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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Descaso



A falta de pavimentação no bairro João de Deus leva os moradores a improvisar para diminuir os efeitos dos alagamentos.

  Se no período de estiagem a poeira é intensa, a chuva tão esperada na região nordeste é sinônima de alegria para quem vive no campo, trabalha nas lavouras e cria animais, mas na área urbana devido à falta de pavimentação a população sofre com os alagamentos que se misturam aos esgotos estourados e ficam empossados frente às residências. Cansados do descaso das autoridades públicas a população se vira como pode na tentativa de escoar as poças de água acumuladas.






 


 

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pesquisa mostra que 56% dos homens já foram agressivos com a companheira


Em meio aos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, uma pesquisa elaborada pelo Data Popular a pedido do Instituto Avon revelou que 56% dos homens já tiveram atitudes que caracterizam violência doméstica contra suas parceiras. De acordo com a pesquisa Percepções dos Homens Sobre a Violência Doméstica contra a Mulher, divulgada sexta-feira (29), 16% dos entrevistados admitem já ter sido agressivos com a companheira.

Mas quando listada uma série de atitudes consideradas violentas, é que se chega ao resultado de 56% deles admitindo terem sido agressivos. Entre os itens apontados estão: xingou, empurrou, ameaçou com palavras, deu um tapa, um soco, impediu de sair de casa, arremessou algum tipo de objeto, humilhou em público, obrigou a fazer sexo sem vontade e ameaçou com arma.


Para fazer a pesquisa foram entrevistados 995 homens e 505 mulheres a partir de 16 anos em 50 municípios das cinco regiões do país. Segundo o estudo, 53% dos homens entram no casamento com expectativa de felicidade, mas a mesma porcentagem atribui à mulher a responsabilidade pelo sucesso da união. Ainda dentro das expectativas 85% acham inaceitável a mulher ficar alcoolizada 69% não concordam que ela saia com amigos sem sua companhia e 46% consideram inaceitável o uso de roupas justas e decotadas.

O estudo indicou também que a mulher ainda é vista como responsável pelo trabalho doméstico, já que 89% não aceitam que a mulher não mantenha a casa em ordem. Em outro aspecto a pesquisa constatou que 29% dos entrevistados acreditam que o homem só bate porque a mulher provoca e 23% batem porque só assim a mulher "cala a boca", além de que 12% acha que têm razão em bater na mulher caso ela os traia.

De acordo com o estudo, o ambiente na infância pode ser o fator influente no comportamento do homem adulto. 67% dos agressores presenciaram discussões dos pais quando crianças, enquanto entre os não agressores esse número cai para 47%. Entre os agressores 21% viram violência física e entre os não agressores esse índice cai para 9%.

Quando questionados sobre a Lei Maria da Penha 92% dos homens se disseram favoráveis, mas 35% afirmaram que a desconhecem parcial ou totalmente. A maioria dos homens não entende que a lei atua para diminuir a desigualdade de gênero. Para 37% as mulheres desrespeitam mais os homens por causa da lei e 81% defendem que os homens também deveriam ser protegidos pela lei.

O presidente da Avon, David Legher observou que a pesquisa mostra que a sociedade ainda está muito longe de poder dizer que a violência doméstica não existe. "No Brasil a cada quatro minutos uma mulher é vítima de violência doméstica e a cada minuto uma morre em função disso. Temos que erradicar esse comportamento da sociedade. A pesquisa mostra que a mulher acha normal que isto aconteça. O primeiro passo é a mulher acordar desta situação. Tem que perceber e contar esta história para alguém", ressaltou.


A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, destacou que o poder público não tem condições de enfrentar esta realidade sozinho e para acabar com a violência contra as mulheres é necessário que os movimentos sociais e empresas participem. “As parcerias com empresas e movimentos sociais são uma determinação do Governo Federal. Temos que aproveitar e transformar isto em políticas pública, porque neste momento se reconhece a existência do fenômeno. E estas políticas públicas devem reverter de fato estes dados”.

O fato de muitas atitudes violentas serem consideradas normais pelos homens e nem serem lembradas por eles é cultural e patriarcal, como se fizesse parte do contrato do casamento. Eleonora lembrou que até dez anos atrás as feministas ficavam isoladas sem conseguir mostrar essa realidade. “No governo de Luiz Inácio Lula da Silva as políticas ficaram mais sérias e punitivas. O machismo existe e temos que mudar essa sociedade sexista. Nas novas gerações já há mudanças de comportamento”.

A ministra disse não ver muitas mudanças entre os homens adultos. “Depende do meio em que vive, a cultura em que está envolvido, mas acredito que estamos no caminho certo porque a sociedade está inteiramente mobilizada. Esta mudança de mentalidade é para mim os maiores desafios. Devem ser feitas campanhas acesso maior das mulheres à informação, acolhimento maior e julgamentos exemplares”, explicou.

De acordo com dados do Ministério Público de Pernambuco, a taxa anual de assassinatos no estado é de 5,5 para cada 100 mil mulheres, o que o deixa em 10º lugar no ranking nacional. Em Petrolina, recentemente, fatos como o assassinato e decapitação de uma mulher no bairro Mandacarú e o espancamento da professora universitária Amanda Figuerôa chocaram a cidade.


É cada vez mais necessário entender o quanto a sociedade é construída para controlar, individualizar, marginalizar e oprimir as mulheres. De acordo com a militante do Coletivo Feminista do Vale do São Francisco, Keith Emanuelle, “são anos de história de naturalização de fatos e de ensinamentos que nos fazem aceitar em vez de refletir criticamente sobre o que nos é dado”. Na contramão disso, o Coletivo Feminista procura calibrar o olhar e ver as relações a partir de outra perspectiva, com base na auto-organização permanente.

Avante, companheiras! 


Adaptado a partir de dados publicados pelo jornal Brasil de Fato

Postado por coletivo feminista.


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Governo Dilma firma compromissos com camponeses/as durante Audiência Popular do Semiárido

Representantes do governo firmaram compromissos com os movimentos sociais

Uma reivindicação de diversos movimentos sociais populares e entidades que construíram a Jornada de Lutas no mês de outubro no Vale do São Francisco, aconteceu na última quarta-feira (27) a Audiência Popular do Semiárido, evento que reuniu mais de mil pessoas na sede da Codevasf, em Juazeiro (BA). Vindos de diversas regiões do Nordeste, estiveram presentes movimentos sociais do campo e da cidade que defendem lutas históricas como Reforma Agrária, Acesso à Água e Soberania Alimentar, considerando a viabilidade da Convivência com o Semiárido.

A pauta da audiência, construída por Movimentos que integram a Via Campesina (MPA, MAB, MST) em conjunto com outras organizações que vem se articulando em âmbito nacional e regional, como Articulação do Semiárido (Asa), Articulação de Fundo e Fecho de Pasto, Articulação Popular São Francisco Vivo, reivindicava quatro pontos centrais: 1 - Criação de Política específica de segurança hídrica para o Semiárido; 2- Assentamento de famílias acampadas e regularização fundiária de comunidades tradicionais; 3 - Estruturação das comunidades camponesas a partir da efetivação do Plano Camponês e programas como o Luz para Todos, em especial para comunidades atingidas por barragens; 4 - Soberania Alimentar, considerando a necessidade de medidas de conservação e uso da biodiversidade, levando em conta as particularidades do Semiárido, necessidade de produção de sementes crioulas, recaatingamento, proibição do uso de agrotóxicos, etc.

 O Auditório da Codevasf ficou lotado

Durante a audiência, representantes dos movimentos reforçaram a pauta e ouviram de órgãos dos governos alguns compromissos. O Ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, em nome da presidente Dilma Rousselff, anunciou:

- Revisão da política de irrigação e modelo atual dos perímetros irrigados, uma vez que os recursos públicos brasileiros tem sido usados quase exclusivamente para o capital devem contemplar a agricultura familiar, inclusive fazendo assentamentos nas áreas dos perímetros;

- Assentamento de 600 famílias do Acampamento Abril vermelho (MST) em duas áreas a serem definidas e em uma área do Perímetro Irrigado Salitre, onde as famílias estão acampadas desde abril de 2012. Propôs uma mesa permanente de negociação.

- Retomar estudos para o Canal da Batateira, admitindo que muitos recursos públicos foram investidos, mas que um novo projeto será elaborado;

- Continuidade da construção de placas sob a coordenação da Asa. O ministro disse que o governo compreende a campanha contra as cisternas de polietileno, mas não há como extinguir a produção existente que contou com investimentos públicos. Propôs uma reunião posteriormente em Brasília para aprofundar a discussão acerca do assunto;

- Expansão do Programa Luz pata Todos para todas as comunidades em torno das hidrelétricas, com o compromisso de contemplar todas até o final desta gestão do governo Dilma;

- Reserva de área na região para produção de sementes crioulas, uma ação que será desenvolvida dentro do Programa Nacional de Agroecologia, lançado recentemente pelo governo federal;
- Continuidade e ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que tem beneficiado agricultores/as familiares e contribuído com o consumo de alimentos saudáveis;
Por fim, o ministro sugeriu o monitoramento desses compromissos que se somam a outros anunciados pelo presidente da Codevasf, Elmo Vaz e pela vice-presidente do Incra, Érica Borges, que lembrou que os órgãos estão presentes neste momento apenas devido a mobilização popular.

Avaliação

De acordo com Leomárcio Araújo, da coordenação do MPA, a realização desta audiência foi uma conquista dos movimentos organizados, mas ainda há muito o que avançar, sobretudo no que diz respeito às comunidades tradicionais. Leomárcio avalia ainda que 80% dos compromissos firmados contemplam os assentamentos, o que faz parte de uma luta histórica do MST. Algo novo destacado pelo militante foi a garantia de área para produção de sementes crioulas, uma reivindicação que está diretamente relacionada à pauta central das comunidades camponesas que tem a agricultura como base de sua subsistência.

Como resultado fica ainda o fortalecimento da organização popular e a “necessidade da continuidade da articulação entre as entidades que construíram até aqui, temos o desafio de seguir de modo articulado”, comentou Leomárcio. Concordando na avaliação, o coordenador geral do Irpaa e representante da Asa no evento, Ademilson da Rocha (Tiziu), disse que o governo “deu respostas para uma parte significativa da pauta, mas isso não quer dizer que tá efetivado, precisa haver acompanhamento, ações de mobilização dos movimentos não podem parar, tem que ser visto como mais um passo”.

Alguns pontos de pauta continuam sem resposta, a exemplo de políticas estruturantes de acesso á água, como construção de adutoras, especialmente para as comunidades de sequeiro, e outras ações que vem sendo reivindicadas pela sociedade civil na perspectiva de uma Política Nacional de Convivência com o Semiárido, debate que vem sendo intensificado pela Asa desde 2012 e que já conta com a adesão de alguns estados.

Representatividade e diversidade de pautas

Na audiência houve ainda a “Fila do povo”, espaço em que organizações manifestaram-se quanto a alguns temas abordados, como a necessidade de discutir o Semiárido para além da irrigação e dos assentamentos, os usos das águas disponíveis, especialmente pensando a revitalização do Rio São Francisco, a construção de novas barragens na região, conflitos por água em comunidades ribeirinhas enquanto o governo segue com as obras da Transposição do São Francisco. Na ocasião também foi entregue um documento ao ministro com proposições para a Reforma Agrária no estado da Bahia.

Compareceram ainda representantes dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e Ministério da Integração, Superintendências regionais da Codevasf, Câmara de Deputados da Bahia e de Pernambuco, Consórcio do Território Sertão do São Francisco, além de vereadores de municípios da região, sindicatos, ONG’s, associações, movimento estudantil, Levante Popular da Juventude, pastorais sociais, entre outros.
 
Texto e Foto: Comunicação Irpaa


Lançamento do Plebiscito Popular em Pernambuco reúne mais de 30 entidades comprometidas com um Projeto Popular de Nação


Na última quarta-feira, 27 de novembro, o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político deu um importante passo em terras Nordestinas. Reuniram-se em Pernambuco mais de 150 lutadoras e lutadores comprometidos com o trabalho de base e a construção de um Projeto Popular para o Brasil.

O lançamento do Plebiscito Popular, realizado no Sindicato dos Bancários em Recife, reuniu mais 30 entidades, movimentos sociais e sindicais para debater as propostas do Plebiscito e os rumos da campanha no estado. Entre as entidades que se manifestaram, tivemos a presença do movimento sindical, representado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) e pela Central de Trabalhadores do Brasil (CTB-PE), além de inúmeros sindicatos (Bancários, Previdência, Professores, Judiciário, etc).

Contamos também com a participação de movimentos de cultura, de juventude (movimento estudantil e o Levante Popular da Juventude), movimentos feministas (Marcha Mundial das Mulheres e Fórum de Mulheres de Pernambuco), movimentos sociais do campo (Movimento dos Sem Terra, Pastoral da Juventude Rural e MST), entre tantos outros.


Na mesa, nos ajudando a organizar a campanha, estava o companheiro João Paulo, da Direção Nacional do Movimento Sem Terra (MST). A campanha terá continuidade com uma secretaria operativa que se reunirá regularmente em Recife, plenárias estaduais e cursos de formação de formadores. A primeira reunião da secretaria operativa do plebiscito será na próxima quarta-feira, dia 04 de Dezembro, na sede do Movimento dos Trabalhadores Cristãos (MTC), às 15hs.

(Ascom Plebiscito Popular)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cultura Afro brasileira


  Com o objetivo de resgatar a cultura e tendo como repertório o Reggae Afro Brasileiro a banda Fogo no Munturo - Queimando o Preconceito Social, foi criada por um projeto do Ponto de Cultura “A história dos heróis do povo negro”no bairro José e Maria através da associação das Mulheres Rendeiras. É composta de 10 componentes e a 06 anos anima e diverte sua comunidade e eventos aos quais são convidados.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Comemoração da Consciência Negra movimentou o João de Deus neste sábado


Uma movimentação especial neste sábado (23) alterou a habitual paisagem do pátio da feira do bairro João de Deus, em Petrolina/PE. Roda de capoeira, apresentações de bandas e exibição de vídeos proporcionaram aos moradores do bairro um momento de reflexão em torno do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado na última quarta-feira (20 de novembro).

Durante três horas, os/as artistas se revezaram aos olhares das dezenas de comunitários/as que compareceram ao evento, que teve o sugestivo título “Cumba: quebrando preconceitos”. Na linguagem Yorubá, “Cumba” significa “negro forte e valente”.

E foi inspirado na força e valentia dos mestres capoeiristas que o grupo Zumbi de capoeira abriu a noite de apresentações. Os movimentos rápidos e precisos chamaram a atenção do público, contagiando as crianças presentes. Em determinado momento, nos quatro cantos da feira havia pessoas jogando capoeira.
Reunido em torno da roda, o grupo de moradores do bairro teve a oportunidade de refletir sobre a negritude assistindo ao documentário “História da resistência negra no Brasil”. Com depoimentos de heróis e heroínas na luta pela liberdade no país, o vídeo fez uma retrospectiva dos movimentos de resistência liderados por negros/as, como o “Quilombo dos Palmares” e a “Revolta da Chibata”.


Logo após a exibição do documentário, a banda Fogo no Munturo, do ponto de cultura “A história dos heróis do povo negro”, sediado na Associação das Mulheres Rendeiras, no bairro José e Maria, trouxe um repertório ensaiado especialmente para se apresentar nos eventos de comemoração da Consciência Negra. Músicas como “Olhos Coloridos”, eternizada na voz de Sandra de Sá, e “Olhos Azuis”, de Édson Gomes, animaram as pessoas.



Ao som da ciranda, foi formada uma roda de mãos entrelaçadas, que deram passagem para a última atração: a banda de moradores do bairro João de Deus, com Cícero nos vocais e Wagner na bateria. No repertório, muito forró, para lembrar que a Consciência se faz na aproximação dos corpos: dança, reflexão e luta pela conquista das mudanças necessárias. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

João de Deus comemora Dia Nacional da Consciência Negra neste sábado


A equipe do blog Central Popular de Comunicação comemora o Dia Nacional da Consciência Negra (celebrado no último dia 20) neste sábado (23), a partir das 17h, no pátio da feira do bairro João de Deus, em Petrolina. O objetivo é valorizar a cultura negra e a sua importância na construção do povo brasileiro, a fim de tematizar o preconceito, a discriminação e o extermínio da juventude.

Com o tema “Cumba: quebrando preconceitos”, o evento contará com uma programação diversificada, que inclui debate, exibição de filme, apresentações de capoeira e de grupos musicais, como a banda dos jovens do João de Deus e Fogo no Munturo, do José e Maria. A entrada é gratuita e aberta à comunidade. Participem!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Cultura e Inclusão Social


Escola Jesuíno e a Arte do Grafite em João de Deus


Neste dia 15 sexta, alunos (as) da escola Jesuíno Antonio D'ávila participaram passo a passo de uma oficina de grafite realizada pela Rede de Educação Cidadã (RECID) Segundo o educador Euri:  o objetivo é despertar  nos  alunos concentração, disciplina e interesse pela arte e cultura Hip Hop, além de promover inclusão social.



quinta-feira, 14 de novembro de 2013



Blog da Central de cara nova

Olá queridos (as) leitores e seguidores, montamos uma excelente equipe de administradores e após avaliações decidimos dar uma nova cara ao Central Jovem Juec. Agora com um caráter mais popular estamos postando e levando ate você um conteúdo super dinâmico e variado de notícias e acontecimentos do cotidiano. Esperamos que se identifique, divirta, informe e se atualize com este novo jeito de fazer comunicação.



Um grande Abraço a todos (as).

Atenciosamente:
Equipe de Comunicação Popular



Assembléia discute Plano para evangelização em 2014.


Com base no Documento de Aparecida (DAp) e nas as Diretrizes Pastorais da Igreja no Brasil a Diocese de Petrolina apresenta o Plano Diocesano de Pastoral que objetiva um estado harmônico, abrangente e permanente de missão com uma grande meta que deverá orientar toda a vida e ação do povo de Deus na Diocese fazendo das Paróquias: Casa de iniciação á vida cristã, lugar de animação bíblica da vida e da pastoral, comunidade de comunidades, a serviço da vida plena para todos. 


A assembléia contou com a participação dos Bispos D. Manoel dos Reis Farias e o Emérito D. Paulo Cardoso de Sá, padres, leigos, religiosos (as), representantes de pastorais e movimentos.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Precisamos de um novo prefeito ou de uma nova prefeitura?



Petrolina amanheceu hoje com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) que afasta o prefeito Júlio Lóssio (PMDB) e seu vice Guilherme Coelho (PSDB) para que Fernando Filho (PSB) e Gennedy Patriota (PTB) possam assumir o “controle” do município. O que isso significa? Qual é a dimensão de uma decisão como essa? Será alguma “mudança profunda”, como prega um blogueiro muito acessado em nossa cidade?

Duvidamos muito. O que estamos assistindo é a mais um capítulo de uma velha alternância de poder entre dois grupos de uma mesma família, que, em um passeio pelos logradouros, prédios públicos e museus constata-se facilmente: há muito tempo vivem em função da máquina administrativa municipal.

De um lado, temos o “doutor” Júlio, forjado prefeito em um programa radiofônico de prestação de serviços à comunidade, que nesta eleição contou com o auxílio luxuoso do ex-deputado Osvaldo Coelho e todo o seu aparato midiático de rádio e TV; e, do outro lado, o deputado federal e filho de Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro da Integração Nacional e virtual candidato ao governo de Pernambuco, que se aliou ao ex-desafeto Gonzaga Patriota para que ambos galguem voos mais profundos na administração dos recursos petrolinenses e, quiçá, pernambucanos.

De ontem para hoje assistimos à entrega do bastão de um grupo ao outro, como naquelas disputas de revezamento em que um competidor passa o objeto tão desejado e todos sobem juntos ao pódio. Para competir, treinam no mesmo time e aprendem a mesma lição, mas a ganância humana ensina que um precisa ser melhor (acumular mais) que o outro. Passam então a travar uma disputa pessoal e, para todos os efeitos, tem-se a impressão de que se odeiam mutuamente. Puro jogo de cena. Nas confraternizações familiares, se abraçam afetuosamente e riem à toa, com a boca cheia de whisky.

O povo é que permanece com a boca cada vez mais fechada, porque nesta disputa dos lados sobra pouco espaço para a expressão genuína dos anseios populares. Como os meios de comunicação estão fatiados entre os dois grupos e os seus respectivos cabos eleitorais, por onde gritar para que entendam que não queremos simplesmente um novo prefeito, mas sim uma nova prefeitura? Não queremos ficar nesse lugar apequenado e manipulado para a alternância desses grupos que querem se perpetuar no comando do município. Não aceitamos essas duas opções e, por isso, não vamos cair nesse jogo de afirmar que torcemos para B ou A.

Sabe o que queremos mesmo? Queremos é PARTICIPAÇÃO POPULAR. Queremos o povo no poder, com o fortalecimento das instâncias de controle social do município, que sempre foram aparelhadas, desprezadas e negadas pelos dois grupos. Queremos orçamento, de fato, participativo. Queremos ações de valorização da cultura popular, com a realização dos festivais de música, teatro, literatura, artes visuais e todas as linguagens artísticas.

Temos uma juventude criativa e com sede de mudanças profundas sim. É por isso que queremos mais que um novo prefeito: UMA NOVA PREFEITURA.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PRINCÍPIOS/DIRETRIZES

Popular, religioso e social.

  • Denunciar as injustiças e a negação dos direitos, entendendo-os como inerentes à Dignidade Humana;
  • Respeito à diversidade religiosa, colocando no centro a pessoa como ser humano;
  • Fortalecimento da comunidade, em especial a juventude, anunciando as belezas, alegrias, virtudes, o jeito de o povo fazer cultura, fazer-se e sentir-se gente;
  • Valorizar e fortalecer a cultura, espaços de formação humana e social, fomentando a organização e participação popular.
  • Comunicar de forma autônoma, ética e apartidária, visando aos princípios da comunicação e legislação vigente;
  • Buscar a informação diretamente da fonte com o objetivo de veracidar a informação obtendo credibilidade e respeito;

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