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sábado, 3 de janeiro de 2015
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Índios Munduruku discutem direitos à consulta prévia, livre e informada previsto na Convenção 169.
Cerca de 600
representantes Munduruku e mais de cem caciques de todas as aldeias da região
aprovaram, durante Assembleia Extraordinária do Povo Munduruku, no início de
dezembro, um protocolo para orientar o processo de consulta livre, prévia e
informada prevista na Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do
Trabalho), da qual o Brasil é signatário.
Com esse
protocolo, os Munduruku decidem sobre como querem ser consultados em relação à
construção de hidrelétricas no rio Tapajós e também a outras obras que possam
ter impacto em suas vidas e seus territórios.
Entre várias
diretrizes, o protocolo define que o processo de consulta não se restringe
apenas aos caciques e às lideranças das organizações que representam os
indígenas. Pelo contrário, ela deve ocorrer em todas as aldeias, para consultar
todo o povo.
Além disso, os
Munduruku definiram que não irão aceitar a presença de policiais armados
durante as reuniões de consulta, não aceitarão ser removidos de seus
territórios e que a consulta só deve ocorrer após o avanço no procedimento
de demarcação da Terra Indígena Sawré
Muybu, que corre o risco de ser alagada caso as usinas sejam
construídas.
O protocolo faz
parte da luta do povo Munduruku contra a decisão do governo de construir um
complexo de cinco usinas hidrelétricas no rio Tapajós. Desde 2012 eles vêm
protagonizando umas das mais fortes resistências à construção de barragens
hidrelétricas na Amazônia e pedindo o cumprimento da Convenção 169 da OIT.
Além de alterar
o fluxo das águas, a soma da área dos reservatórios das cinco usinas
previstas ultrapassa o tamanho da cidade de São Paulo e atinge milhares de
hectares floresta que outrora estavam protegidas por unidades de conservação e
territórios do povo Munduruku.
O governo deu
início ao processo de licenciamento da usina hidrelétrica de São Luiz do
Tapajós, a primeira de cinco hidrelétricas previstas na região, sem realizar a
consulta prévia. Porém, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
obrigou o governo a consultar os indígenas.
“No atual
momento do Brasil, marcado pelo flagrante desrespeito aos direitos indígenas
por parte do Estado brasileiro, os Munduruku dão um exemplo de democracia e
convocam o governo para um amplo processo de consulta, reforçando a resistência
das lideranças indígenas de todo o país em não aceitar a supressão de seus
direitos e muito menos permitir a execução de projetos que passam por cima da
vontade dos povos indígenas”, disse Danicley de Aguiar, da Campanha da Amazônia
do Greenpeace.
A construção do
protocolo foi resultado de um largo ciclo de conversas e articulações entre as
lideranças, Ministério Público Federal e ONG’s a partir do projeto “Consulta prévia, livre e informada: um
direito dos povos indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia”.
Por: ©Greenpeace/Fábio
Nascimento
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Cuba - O fim do embargo e o Imperialismo americano
A aproximação histórica entre EUA e Cuba, anunciada nesta quarta-feira (17/12) pelos presidentes dos
países, traz mudanças importantes no setor diplomático entre ambas as nações.
Para além dos efeitos simbólicos do anúncio, a nova política trará
consequências práticas para a economia e a diplomacia entre os dois países.
Desde a abertura de uma embaixada em Havana até a permissão para que cidadãos
norte-americanos comprem rum e charutos cubanos em maior quantidade.
Abaixo, veja a lista das
mudanças anunciadas por Barack Obama:
Diplomacia:
• secretário
de Estado norte-americano, John Kerry, foi instruído para retomar imediatamente
os diálogos com Cuba para reatar relações diplomáticas, interrompidas em
janeiro de 1961;
• reabrir embaixada
norte-americana em Havana para "trocas de alto nível";
• manter diálogos com Cuba
sobre: imigração, direitos humanos, combate às drogas;
• EUA participarão da reunião
da Cúpula das Américas em 2015, evento diplomático da OEA (Organização dos
Estados Americanos) para o qual Cuba recebeu convite expresso do Panamá; e,
• EUA revisarão inclusão de
Cuba na lista de países que promovem terrorismo, status que a ilha acumula
desde 1982.
Viagens:
• flexibilização
das restrições a viagens entre os países: mais vistos serão disponibilizados a
famílias, funcionários de governos, jornalistas, pesquisadores, grupos
religiosos, ativistas humanitários e outros.
Economia:
• mudanças
nas políticas econômicas dos departamentos do Tesouro e Comércio com relação a
Cuba;
• a permissão para o envio
trimestral de remessas financeiras de indivíduos nos EUA para Cuba serão
ampliadas de US$ 500 para US$ 2 mil;
• mais produtos dos EUA
receberão autorização para serem exportados para Cuba, como material de
construção civil e equipamentos de agricultura;
• cidadãos norte-americanos
poderão obter licença para importar bens no valor de até US$ 400, mas não mais
do que US$ 100 em bebidas alcoólicas e tabaco;
• empresas dos EUA terão
permissão para abrir contas em instituições financeiras cubanas;
• cartões de crédito e débito
de bandeiras norte-americanas poderão ser usados por estrangeiros em Cuba; e,
• empresas de telecomunicação e
internet dos EUA deverão ter mais liberdade para operar na ilha e poderão
construir estruturas para intercambiar informação entre Cuba e EUA.
Fonte: Opera Mundi
CPMI da Petrobrás Apuração de irregularidades ou tentativa de golpe?
Por Emanuel Cancella,
Um grande complô foi armado, através da CPMI da
Petrobras, para derrubar Dilma e destruir a estatal. Dilma sobreviveu, o
superávit proposto pelo governo já foi aprovado assim como as contas da eleição
presidencial. Agora eles querem a Petrobras!
Desmoralizar a empresa é o primeiro passo. Aí tem o dedo
da CIA, em conluio com as multinacionais de petróleo e parte da Opep. Eles
atuam no sentido de inviabilizar as economias dependentes do petróleo,
principalmente Rússia, Venezuela, Irã mas também o Brasil.
O preço do barril, que chegou a custar U$120 no mercado
internacional, caiu para U$ 66. Todos os analistas de geopolítica do mundo
apostavam que o petróleo nunca mais romperia, para menos, a barreira dos U$ 100
o barril, principalmente considerando que a produção alcançou seu ápice e que
grandes descobertas no mundo depois do pré-sal são pouco prováveis.
Indícios desse conluio já podiam ser observados em
publicações como na Folha de São Paulo, de 13/12/10: “petroleiras foram contra
novas regras para pré-sal...”. Também, segundo telegrama do WikiLeaks, Serra
prometeu alterar as regras, caso vencesse.... Aliás o WikiLeaks já divulgara
documento secreto americano, sobre o perigo de “despertar o sentimento de
nacionalismo nos brasileiros”.
A população deve saber que a CPMI da Petrobras se baseou
numa notícia requentada. A compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos,
aconteceu dois anos antes da instalação da CPMI. O fato foi denunciado
pelo trabalhador eleito para o Conselho de Administração da Petrobrás. Na
época, nem a imprensa nem o MPF ou a Polícia Federal deram importância ao fato.
A CPMI só foi instalada na véspera da eleição de 2014.
A CPMI é atribuída a “República do Paraná”, onde os delegados da
operação tinham um blog de apoio à candidatura de Aécio Neves, do PSDB. Um
deles chegou a postar em seu blog o termo “anta” referindo-se ao ex-presidente
Lula. Quanto ao juiz Sérgio Moro, que comanda a CPMI da Petrobras, sua esposa
advoga para o PSDB do Paraná!
Se Dilma sobreviveu ao impeachment, eles a querem refém
para implementar sua política no país e, principalmente, para rifar a
Petrobras.
Paralela a essa CPMI totalmente suspeita, a Globo faz lobby para a vinda das empreiteiras americanas ao Brasil. Mas as empreiteiras que eles defendem são as mais corruptas do mundo. São responsáveis, por exemplo, pelo vazamento de óleo no Golfo do México, em 2010, considerado o maior acidente ambiental da história dos Estados Unidos. A fonte é o G1:
Paralela a essa CPMI totalmente suspeita, a Globo faz lobby para a vinda das empreiteiras americanas ao Brasil. Mas as empreiteiras que eles defendem são as mais corruptas do mundo. São responsáveis, por exemplo, pelo vazamento de óleo no Golfo do México, em 2010, considerado o maior acidente ambiental da história dos Estados Unidos. A fonte é o G1:
Globo, G1 de 14/09/11: “EUA atribuem vazamento no
Golfo do México às más decisões da BP – Relatórios de autoridades acusam
companhia e terceirizadas por acidente ...”
No Congresso Nacional, as regras do pré-sal já
estão seriamente ameaçadas. Ao invés de fixar sua ação em punir os
corruptos e corruptores e confiscar seus bens, o PSDB e a grande mídia querem
principalmente punir a Petrobrás.
Infelizmente, o governo se mantém na defensiva e já
anunciou para o primeiro semestre de 2015 um leilão gigante de petróleo.
Conquistas como o Conteúdo Local, previsto na lei de Partilha, que garante para
a indústria nacional participação expressiva na indústria do petróleo,
assegurando emprego e renda aos brasileiros, já são das como “favas contadas”
por alguns parlamentares.
Manter a Petrobras, como operadora de todos os campos do
pré-sal, como está previsto em lei também, é uma forma de garantir empregos de
qualidade e uma política eficiente por parte da companhia, na prevenção de
acidentes. Mas essa conquista está igualmente ameaçada.
Querem também usar o superfaturamento para paralisar as
obras das quatro refinarias e a retomada do braço petroquímico, através
do Comperj, o que vai trazer enormes prejuízos para a economia nacional.
Correto seria prender os responsáveis pelo
superfaturamento e confiscar seus bens, não paralisar as obras. O setor
petroquímico é o mais lucrativo da indústria do petróleo e o refino,
diferentemente da prospecção de petróleo que é de risco, pois um poço perfurado
pode não conter petróleo. No refino o lucro é permanente, gerando emprego e
renda e arrecadação de impostos para União, estados e municípios.
Emanuel Cancella é diretor do
Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindpetro-RJ).
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
PSDB pede ao TSE cassação de Dilma e diplomação de Aécio
Partido
tenta manobra no dia da titulação da presidenta ao acusá-la de abuso de poder
econômico e uso da máquina administrativa para benefício eleitoral.
Poucas horas antes de a presidenta Dilma Rousseff e o
vice-presidente Michel Temer serem diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) para exercer mais um mandato de quatro anos, o PSDB e a Coligação Muda
Brasil pediram ao tribunal a cassação de seus registros e da própria
diplomação.
A ação acusa Dilma de utilizar a máquina administrativa,
além de abusos do poder econômico e de desvios que comprometeriam a
legitimidade da eleição. O partido ainda acusa a convocação imprecisa de
redes de rádio e televisão para pronunciamentos, a manipulação de indicadores socioeconômicos e o uso de prédios públicos.
Por conta disso, o partido pedia que o tribunal diplomasse, para os mesmos
cargos, Aécio Neves e Aloysio Nunes, candidatos derrotados nas eleições
2014. "Cabe assinalar, contudo, que a despeito de tudo, os requeridos
obtiveram pífia vitória nas urnas. A diferença entre as duas chapas em disputa
no segundo turno foi de apenas 2,28%, num universo de 105.542.273 votos
válidos. Ora, somados os votos em branco e nulos (1,71% e 4,63% do total de
112.683.273 de votos apurados, respectivamente), tem-se que a legitimidade dos
reeleitos é extremamente tênue. Por isso, o exame das questões aqui suscitadas
há de se fazer com extremo cuidado, para que não se sacrifique a legitimidade
democrática", diz o texto.
Fonte: Carta Capital
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