramos que o processo de impeachment representa um golpe parlamentar, jurídico e midiático. Ele leva ao poder um grupo político que não coaduna com o projeto vencedor nas urnas no pleito eleitoral de 2014.

Este grupo é o retrato histórico de uma elite conservadora e que sempre se associou aos ideais liberais de entreguismo do continente latino americano. Ela ameaça as conquistas populares recentes, flertando com políticas privatistas e corte de direitos.

Ressaltamos que nosso posicionamento não visa a defesa de nenhum governo, tampouco de nenhum partido, mas sim do Estado Democrático de Direito e, especialmente, das garantias constitucionais ameaçadas pelo grupo ministerial que assumiu recentemente o país.

Denunciamos, desta forma, a postura autoritária do governo golpista e rechaçamos o desmonte já iniciado com relação às políticas públicas e sociais, especialmente às nossas bandeiras históricas das Políticas Públicas de Juventude. Não reconhecemos nenhum membro deste grupo, uma vez que eles representam retrocesso e praticam um atentado às conquistas democráticas de nosso país. Por não reconhecer, também não faremos nenhum diálogo com qualquer que seja o ministério ou secretaria ligada a esse governo.

Seguiremos firmes com os movimentos populares e juvenis, entidades, grupos e associações que se colocam nas ruas para o reestabelecimento da Democracia, hoje duramente golpeada. Prezamos a pluralidade de ideias, o compromisso com a vida das Juventudes e o projeto de um país mais igualitário, humano e justo; e juntos e juntas queremos zelar por essas lutas.

Conclamamos os grupos de base de todo país a rezarem o momento político e se inspirarem na Palavra, que oferece resistência, resiliência e luz para dias difíceis. Não deixemos cair a profecia e nem a coragem de mudar. Vamos semear o amor e lutar por justiça!

Que a força do discipulado seja nosso elo de união: não nos calaremos!

“Chora a nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil”
(O bêbado e a equilibrista – Elis Regina)


São Paulo/SP, 31 de agosto de 2016.

Debate entre candidatos (as) a prefeitura de Petrolina no bairro João de Deus

Por motivo de adequação as agendas dos candidatos(as) estamos transferindo a data do debate para o dia 24/09 as 19h. E para exercício da cidadania e zelo pela democracia convidamos a todos(as) para este grande momento onde questionaremos, revindicaremos e cobraremos compromisso com a as demandas e necessidades da cidade de Petrolina, em especial a comunidade do João de Deus.  


Agradecemos desde já a atenção e compromisso dos candidatos e suas acessorias para a realização deste evento.

Atenciosamente:
Cicero Batista do Carmo - Administrador deste blog.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Lista de senadores que votaram na sessão de julgamento do impeachment de Dilma Roussef

Veja como votaram os senadores pela cassação do mandato da Presidenta Dilma

Fonte: Senado Federal

Defesa de Dilma já prepara ação no STF

O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e a sua equipe de advogados estão com estudos adiantados e devem apresentar um mandado de segurança


A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff prepara um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o afastamento definitivo da petista seja confirmado no Senado. O ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo e a sua equipe de advogados estão com estudos adiantados e devem apresentar um mandado de segurança. 

A petista demonstrou na segunda-feira disposição para questionar uma decisão desfavorável no Senado. "Não recorro ao Supremo Tribunal Federal porque não esgotei esta instância, não terminei aqui. Vim aqui porque respeito esta instituição. Mas, se (o Senado) der este passo, estará compactuando com golpe", afirmou Dilma, ao responder ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que questionou por que ela não recorreu ao STF contra o que chama de "golpe".

Os recursos propostos pela defesa de Dilma à Corte, até agora, ficaram circunscritos a questões de procedimento. Os ministros têm mostrado resistência à ideia de reverter uma decisão do Legislativo. Dias antes da votação sobre a admissibilidade do processo na Câmara, em abril, o plenário do STF impôs uma série de derrotas à petista e manteve a votação.

O ministro Teori Zavascki, em maio, negou um pedido para suspender a decisão da Câmara. O argumento usado pela defesa da presidente - que ainda não havia sido afastada - era de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) conduziu o impeachment apenas para se defender de seu processo de cassação. Teori, porém, entendeu que a questão invadia o mérito do processo, o que, para ele, não é uma análise que deve ser feita pelo Judiciário.

"É muito difícil que o STF venha a fazer consideração sobre o mérito da decisão do Senado. Essa pelo menos é a jurisprudência (da Corte) até aqui", disse na segunda o ministro Gilmar Mendes.

Estratégia 
Os advogados estudam a melhor estratégia para propor um recurso que entre no mérito da discussão, mas sem ultrapassar os "limites" estabelecidos pelo STF. A defesa deve usar o argumento de que, no impeachment do ex-presidente Fernando Collor, a maioria do Supremo foi contra voto do ministro Paulo Brossard, para quem a Corte não deveria analisar a decisão do Legislativo sobre processo de impeachment.

O recurso deverá ser abrangente e o eixo central será a ausência de justa causa para processar a presidente. Dentro deste pressuposto, serão incluídos todos os atos que a defesa vê como "contaminados". 


Um dos pontos que têm sido questionados por Cardozo é o impedimento dos senadores. Apesar de ter o dever de atuar como juízes, boa parte dos parlamentares declarou como seria o voto antes mesmo do início do julgamento. 

Outro ponto que deve ser abordado é a declaração de suspeição, feita pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, do procurador do Ministério Público junto ao TCU Julio Marcelo de Oliveira. Cardozo tem alegado que, pela Constituição, nenhuma lesão a direito pode ficar sem análise do Judiciário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por: AE 

PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA DEFENDE QUE POLÍTICOS NÃO PODEM TER PARTICIPAÇÃO NA RADIODIFUSÃO

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) com parecer favorável à ação que questiona a possibilidade de políticos com mandato eletivo serem beneficiados com a outorga de concessão de emissoras de rádio e televisão, afirmando que políticos não podem ter participação, mesmo que indireta, em empresas de radiodifusão. 
Imagem da web
Para Janot, essa participação “confere poder de influência indevida sobre a imprensa”.
O posicionamento responde à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 379, protocolada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) em dezembro de 2015 e relatada pelo ministro Gilmar Mendes. 

O partido defende que a Constituição é descumprida quando atos do Executivo permitem que parlamentares sejam sócios de concessionárias de rádio e televisão, tendo em vista a liberdade de expressão e o direito à informação. Viola também o artigo 54 da Constituição, que proíbe a deputados e senadores “firmar ou manter contrato com (…) empresa concessionária de serviço público”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se também pela concessão da cautelar, já que há realização periódica de eleições no país, “com sucessiva renovação do quadro de lesão a preceitos fundamentais”.

Na Ação Penal 530, o STF já havia se posicionado sobre o assunto. A ministra Rosa Weber afirmou, em seu voto, que “a proibição específica de que parlamentares detenham o controle sobre empresas de (…) radiodifusão” visou evitar o “risco de que o veículo de comunicação, ao invés de servir para o livre debate e informação, fosse utilizado apenas em benefício do parlamentar, deturpando a esfera do discurso público”.
Segundo a ministra do STF, “democracia não consiste apenas na submissão dos governantes à aprovação em sufrágios periódicos. Sem que haja liberdade de expressão e de crítica às políticas públicas, direito à informação e ampla possibilidade de debate de todos os temas relevantes para a formação da opinião pública, não há verdadeira democracia”. 

Continua Rosa Weber: “para garantir esse espaço livre para o debate público, não é suficiente coibir a censura, mas é necessário igualmente evitar distorções provenientes de indevido uso do poder econômico ou político”.

Na manifestação dirigida ao STF, Janot ainda pede que a Presidência da República e o Ministério das Comunicações não outorguem ou renovem concessões, permissões e autorizações de radiodifusão a políticos. 

O pedido se estende ao Congresso Nacional, para que se abstenha de aprovar as outorgas, e também ao Judiciário, para não que não diplome políticos que participem desse tipo de empresa. Segundo o procurador-geral, a prática viola a isonomia, o pluralismo político e a soberania popular. 

Atualmente, conforme dados cruzados da Agência Nacional de Telecomunicações e do Tribunal Superior Eleitoral, cerca de 30 deputados federais e oito senadores são sócios de pessoas jurídicas que exploram atividades de radiodifusão.

Para Janot, a radiodifusão é essencial para efetivar a liberdade de expressão e o direito à informação. Segundo ele, quem controla canal de radiodifusão tem poder de exercer influência sobre a opinião pública. Sendo assim, a manifestação aponta “potencial risco da utilização de canais de radiodifusão para defesa de interesses próprios ou de terceiros”.

Serviço público
No documento, o procurador-geral ainda menciona que a Constituição Federal e o STF reconhecem a radiodifusão como serviço público. A Constituição estabelece que deputados e senadores, desde o momento em que são diplomados, não podem firmar ou manter contrato com empresa concessionária de serviço público.

No momento da posse, os parlamentares também não podem ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que usufrua de favor decorrente de contrato com o poder público. Além disso, é vedado que os parlamentares sejam sócios de pessoas jurídicas prestadoras ou exploradoras de serviço público de radiodifusão.

Desta forma, com todas as vedações e jurisprudências apresentadas no parecer, o procurador-geral conclui que a participação direta ou indireta de titulares de mandato eletivo como sócios ou associados de pessoas jurídicas concessionárias, permissionárias ou autorizatárias de radiodifusão, viola a Constituição.

“Pessoas jurídicas controladas ou compostas por detentores de mandato parlamentar podem interferir, e de fato interferem, na medida do interesse de seus sócios e associados, na divulgação de opiniões e de informações, e impedem que meios de comunicação cumpram seu dever de divulgar notícias e pontos de vista socialmente relevantes e diversificados e de fiscalizar o exercício do poder público e as atividades da iniciativa privada”, destacou Janot.

No relato, o procurador-geral ainda lembra que a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, em 2011, aprovou 38 concessões de radiodifusão e a renovação de outras 65 em apenas três minutos, com apenas um deputado no Plenário. 

Outra situação grave é a de que os parlamentares votem pela aprovação de suas próprias outorgas e renovações, havendo, nesta caso, conflito entre os interesses público e privado.

Em pesquisa realizada em 2013 pelo Instituto Patrícia Galvão e pelo DataPopular, apesar de 35% das pessoas ouvidas acharem que a concessão a parlamentares é permitida, 63% dos entrevistados se mostraram contrários à propriedade de meios por políticos. 

O mesmo estudo mostrou que 69% consideram que ser dono de TV ou rádio dá mais chances para que o candidato seja eleito. O estudo também revela que 44% da população não sabe que, para se ter uma emissora de rádio ou televisão, é necessária a autorização do Estado.

Confira abaixo a relação dos 40 deputados federais e senadores sócios de empresas prestadoras de serviços de radiodifusão que aparecem no Sistema de Acompanhamento de Controle Societário (Siacco), da Anatel:

Deputados Federais
1. Adalberto Cavalcanti Rodrigues, PTB-PE 2. Afonso Antunes da Motta, PDT-RS 3. Aníbal Ferreira Gomes, PMDB-CE 4. Antônio Carlos Martins de Bulhões, PRB-SP 5. Átila Freitas Lira, PSB-PI 6. Bonifácio José Tamm de Andrada, PSDB-MG 7. Carlos Victor Guterres Mendes, PMB-MA 8. César Hanna Halum, PRB-TO 9. Damião Feliciano da Silva, PDT-PB 10. Dâmina de Carvalho Pereira, PMN-MG 11. Domingos Gomes de Aguiar Neto, PMB-CE 12. Elcione Therezinha Zahluth Barbalho, PMDB-PA 13. Fábio Salustino Mesquita de Faria, PSD-RN 14. Felipe Catalão Maia, DEM-RN 15. Felix de Almeida Mendonça Júnior, PDT-BA 16. Jaime Martins Filho, PSD-MG 17. João Henrique Holanda Caldas, PSB-AL 18. João Rodrigues, PSD-SC 19. Jorginho dos Santos Mello, PR-SC 20. José Alves Rocha, PR-BA 21. José Nunes Soares, PSD-BA 22. José Sarney Filho, PV-MA 23. Júlio César de Carvalho Lima, PSD-PI 24. Luiz Felipe Baleia Tenuto Rossi, PMDB-SP 25. Luiz Gionilson Pinheiro Borges, PMDB – AP 26. Luiz Gonzaga Patriota, PSB-PE 27. Magda Mofatto Hon, PR-GO 28. Paulo Roberto Gomes Mansur, PRB-SP 29. Ricardo José Magalhães Barros, PP-PR 30. Rodrigo Batista de Castro, PSDB-MG 31. Rubens Bueno, PPS-PR 32. Soraya Alencar dos Santos, PMDB-RJ

Senadores
33. Acir Marcos Gurgacz, PDT-RO 34. Aécio Neves da Cunha, PSDB-MG 35. Edison Lobão, PMDB-MA 36. Fernando Affonso Collor de Mello, PTB-AL 37. Jader Fontenelle Barbalho, PMDB-PA 38. José Agripino Maia, DEM-RN 39. Roberto Coelho Rocha, PSB-MA 40. Tasso Ribeiro Jereissati, PSDB-CE

Fonte; Observatório do direito a comunicação
http://www.intervozes.org.br/direitoacomunicacao/?p=29536

Com informações do JOTA.


terça-feira, 30 de agosto de 2016

Protocolado pedido de Plebiscito para abertura do pré-sal.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) protocolou nesta terça-feira 30 na Câmara dos Deputados um projeto que sugere a realização de um plebiscito para decidir o futuro do pré-sal. 
Imagem da web
A proposta é assinada por 174 parlamentares, entre os quais vários deputados do PT, como Henrique Fontana (RS), Carlos Zarattini (SP), Wadih Damous (RJ), Paulo Teixeira (SP), Chico D’Ângelo (RJ), entre outros.

“O que queremos? Queremos que o povo brasileiro seja consultado sobre o futuro. Por isso, propusemos um plebiscito. Se querem mudar a lei do pré-sal, consultem o povo brasileiro. 

Se o povo brasileiro aceitar, mudem, mas, se o povo que é o real proprietário desta grande riqueza futura do País não aceitar, então eles não podem mudar”, explicou Henrique Fontana (PT-RS).

“Você concorda com a manutenção na Lei 12.351/10 que assegura à Petrobras a exclusividade na condução e execução de todas as atividades de exploração e produção do pré-sal e das áreas estratégicas de petróleo e gás?”, diz a única pergunta contida no PDC do plebiscito do pré-sal. 

“A sociedade brasileira deve ser chamada a se manifestar sobre se é de interesse nacional flexibilizar a participação da Petrobras na exploração do pré-sal, a maior reserva de petróleo do mundo”, aponta a justificativa do texto.

A iniciativa surgiu após a comissão especial sobre o tema ter aprovado o projeto de lei (PL 4567/16), de autoria do senador José Serra (PSDB), que retira da Petrobras a obrigatoriedade de participação na exploração de todas as bacias do pré-sal.

Para o coordenador da FUP, José Maria Rangel, o plebiscito será uma grande oportunidade de desconstruir a narrativa negativa da grande imprensa sobre a Petrobras. “Precisamos ultrapassar as barreiras que estão colocadas pela grande mídia, no sentido de só mostrar coisas ruins da Petrobras. 

Nós temos – com essa proposta de plebiscito – que ampliar o debate, coisa que não está sendo feita”, frisou. “Nós estamos sendo cerceados de fazer esse debate com a população e demonstrar o que representa o pré-sal na vida dos cidadãos brasileiros”, acrescentou.

Fonte: BRASIL247

ONU pede ação urgente para proteger milhares de deslocados na Nigéria

De acordo com um relatório recente do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), além das 2,6 milhões de pessoas atualmente deslocadas na região do Lago Chade por causa da violência provocada pelo Boko Haram, cerca de 2,2 milhões de pessoas estão sob cerco em áreas controladas pelo grupo armado — metade delas crianças.

No nordeste da Nigéria, pessoas que fugiram da violência do Boko Haram, reunem-se em um centro do Programa Mundial de Alimentos e do governo nigeriano em Maiduguri. Foto: PMA/Simon Pierre Diouf
Após visita de quatro dias à Nigéria, o relator especial das Nações Unidas para os direitos humanos dos deslocados internos, Chaloka Beyani, pediu na segunda-feira (29) que autoridades e comunidade internacional atuem urgentemente para garantir que centenas de milhares de pessoas deslocadas no nordeste do país sejam protegidas.

De acordo com relatório divulgado recentemente pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), além das 2,6 milhões de pessoas atualmente deslocadas na região do Lago Chade por causa da violência provocada pelo Boko Haram, cerca de 2,2 milhões de pessoas estão sob cerco em áreas controladas pelo grupo armado — metade delas crianças.

“A situação já não deve ser subestimada e não é tarde para salvar muitas vidas”, disse Chaloka Beyani, em comunicado à imprensa emitido pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).

“O governo deve agir com urgência para garantir que alimentos, abrigo, cuidados médicos, água, saneamento e outros serviços essenciais cheguem aos deslocados sem demora”, acrescentou.

O relator especial também expressou preocupação com a falta de atenção e de recursos internacionais para atender as necessidades dos civis, e pediu aos doadores que forneçam suporte para atender necessidades imediatas, bem como para melhorar o apoio a longo prazo na região.

Ele observou que civis, incluindo crianças, que deixam as áreas recentemente libertadas pelas forças do governo, enfrentam desnutrição avançada e traumas profundos, sinalizando que o acesso humanitário é limitado em algumas áreas devido a preocupações de segurança.

“Devido a uma subestimação da crise, os recursos só vão cobrir as necessidades para um período muito curto de tempo e serão em breve ultrapassados pelas altas demandas.”
Chaloka acrescentou ainda que a maioria dos deslocados vive fora de acampamentos, com pouca ou nenhuma assistência, e que medidas urgentes são necessárias para prestar assistência a essas pessoas, bem como às comunidades de acolhimento.

Durante sua visita, o relator especial visitou campos de deslocados na cidade de Maiduguri, onde, segundo ele, a comida é escassa, os cuidados médicos são insuficientes e as pessoas estão em necessidade urgente de proteção, apoio psicológico e aconselhamento.

Ele citou também relatos de mulheres e meninas que são abusadas sexualmente e afirmou que a gravidez e o casamento precoces são comuns.
“Muitas mulheres não denunciam os abusos devido à estigmatizarão, a fatores culturais e por conta da impunidade.”

Beyani também destacou algumas medidas positivas tomadas pelo governo, incluindo um plano para reabilitar o nordeste da Nigéria e o estabelecimento de sistemas de supervisão por parte do Parlamento.

Um relatório completo sobre a visita ao país será apresentado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU em junho de 2017.

Fonte: ONUBR-Nações Unidas no Brasil

Presidenta afastada Dilma Roussef responde sobre a crise no Brasil

Confira a resposta de Dilma à advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment, ontem (29), no Senado. 

Em sua fala, a presidente reafirmou que a crise econômica não começou em 2014.

Por: BRASIL 247

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Brasil vive o desafio de voltar a crescer sem perder conquistas sociais

Novo relatório do Banco Mundial reconhece avanços e discute os entraves ao desenvolvimento após o fim do auge do ciclo das matérias-primas.
 
Anoitecer em Brasília, Brasil.
A variação nos preços das matérias-primas – soja e minério de ferro, por exemplo – permite entender dois momentos importantes e recentes da economia brasileira. O primeiro deles é o período entre 2003 e 2013, quando a alta global gerou crescimento econômico, aumentou o nível de emprego e os salários e ajudou o governo a impulsionar programas como o Bolsa Família. 

Ao mesmo tempo, acabou por mascarar problemas estruturais da economia nacional, como baixos níveis de produtividade e investimento, e permitiu uma expansão nos gastos públicos.

O segundo momento é justamente o de queda global dos preços das matérias-primas. Para tentar contorná-la, o governo apostou em subsídios a alguns setores da economia, incentivos fiscais, controle de preços e crédito adicional oferecido pelos bancos estatais.
Mas a estratégia, além de pouco eficiente para estimular o crescimento, contribuiu para gerar um clima de incerteza que desestimulou os investimentos e aumentou o déficit nas contas públicas. 

Como resultado desse processo e de uma economia externa em baixa, a queda na atividade econômica brasileira fez o PIB do país contrair 3,8% em 2015.
Em meio a esse cenário – e a muitas perguntas sobre o impacto da desaceleração nos recentes avanços sociais –, o Banco Mundial lançou o Diagnóstico Sistemático de País (SCD, na sigla em inglês) para o Brasil. 

O documento analisa os principais fatores que impulsionaram o desenvolvimento brasileiro nos últimos anos, em particular, dos 40% mais pobres da população. Também examina os principais entraves ao crescimento, como um primeiro passo para buscar resolvê-los.

Uma das questões é a baixa produtividade da economia brasileira. Entre 2003 e 2014, enquanto os salários mínimo e real cresceram em média 68% e 38%, respectivamente, a produtividade por trabalhador aumentou apenas 21%. 

Por trás desse descompasso, estão:
Problemas na infraestrutura (em especial nos portos, estradas e logística);
Um complexo sistema tributário;
Regulações excessivas, entre outros problemas no ambiente de negócios, resultando em níveis baixos de investimento público e privado, e uma economia pouco competitiva e com baixa inovação.

A boa notícia do relatório é que, apesar do momento difícil na economia, o Brasil ainda pode seguir com as políticas para diminuir ainda mais a pobreza e a desigualdade. Segundo o documento, elas de fato alcançam os mais pobres e melhoram os indicadores sociais, além de custar relativamente pouco: em 2014, os programas de proteção social corresponderam a menos de 5% dos gastos totais do governo.

Agora, promover novos avanços sociais requer uma melhoria na qualidade de serviços como saúde e educação. E isso, por sua vez, pede mais eficiência nos gastos e no uso dos bens públicos, bem como fortalecimento das instituições e processos orçamentários para que sejam feitas as escolhas mais favoráveis aos pobres.

O documento também destaca que muitas das verbas públicas ainda vão para quem não é pobre, principalmente em previdência: elas representam 30% do gasto público, mais do que educação e saúde somados. Ainda são repassadas às empresas por meio de isenções fiscais pouco transparentes e eficientes. Reduzir essas transferências liberará recursos para melhorar os serviços públicos e as políticas voltadas à população desfavorecida.

Por fim, o documento reconhece a importância do Brasil no enfrentamento das mudanças climáticas e na redução do desmatamento. O país evoluiu, por exemplo, na agricultura com baixa emissão de carbono, entre outras tecnologias. No entanto, para promover um desenvolvimento verde e inclusivo, ainda precisa avançar nas questões do gerenciamento de terras e de recursos hídricos. E também em temas urbanos, como o crescimento desordenado, o gerenciamento de riscos de desastres e a poluição. 

Fazer as mudanças necessárias, independentemente do tema – economia, serviços públicos, meio ambiente – significa fazer escolhas e criar um consenso político para apoiar um programa de reformas.
Não será a primeira vez que o país terá de fazê-lo: o Brasil já provou ter a capacidade para fazer mudanças profundas. Os desafios impostos pelo fim do auge das matérias-primas são grandes, mas o Brasil tem condições de superá-los. 

Por: Mariana Ceratti/Banco Mundial
Fonte: THE WORLD BANK

Confira tanbém:
Produtividade: um tema fundamental para o combate à pobreza no Brasil

Vamos mesmo precisar de dois novos planetas?



domingo, 28 de agosto de 2016

Relatório da Credit Suisse mostra estudo da classe média global e aponta aumento das desigualdes sociais

O relatório de 2015 do Credit Suisse inclui pela primeira vez um estudo da “classe média global” 
Esta foi definida como possuidora de riqueza líquida de 50 mil a 500 mil dólares nos EUA em meados de 2015 e valores equivalentes em outros países segundo o poder aquisitivo local do dólar conforme a estimativa adotada pela instituição 
– por exemplo, de 13,7 mil a 137 mil dólares na Índia, 28 mil a 280 mil no Brasil ou na China e 72,9 mil a 729 mil na Suíça, de forma a obliterar o efeito da variação cambial. 

Em todo o mundo, 664 milhões se encaixam nessa definição, com um patrimônio total de 80,7 trilhões (32% do total mundial), média de 121,5 mil per capita. Acima deles estão 96 milhões, com 150 trilhões (60% do total), 1,56 milhão por proprietário. As duas camadas juntas detêm, portanto, 92% de todos os bens do mundo.


O relatório mostra uma sociedade global cada vez mais próxima desses padrões antigos e medievais, e mais distantes daqueles atingidos pelos países mais desenvolvidos nos anos do pós-Guerra. Desde o início da era neoliberal, a riqueza acumula-se cada vez mais no topo, enquanto as maiorias empobrecem em termos relativos e até absolutos. 

As crises mostraram-se, sobretudo, oportunidades de radicalizar esse processo: para conter as falências em massa que agravariam a crise, valores imensos são mobilizados pelos Estados para financiar os poderosos, cuja incompetência é premiada também com cortes de impostos, salários e direitos trabalhistas, enquanto as massas pagam a conta com um salário congelado ou reduzido e impostos mais altos, quando não perdem o emprego e se endividam ainda mais.


O crescimento de alguns países emergentes, principalmente a China, foi o único fator importante a contrariar essa tendência geral, ao incorporar camadas maiores da população à “classe média” mundial (apesar de, no caso chinês, isso também aumentar sua desigualdade interna em relação às massas camponesas). 

Mas esse fator está em desaceleração, ao passo que as pressões para privilegiar ainda mais os ricos e lhes dar maior liberdade de ação estão em alta em quase toda parte e as crises em formação só tendem a reforçá-las. 

Na integra em: 

Adaptação: Cicero Do Carmo

Paraibanos são achados trabalhando como escravos e dormindo em celas no RS

Trabalhadores informaram que se sujeitavam a trabalhar em condições precárias para poder quitar uma dívida de adiantamento de salário que haviam recebido antes de sair da Paraíba 

Treze paraibanos foram resgatados, na manhã dessa quarta-feira (24), após serem flagrados trabalhando em situação análoga à escravidão no município de Lajeado, a 120 km de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. 

As vítimas estavam trabalhando para outros dois paraibanos há pouco mais de um ano e sofriam com condições precárias de moradia, falta de assistência e alimentação adequada. A situação ocorria porque as vítimas deviam entre R$ 1,5 mil e R$ 14 mil aos suspeitos, que foram presos.

Todas as vítimas e suspeitos são naturais do município de Patos, que fica no Sertão paraibano, a 317 km de João Pessoa.

Em Lajeado, os paraibanos foram localizados após uma denúncia feita para a Polícia Civil por moradores da cidade. A operação policial também contou com o trabalho de equipes do Ministério do Trabalho, da Brigada Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Ao Portal Correio, o delegado Mauro Mallmann, da Delegacia de Pronto Atendimento de Lajeado, disse que a polícia monitorou os suspeitos e conseguiu abordar o caminhão onde as vítimas eram levadas.

“Encontramos o caminhão quando ele iria recolher as vítimas no fim do dia. Ao abordarmos o veículo, constatamos que, além de ser o meio de transporte dos trabalhadores, ele também servia como moradia de alguns deles”, contou o delegado.

À polícia, os trabalhadores informaram que se sujeitavam a trabalhar em condições precárias para poder quitar uma dívida de adiantamento de salário que haviam recebido antes de sair da Paraíba.

Durante o depoimento, os trabalhadores também informaram que aqueles que não cabiam dentro do caminhão na hora de dormir passavam a noite do lado de fora do veículo, dormindo em redes, sem proteção contra o frio ou contra uma possível ação de bandidos. 

“Vimos que o pessoal estava vivendo de forma degradante, qualificado como trabalho  análogo à escravidão. Não recebiam alimentação adequada, não tinham a carteira assinada, não tinham um local adequado para dormir, passavam necessidades quando não conseguiam bater a meta de vendas e, quando vendiam a mais do que o estipulado, o valor era descontado da dívida inicial. 


Eles sobreviviam com muito pouco. Além disso, o que mais chocou foi a constatação de uma cela dentro do caminhão. Esse espaço servia para punir quem fosse avaliado com mau comportamento ou não atingisse a meta de vendas”, afirmou o delegado.

Eles não podiam voltar para casa

O delegado Mauro Mallmann também informou ao Portal Correio que os trabalhadores já estavam passando pelo trabalho análogo à escravidão há muito tempo, já que alguns deles relataram ter dívidas superiores a R$ 14 mil e que haviam retornado à Paraíba quatro meses após saírem, mas eram obrigados a voltar ao trabalho pouco tempo depois.

“No caminhão, localizamos livros e uma caixa com a dívida total das vítimas. Elas também relataram que iam ao Rio Grande do Sul para trabalhar dessa maneira e voltavam à Paraíba após quatro meses, onde passavam um tempo com a família. Porém, esses trabalhadores eram obrigados a viajar novamente até quitar todo a dívida com os suspeitos. Mesmo aqueles que não se adaptavam ao clima ou não conseguiam vender, eram obrigados a permanecer aqui”, contou o delegado.

Após o depoimento das vítimas, a polícia prendeu em flagrante o motorista do caminhão e o empregador, que era o proprietário do veículo e comandava as vendas. Eles vão responder criminalmente por manter pessoas em condições de trabalho análogas à escravidão.

Já as 13 vítimas foram encaminhadas a hotéis da cidade e permanecem por pelo menos mais quatro dias em Lajeado.

“As vítimas ainda estão aqui, mas estão instaladas em um hotel da cidade. Eles estão sendo atendidos pelo Ministério do Trabalho, que vem organizando a legalização dos contratos de trabalho e negociando um valor de rescisão contratual. Acredito que eles sejam liberados para voltar à Paraíba dentro de mais três ou quatro dias”, concluiu o delegado.


FONTE: Hallan Azevedo
São Bento Online-PB


Encerramento da Semana Nacional da Família leva centenas de fiéis as ruas de Petrolina

Aconteceu hoje (27), A Caminhada das Famílias, realizada pela Dicese de Petrolina-PE. 
O evento faz parte das celebrações realizadas na Semana Nacional da Familia, celebrada de 14 a 21 de agosto, tendo como tema  “Misericórdia na Família: Dom e Missão”.  
Imagem: Edna Rodrigues
O objetivo da Igreja é zelar pela família compreendendo-a  como uma célula mater da sociedade, santuário da vida, e também “Igreja doméstica”. (Constituição Dogmática Lumen Gentium, n. 11). 

E, por outro, porque está convencida de que “o bem-estar da pessoa e da sociedade humana e cristã está intimamente ligado com uma favorável situação da comunidade conjugal e familiar”. (Constituição Pastoral Gaudium et Spes, n. 47). 

Para as celebrações, a Comissão Episcopal da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou o subsídio Hora da Família 2016. 

O material, produzido pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) e pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, guiou as famílias nas atividades realizadas organizando de forma interativa, sugerindo encontros participativos e celebrativos e buscando envolver comunidades, famílias, lideranças, crianças, jovens e adultos.

Fonte: Radio Vaticano
Adaptado por: Cicero Do Carmo

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