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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Juventude Camponesa de todo o Brasil participa de Congresso, em Recife (PE)



Cerca de 2 mil jovens estão reunidos em Recife


A Pastoral da Juventude Rural promove, de 14 a 19 de janeiro, o 3º Congresso Nacional da Juventude Camponesa, com o tema “Terra, Pão e Dignidade – Na caminhada pela Terra Livre Brasil”. O evento reúne jovens de todo o Brasil, no Parque de Exposições do Cordeiro, em Recife (PE). De acordo com o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há 8 milhões de jovens rurais no Brasil. A maioria encontra-se na região Nordeste.

O Congresso tem como objetivos fortalecer a identidade cultural e dar visibilidade à juventude camponesa. Segundo o secretário nacional da Pastoral da Juventude Rural, Laércio Vieira, “os jovens vão viver uma semana rica em formação, com várias oficinas, mesas e debates sobre a questão do projeto popular para o Brasil”. Também fazem parte da programação apresentações culturais e regionais de todas as regiões do Brasil. “Será um momento de grande comunhão”, afirma Laércio.

 As mesas redondas colocam em pauta os grandes temas da atualidade

Durante os seis dias, estão programados seis mesas redondas que vão colocar em pauta temas como a conjuntura brasileira, reforma agrária, agricultura familiar e agroecologia. Também serão ministradas 53 oficinas, entre elas: tecnologias para a convivência com o Semiárido e o Cadastro Ambiental Rural – CAR. Além disso, o evento promoverá uma caminhada com o mote “Juventude do Campo e da Cidade na luta pelo projeto popular”. 

Criminalizados cotidianamente pela cobertura da maior e mais poderosa emissora de Televisão do Brasil, a juventude camponesa do 3º Congresso expulsou na tarde desta quarta-feira (15) a equipe local de reportagem da Rede Globo aos gritos de “a realidade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”.  

Manifestação contra a presença da Rede Globo no evento

História

Com o intuito de valorizar e fortalecer a identidade cultural e religiosa dos jovens do meio rural foi realizado no ano 2000, em Brasília, o I Congresso Nacional da Juventude Camponesa. Seis anos depois, também em Brasília, aconteceu o segundo encontro. Nessa edição, pela primeira vez, a juventude camponesa conseguiu entregar sua pauta de luta ao então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2014, o evento sai da capital do País para Pernambuco.


Fotos: Jacy Santos


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

III Congresso Nacional da Juventude Camponesa

Espalhados por todo o Brasil vivem 8 milhões de jovens rurais, sendo que a maioria destes está concentrada no Nordeste, de acordo com o Censo 2010/IBGE. Tentando reunir 2000 desses jovens, vindos de 17 estados brasileiros, acontece, na próxima semana, de 14 a 19 de janeiro, no Parque de Exposições do Cordeiro, o III Congresso Nacional da Juventude Camponesa “Terra, Pão e Dignidade – Na caminhada pela Terra Livre Brasil”. O congresso será realizado pela Pastoral da Juventude Rural (PJR), que atua há 30 anos na formação e engajamento da juventude nas lutas sociais do campo.

O encontro tem como objetivo dar visibilidade à juventude camponesa e fortalecer a sua identidade cultural, reafirmando a opção da PJR pela luta e resistência do jovem do campo. “Os jovens vão viver uma semana rica em formação, com várias oficinas, mesas e debates sobre a questão do projeto popular para o Brasil. Também teremos apresentações culturais e regionais de todos os estados envolvidos no encontro, será um momento de grande comunhão”, afirma Laécio Vieira, secretário nacional da Pastoral da Juventude Rural. Serão debatidos temas como a conjuntura da realidade brasileira, a questão agrária, agricultura familiar e produção agroecológica, Plebiscito Nacional de Reforma Política e a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos. Além disso, o evento promoverá uma caminhada com o mote “Juventude do Campo e da Cidade na luta pelo projeto popular”.
A PJR luta para combater a invisibilidade do jovem do campo e mostrar que há uma juventude além daquela padronizada que se vê geralmente nos meios de comunicação, uma juventude que também é protagonista da sua própria vida.

Assim como Jesus Cristo, o Camponês de Nazaré, e inspirados pelos ensinamentos do Papa Francisco, a PJR está a serviço da juventude empobrecida do campo há 30 anos, na luta por “Terra, pão e dignidade” e da construção de uma sociedade justa: “Na caminhada pela Terra Livre Brasil”, pois “É uma luta a vida do Jovem na Terra” (Jó 7, 1).
Nesta perspectiva e acolhendo a Palavra de Deus, a Pastoral da Juventude Rural do Brasil acolhe os jovens camponeses do Brasil.

Serviço - Evento: “3º Congresso Nacional da Juventude Camponesa”
Data: 14 a 19 de Janeiro de 2014
Horário: todos os dias, das 08h às 22h
Local: Parque de Exposições do Cordeiro, Av. Caxangá, nº 2200 - Recife/PE.

Mais informações: secretariapjrbrasil@gmail.com ou congressopjr@gmail.com e pelos Telefones (81) 3127 0997, (81) 9566 6970 ou (81) 9571 9400, com Denise ou Maciel.

Curso Estadual de Formação de Formadores

Nos próximos dias 18 e 19 de Janeiro realizaremos em Pernambuco o Curso Estadual de Formação de Formadores do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Será um momento central para prepararmos o trabalho de base do plebiscito no estado, para acumular em torno das propostas dos movimentos sociais, sindicais e populares para mudar a política brasileira e construir os comitês do plebiscito nas diversas regiões do estado.

O curso será realizado no Parque de Exposições do Cordeiro em Recife, junto ao Congresso da Juventude Camponesa. Os interessados devem entrar em contato por e-mail ou pelos telefones:

Eduardo - 81-9953-1719 / Nicole - 9982-9476

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Carta Final do 13º Intereclesial de Comunidades Eclesiais de Base do Brasil ao Povo de Deus

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Irmãs e irmãos da caminhada,
“Maria pôs-se a caminho ... entrou na casa e saudou Isabel ... bem aventurada tu que acreditaste ... as crianças estremeceram de alegria no ventre ...” (cf. Lc 1,39-45)
Em atitude romeira, o povo das Comunidades Eclesiais de Base de todos os cantos do Brasil colocou-se a caminho respondendo ao chamado da grande fogueira acesa pela Diocese de Crato-CE, convocando para o 13º Intereclesial. A luz da fogueira alumiou tão alto que fez acorrer representantes de Igrejas irmãs evangélicas e de outras religiões. Até foi avistada em toda a América Latina e Caribe, Europa, África e Ásia.
O Cariri, “coração alegre e forte do Nordeste”, se tornou a “casa” onde se encontraram a fé profunda do povo romeiro, nascida do testemunho do padre Ibiapina e do padre Cicero, da beata Maria Madalena do Espírito Santo Araújo e do beato Zé Lourenço, com a fé encarnada do povo das CEBs nascida do grito profético por justiça e da utopia do Reino.
Houve um encontro entre a Religiosidade popular e a Espiritualidade libertadora das CEBs. As duas reafirmaram seu seguimento de Jesus de Nazaré, vivido na fé e no compromisso com a justiça a serviço da vida.
Bem aventurado o povo que acreditou!
A moda da viola e da sanfona cantou este acreditar. As palavras de dom Fernando Panico, bispo de Crato, na celebração de abertura confirmaram este acreditar, proclamando: as CEBs são o jeito da Igreja ser. As CEBs são o jeito “normal” da Igreja ser. Jeito normal de o povo de Deus responder no hoje à proposta de Jesus: ser comunidade a serviço da vida.
Ao ouvir a proclamação desta boa noticia, o ventre do povo que veio em romaria para Juazeiro do Norte ficou de novo grávido deste sonho, desta utopia. A esperança foi fortalecida. A perseverança e a resistência na luta foram confirmadas. O compromisso com a justiça a serviço do bem-viver foi assumido.
E a alegria estourou como fogos a vista e do meio da alegria escutamos a memória da voz querida de dom Helder Câmara, a se fazer ouvir: Não deixem a profecia cair! Não deixem a profecia cair!
A profecia não caiu. Ecoou nas palavras do índio Anastácio: “Roubaram nossos frutos, arrancaram nossas folhas, cortaram nossos galhos, queimaram nossos troncos, mas não deixamos arrancar nossas raízes.” Raízes indígenas e quilombolas que afundam na memória dos ancestrais, no sonho de viver em terras demarcadas, livres para dançar, celebrar e festejar a terra que é mãe.
Emergiu a memória do padre Ibiapina, que já incentivava a construção de cisternas de pedra e cal e o plantio de árvores frutíferas, para conviver com a realidade do semiárido. Reanimava assim a esperança e a dignidade do povo sertanejo. O protagonismo da beata Maria Araújo canalizou os desejos mais profundos de vida e vida em abundância, o que incomodou os grandes e a hierarquia eclesiástica. O padre Cícero e o beato Zé Lourenço continuaram acolhendo os excluídos no mesmo espirito de Ibiapina. Organizaram a comunidade do Caldeirão movida pela fé, trabalho, fartura e liberdade. Esta forma de convivência com o semiárido tem continuidade nas CEBs, nas pastorais e entidades comprometidas com os pobres.
A profecia ecoou na análise de conjuntura, que levou a constatar que o Brasil ainda precisa reconhecer que no campo e na cidade, não basta realizar grandes projetos. O grande capital prioriza o agro e hidronegócio e as mineradoras, continuando a expulsar do campo para concentrar as pessoas nas cidades, tornando-as objeto de manipulação e exploração, de concepções dominadoras e produtoras de profundas injustiças. O povo continua sendo despojado de sua dignidade: seus filhos e filhas definham no mercado das drogas e no tráfico de pessoas; é destituído de seus direitos à saúde, educação, moradia, lazer; a juventude é exterminada, obscurecendo a possibilidade de se projetar no futuro por falta de oportunidades; ainda existem preconceitos e outras violências marcam as relações de etnia, cor, idade, gênero, religião. Percebemos que transformar os cidadãos e cidadãs em consumidores é ameaça para o “Bem Viver”.
Ranchos (miniplenários) e chapéus (grupos) tornaram-se espaços de partilha das experiências de busca para compreender a sociedade que é o chão onde as CEBs labutam e vivem.
E nos passos de padre Cicero, as CEBs se tornaram romeiras nas veredas do Cariri, conhecendo realidades e comunidades; vivenciando a firmeza dos mártires e profetas; experimentando a partilha e a festa do jeito que o povo nordestino sabe fazer.
A sabedoria dos patriarcas e das matriarcas nos acompanhou resgatando a memória e orando: “Só Deus é grande”, “Amai-vos uns aos outros”.
A grandeza de Deus se revela nos romeiros, povo sofrido que ao assumir a organização da romaria, na prática da solidariedade, na reza e no canto dos benditos se torna protagonista e ressignifica o espaço da vida diária.
O amor é manifestado na profecia da mulher que no acariciar, no amassar o pão, na liderança e revolução carrega em seu ventre nossa libertação; na profecia que por amor à justiça se torna ecumênica; em Jesus de Nazaré que por primeiro viveu a justiça e a profecia a serviço da vida e nos desafia a sermos CEBs Romeiras do Reino no campo e na cidade.
A vivência comunitária no terreiro do semiárido renovou nosso acreditar. Exultamos de alegria como as crianças que saltaram de alegria no ventre das mães vislumbrando o novo. O Reino se fez presente no meio de nós. Seus sinais estão presentes na irmandade: oramos e refletimos, reavivamos à nossa frente rostos de mártires e profetas da caminhada, refletimos e debatemos, formamos a mesma fila para comer juntos a gostosa comida do Cariri, à mesma pia lavamos nossos pratos. Na circularidade do serviço, do canto, do testemunho reafirmamos o compromisso de ser CEBs: Romeiras do Reino, profetas da justiça que lutam pela vida, a serviço do bem-viver, sementes do Reino e da sua Justiça, comunidades profetas de esperança e da alegria do Evangelho.
Romeiros e romeiras sempre voltam para seu chão, repletos de fé e esperança. Nós também voltamos como romeiros e romeiras grávidos da utopia do Reino que é das CEBs. Voltamos para nosso chão, com uma mensagem do papa Francisco, bispo de Roma e Primaz na Unidade. Dele recebemos reconhecimento, encorajamento, convite a continuarmos com pisada firme a caminhada de sermos Igreja Romeira da justiça e profecia a serviço da vida.
Juntamo-nos à voz de Maria que louvou ao Deus da vida que realiza suas maravilhas nos humilhados. Unamos nossas vozes á sua para com ela derrubar os poderosos de seus tronos e elevar os humildes, despedir os ricos de mãos vazias e encher de fartura a mesa dos empobrecidos.
Irmãs e irmãos, vos abraçamos com amorosidade. Amém, Axê, Auerê, Aleluia!

Fonte: http://www.pjr.org.br/2013/index.php/somosigreja/386-carta-final-do-13-intereclesial-de-comunidades-eclesiais-de-base-do-brasil-ao-povo-de-deus

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Igreja Catedral de Petrolina fechará para reforma.

 Igreja Catedral do Sagrado Coração de Jesus localizada no Centro da cidade de Petrolina - PE, deverá ficar fechada por um ano, para a realização de reformas, com início previsto para o dia 07, terça-feira. Será realizada uma restauração geral na parte interna e externa da igreja, com a mudança nas instalações hidráulicas, elétricas e do piso, além de pintura e outros reparos.como ganhar dinheiro com adsense

Apresentando problemas na sua infra estrutura a Catedral deverá ficar fechada por um ano, para a realização de reformas, com início previsto para o dia 07( terça-feira), dentre as obras acontecerá mudanças nas instalações hidráulicas, elétricas e piso, além de pintura e outros reparos.
A Igreja Catedral do Sagrado Coração de Jesus localizada no Centro da cidade de Petrolina - PE, deverá ficar fechada por um ano, para a realização de reformas, com início previsto para o dia 07, terça-feira. Será realizada uma restauração geral na parte interna e externa da igreja, com a mudança nas instalações hidráulicas, elétricas e do piso, além de pintura e outros reparos.como ganhar dinheiro com adsense


As missas serão realizadas na Igreja Nossa Senhora Rainha dos Anjos (Matriz), ou em outras paróquias da cidade."Agora será uma obra grande que vai demorar um pouco para ser concluída, por conta dos cuidados que devemos ter para preservar os detalhes históricos da igreja. Queremos colocar produtos de boa qualidade e contamos com ajuda e generosidade de todos os fiéis”. Explica D. Manoel Bispo Diocesano.


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