Henrique Meirelles, deverá rapidamente convulsionar o Brasil. No seu conjunto, as medidas visam enfrentar a atual crise com um brutal arrocho dos trabalhadores e das camadas médias da sociedade para elevar os lucros dos capitalistas, principalmente dos rentistas.
Se for realmente levado à pratica, o pacote
econômico anunciado nesta semana pelo golpista Michel Temer e por seu ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles, deverá rapidamente convulsionar o Brasil. No
seu conjunto, as medidas visam enfrentar a atual crise com um brutal arrocho
dos trabalhadores e das camadas médias da sociedade para elevar os lucros dos
capitalistas, principalmente dos rentistas. A alta burguesia, que orquestrou o
golpe e manipulou os "midiotas", ficará com o bônus; já a ampla maioria
da população entrará com o ônus. Só que o pacote de maldades é tão perverso que
até setores das elites já temem uma explosão de revoltas nos próximos meses. A
velha luta de classes, que alguns pragmáticos imaginavam ter acabado, pode
atrapalhar a ambição dos golpistas.
Henrique Meirelles, deverá rapidamente convulsionar o Brasil. No seu conjunto, as medidas visam enfrentar a atual crise com um brutal arrocho dos trabalhadores e das camadas médias da sociedade para elevar os lucros dos capitalistas, principalmente dos rentistas.
Se for realmente levado à pratica, o pacote
econômico anunciado nesta semana pelo golpista Michel Temer e por seu ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles, deverá rapidamente convulsionar o Brasil. No
seu conjunto, as medidas visam enfrentar a atual crise com um brutal arrocho
dos trabalhadores e das camadas médias da sociedade para elevar os lucros dos
capitalistas, principalmente dos rentistas. A alta burguesia, que orquestrou o
golpe e manipulou os "midiotas", ficará com o bônus; já a ampla maioria
da população entrará com o ônus. Só que o pacote de maldades é tão perverso que
até setores das elites já temem uma explosão de revoltas nos próximos meses. A
velha luta de classes, que alguns pragmáticos imaginavam ter acabado, pode
atrapalhar a ambição dos golpistas.
Entre outras maldades, o pacote
prevê a criação de um teto para os investimentos na educação, saúde,
previdência e seguridade social. A medida fere a própria Constituição Federal,
que fixou regras para a destinação de recursos públicos a estes serviços essenciais
ao bem-estar da população. O objetivo do retrocesso é eliminar as atuais
vinculações obrigatórias de gastos. Caso a crueldade do Judas Temer já
estivesse valendo no país, os gastos de 2015 com estas áreas vitais para a
sociedade teriam sido de R$ 600,7 bilhões, cerca de metade do R$ 1,16 trilhão
contabilizado no período. Os resultados, evidentes, seriam mais filas nos
hospitais, menos estudantes nas salas de aula e outras tragédias sociais.
Na entrevista em que anunciou o pacote, o
Judas Michel Temer argumentou que "as despesas do setor público estão em
trajetória insustentável". Daí a urgência da maldade! O capacho dos
rentistas nada falou sobre os gastos exorbitantes com juros da dívida pública,
que enriquecem o 1% dos ricaços que vive da especulação financeira. A
"austeridade fiscal", tão em moda na Europa devastada, atingiria
somente os assalariados e camadas médias da sociedade. Na ocasião, o ministro
Henrique Meirelles, queridinho do "deus-mercado", também anunciou que
estuda mecanismos para reduzir a carga tributária dos grandes empresários e
especuladores.
Aumento da idade para se aposentar
Além da fixação do teto para os gastos na
saúde e na educação, o "presidente interino" reafirmou que pretende
fazer uma "profunda" reforma da Previdência Social. Em várias
entrevistas, o seu desbocado ministro antecipou que o objetivo seria impor a
idade mínima de 65 para a aposentadoria - inclusive para quem já está prestes a
se aposentar. Como a iniciativa é explosiva, com efeitos devastadores na
própria sustentação do governo golpista e nas eleições deste ano, o setor mais
"político" do Planalto evita tratar do tema. Segundo uma notinha
marota da Folha, "o governo já tranquilizou a sua tropa de choque no
Congresso: só apresentará a reforma da Previdência depois das eleições
municipais".
Também
já está no forno a proposta que prevê extinguir os direitos fixados na
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) - como férias, 13º salário,
adicionais, entre outras conquistas históricas. A ideia é ressuscitar uma
proposta derrotada do triste reinado de FHC, que previa a prevalência do
negociado sobre o legislado. Na entrevista da semana passada, Michel Temer
tocou de leve no assunto - também inflamável. Ele, porém, não vacilou em
anunciar o fim da política de valorização do salário mínimo, que foi criada por
pressão do movimento sindical num acordo firmado com o ex-presidente Lula. A
chamada "desindexação do salário mínimo" já havia sido antecipada por
Henrique Meirelles num convescote com "investidores" em Nova York,
segundo revelou a revista Época
Entrega do pré-sal e outros atentados à soberania
Além destas medidas descaradamente
antipopulares, o Judas Temer também anunciou várias ações contra o Estado
nacional. "O presidente interino destacou que apoiará projeto aprovado
pelo Senado que altera as regras de exploração de petróleo do pré-sal,
retirando da Petrobras a exclusividade das atividades e acabando com a
obrigação da estatal a participar com pelo menos 30% dos investimentos em todos
os consórcios de exploração da camada. O projeto, de autoria do senador tucano
José Serra, passou pelo Senado e será avaliado pela Câmara Federal",
descreveu, excitado, o entreguista Estadão. A mídia colonizada festejou ainda a
decisão de utilizar os recursos do Fundo Soberano, de acelerar o processo de
privatização das estatais e de descapitalizar o BNDES.
A apresentação do pacote de maldades alegrou o
chamado "deus-mercado", que exigia medidas duras e imediatas dos seus
serviçais no assalto ao Palácio do Planalto. Ela também foi festejada pela
mídia rentista, que já tenta embelezar a sinistra figura do Judas Michel Temer.
O entusiasmo dos golpistas, porém, é contido. Eles temem que o pacote de
maldades gere forte desgaste para o "novo" governo e incentive a ampliação
dos protestos de rua. À questão democrática se juntaria a defesa dos direitos
ameaçados. Há temores, inclusive, de que uma massiva onda de protestos reverta
os votos no Senado no julgamento do "mérito" do impeachment de Dilma,
previsto para setembro. Tudo indica que o país viverá momentos de forte tensão
social, Os efeitos deste incêndio são imprevisíveis!
Altamiro Borges é responsável pelo Blog do Miro - Uma trincheira na luta contra a ditadura midiática
Via: BRASIL 247
Via: BRASIL 247