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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Professores pagam para escola funcionar em Lauro de Freitas-BA

O Coordenador Geral do ASPROLF, Valdir Silva, participou na manhã desta terça-feira (11/10), de uma reunião de pais e/ou responsáveis na Escola Municipal Ipitanga no Centro de Lauro de Freitas (Região Metropolitana de Salvador), que tratou das dificuldades que a unidade de ensino vem enfrentando com a falta de insumos básicos o funcionamento normal das atividades.
Educadores denunciam que falta de tudo, a prefeitura sabe do problema e não resolve nada. “Nem vassoura pra varrer as salas tem. Falta toner para a impressora, papel ofício, material de limpeza, a gente tira do bolso atender as necessidades da escola.”

E olha o absurdo: como toda escola a Ipitanga recebe uma verba do PDDE dos recursos das escolas, que o gestor tem acesso para suprir essas necessidades. Só que na Escola Ipitanga, a professora Arleania Valderez, que está responsável pela direção, não foi nomeada como legalmente deveria ser. Ela está assumindo a função e responsabilidade de diretora escolar, sem está legalmente investida do cargo, e pior, assim como suas colegas de trabalho, está tirando da despesa de casa, para cumprir as obrigações da Prefeitura. Ou seja, os educadores da escola municipal Ipitanga estão pagando para trabalhar!

Perplexos com a situação que vem prejudicando a vida escolar dos filhos, os pais avisaram que vão se unir aos professores a fim de providências. “Como é que pode uma situação dessa? A gente tem vizinhos que tem filhos em outras escolas do município que é o mesmo problema. A Prefeitura não pode dar as costas pros nossos filhos desse jeito. Não vamos aceitar isso!” reclamou um pai de aluno.

Valdir informou que o descaso do Executivo com a Escola Ipitanga, sobretudo na não nomeação para direção da escola da professora Arleania, é antes de tudo um desrespeito com a comunidade escolar (alunos, pais e/ou responsáveis e trabalhadores da educação), e uma total falta de compromisso com a educação pública de qualidade. “Não podemos nos calar. 

Convocamos vocês pais, junto com os professores, para uma mobilização contra o caos que a prefeitura está promovendo nas escolas. Isso não pode continuar assim. Ou a gente vai pra luta, ou fica no prejuízo. A educação merece respeito e escola pública de qualidade não se faz desse jeito”.

Fonte: Portal 60Graus

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