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segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Porque Banqueiros não querem Dilma no Poder.

Banco espanhol Santander, em um comunicado aos seus “clientes ricos”, fez campanha escancarada – e ilegal – contra a reeleição da presidenta Dilma
No comunicado enviado em julho, o banco afirma que a reeleição de Dilma detonará a economia brasileira. A men­sagem foi impressa no extrato dos clien­tes da categoria “Select”, com renda men­sal acima de R$ 10 mil. O texto afirma que o avanço da presidenta nas pesqui­sas de intenções de voto poderá prejudi­car os acionistas da Bolsa de Valores.
Esta escalada desestabilizadora dos banqueiros, que tem motivações econô­micas e políticas – e de classe –, está em pleno curso contra a reeleição da presi­denta Dilma. A iniciativa terrorista do Santander não é uma ação isolada.
Outros banqueiros, mais discretos, não escondem o seu desejo de ajudar a opo­sição neoliberal no retorno ao Palácio do Planalto. Eles têm feito de tudo para criar um clima de pânico na economia, apostando na desestabilização do país. A própria mídia rentista registrou, sem maior alarde, que durante a Copa do Mundo houve especulação com papéis na Bolsa de Valores com o objetivo de prejudicar o governo brasileiro.
Para o doutor em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp e professor da Unifesp Daniel Feldmann, há um dese­jo de mudança pela necessidade de ma­ximização dos lucros por parte dos ren­tistas e de uma percepção de que as equi­pes econômicas de Aécio neves e Eduar­do Campos estejam mais alinhadas com seus interesses.
O contrário, porém, não é necessaria­mente verdadeiro. Tanto é que a equi­pe econômica de Dilma, para retomar um crescimento mais robusto do Produ­to Interno Bruto (PIB), adotou durante 19 meses consecutivos uma política de queda na taxa de juros básica. Entre o dia 1º de setembro de 2011 e 7 de Mar­ço de 2013, baixou a taxa básica de ju­ros de 12% ao ano para 7,25%, a menor da história.

Nesse período, os quatro maiores ban­cos do país somaram juntos, lucro de R$ 43,3 bilhões em 2012, ano em que cres­ceram menos. Feldman explica que os bancos conseguiram, mesmo em um ce­nário em que a taxa Selic caiu, se man­ter altamente lucrativos pois aumenta­ram o Spred bancário, a diferença da ta­xa que o banco paga aos clientes da que ele empresta.

Veja na íntegra em: Jornal Brasil de Fato.

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