Centenas de
pessoas se aglomeraram diante da sede da Globo, no Rio de Janeiro, neste domingo;
manifestantes expressaram sua revolta contra a campanha de ódio movida pela
emissora dos Marinho contra o ex-presidente Lula, reconhecido pela população
como o melhor presidente da história.
Num dos cartazes, manifestante pede para
ser levada para o triplex em Paraty, utilizado pela família Marinho, mas
registrado em nome de uma empresa offshore no Panamá; Globo tenta impor seu
golpe branco, mas não contava com a reação popular; colunistas do jornal O
Globo já pedem ajuda dos militares para conter a desordem que ela própria criou.
A Globo, que ajudou a implantar uma ditadura militar no Brasil, e
dela se beneficiou amplamente, construindo de mãos dadas com os generais o
maior monopólio de comunicação do mundo, volta a flertar com os quartéis.
Assustada
com a onda de solidariedade que se formou em relação ao ex-presidente Lula,
composta por juristas, sindicatos, movimentos sociais, entidades estudantis,
artistas, intelectuais e, sobretudo, pessoas comuns que ascenderam socialmente
durante seus dois governos, a Globo usou dois de seus principais colunistas,
Merval Pereira e Ricardo Noblat, para disseminar a tese de que os militares
estariam prontos para colocar ordem na casa – assim como em 1964.
"Militares colocaram tropas à disposição para
garantir a ordem pública", disse Merval, que classificou os cidadãos que
defendem a democracia como "milícias petistas", avisa Noblat; "Os generais
estão temerosos com a conjugação das crises política e econômica e com o que
possa derivar disso. Cobram insistentemente aos seus interlocutores do meio
civil para que encontrem uma saída".
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Adaptado por Cicero Do Carmo
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